sexta-feira, novembro 28, 2008

O banqueiro João Rendeiro, que levou o BPP à quase falência, é o mesmo que dirige um consórcio que ensina "boas práticas" de gestão escolar.


Estão a ver quem é João Rendeiro? O presidente do Banco Privado Português, aquele banco que tem 3000 clientes e que gere apenas grandes fortunas? O tal banco que está em processo de quase falência e que o Governo de Sócrates se prepara para salvar? Pois o banqueiro, para além de afirmar que vota habitualmente no PS, é ainda funcionário do Ministério da Economia, em licença sem vencimento. Não é que o banqueiro anda a ensinar às escolas públicas as técnicas de gestão que levaram o BPP ao estado que todos conhecemos? É verdade! Criou e dirige uma organização (EPIS), com o apoio do ME e de grandes empresas públicas e privadas que dá formação aos PCEs e conselhos executivos sobre as técnicas e formas de gestão e de organização "modernaças". Custa a acreditar, não é verdade? Mas é verdade. E conta com o apoio do ME. E assim vai o processo de mercadorização da escola pública. A divisão da carreira em duas categorias e o modelo burocrático de avaliação são apenas dois instrumentos do processo em curso de mercadorização, de destruição da profissão docente e da morte da democracia nas escolas.

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