domingo, março 20, 2011

Manifestação anti-portagens começou com mais de uma centena de automóveis e motos em Portimão

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filipe antunes Ver Fotos »
Protestos contra as portagens na Via do Infante

Mais de de uma centena de automóveis e motos juntaram-se esta tarde, por volta das 15h00, junto ao Pavilão Arena, em Portimão, num dos locais de concentração para a partida da marcha lenta anti-portagens, que esta tarde vai percorrer a Via do Infante.
Um dos participantes que se juntou ao grupo em Portimão é o presidente da Câmara local, o socialista Manuel da Luz.

Ao que o barlavento.online apurou, de Faro também partirá o social-democrata Macário Correia, presidente da Câmara da capital algarvia.

João Vasconcelos, dirigente da Comissão de Utentes da Via do Infante, que organiza a marcha lenta, voltou a reafirmar que se prepara nova manifestação, no dia 8 de abril, na ponte internacional do Guadiana.

Com este protesto, os grupos anti-portagem querem chamar a atenção dos Andaluzes para o custo acrescido que terá uma viagem no Algarve.

Apelidada de Marcha do Guadiana, a iniciativa irá desenrolar-se entre os concelhos de Castro Marim e Vila Real de Santo António, estendendo-se até Espanha.

Da mesma forma, e no dia marcado para a introdução de portagens, a 15 de abril, fonte da Comissão de Utentes ameaça que podem vir a ser tomadas «ações» mais radicais.

«Tudo está em aberto e os protestos não irão terminar mesmo que as portagens comecem a ser cobradas», garantiu também o líder da comissão de utentes João Vasconcelos.

Para reunir o maior número de participantes, a organização preparou quatro pontos de partida: Parque das Feiras de Portimão (15h00), Parque das Cidades de Faro (15h00), Castro Marim/EN125 (15h00) e Vale Paraíso (15h30).

De acordo com a convocatória, assinada pelos dois movimentos, quem protesta irá «circular pela Via do Infante, devendo chegar pelas 16 horas ao nó da A2, prosseguindo a marcha durante a tarde entre os nós da Guia e de Boliqueime.

Apesar de o objetivo não ser o bloqueio da via, nem infringir as velocidades mínimas de circulação em autoestrada (50 quilómetros/hora), os organizadores não negam que a acumulação de viaturas naquele trajeto venha a congestionar ou até parar o trânsito.
19 de Março de 2011 | 15:24
barlavento

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