quinta-feira, março 25, 2010

Ferreira Leite viabiliza PEC do governo criar PDF versão para impressão enviar por e-mail

O primeiro-Ministro, José Sócrates,  reuniu-se com a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, para discutir o Programa de Estabilidade e Crescimento, a 8 de março de 2010. Foto de TIAGO PETINGA/LUSA
A ainda presidente do PSD reconhece que abstenção ao PEC contraria a opinião da maioria dos membros da Comissão Política Nacional do partido. Haverá disciplina de voto na bancada do PSD.

A presidente do PSD anunciou que a bancada do seu partido vai abster-se na votação do projecto de resolução do PS sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento, salientando que o texto do projecto foi alterado, de acordo com as reivindicações do partido.

"Nós não nos vamos solidarizar com nenhuma das medidas que estão contidas no PEC, apenas nos solidarizamos com o objectivo que é a consolidação orçamental, algo que sempre defendemos e que sabemos que é essencial", disse a ex-ministra das Finanças.

"Por outro lado", prosseguiu, "conseguimos introduzir um ponto que o PSD sempre considerou altamente relevante, que é o não compromisso com os grandes investimentos públicos desde que eles possam provocar agravamentos no endividamento e não proporcionem uma maior competitividade à economia", assinalou.

Segundo Manuela Ferreira Leite, este ponto "pode ser algo de uma importância e de uma consequência enorme para o futuro dos portugueses e isso ficar-se-á a dever ao PSD".

Haverá disciplina de voto para todos os deputados do partido nesta votação, que será feita esta quinta na Assembleia da República.

Ferreira Leite disse que fez diligências, sem sucesso, para que o debate sobre o PEC e a votação do projecto do PS fossem adiados para depois das directas desta sexta feira que elegerão o novo presidente do PSD.

A ainda presidente do partido disse que não é a primeira vez que contraria a opinião da maioria dos membros da Comissão Política Nacional, reconhecendo que a abstenção é minoritária na comissão.

Na reunião do grupo parlamentar social democrata, segundo a agência Lusa, houve divisões quanto ao sentido de voto que o PSD deveria assumir. Segundo alguns deputados, a maioria defendeu o voto contra, mas outros contestam esta decisão.

Esquerda.net

Comentário:

Aos trabalhadores, aos cidadãos, ao povo deste país, só lhes resta uma solução - guerra total ao PEC e ao bloco central PS/PSD. Guerra total a Sócrates e à sua cloaca governamental. É esta gentalha que está a arruinar Portugal e a atirar o povo para a miséria. Os ricos e os poderosos continuam cada vez mais ricos e poderosos e não são beliscados. Os mais pobres, a classe média, são sempre os mais sacrificados mais uma vez. Afinal a crise não é para todos. É preciso que os trabalhadores saiam à rua aos milhões e correr com a canalha que nos desgoverna, se necessário for expulsando-os do poder através da violência revolucionária. Sempre foi assim na História. Quando os explorados não aguentam ser mais explorados, enganados e vilipendiados levantam-se e correm com os exploradores do poder. É o que tem de acontecer mais uma vez em Portugal - uma nova revolução social que faça História e imponha a esperança, a dignidade e a justiça social. Força Cidadãos! Levantem-se e lutem com vigor contra a "tirania democrática" que nos oprime. Só têm um mundo a ganhar.



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