sexta-feira, agosto 19, 2011

Krugman: “Grécia, Irlanda e Portugal serão palco de uma reestruturação de dívida”

Nobel da Economia defende que Portugal faz parte dos países “estão, provavelmente, insolventes e onde terá de haver uma reestruturação da dívida”. Krugman defende a emissão de obrigações europeias que permitam que os países não sejam sujeitos a “ataques especulativos”.
Para o Nobel da Economia, é necessária uma “operação centralizada” a nível europeu para responder à crise, sendo que a emissão de obrigações europeias evitaria que os países que recorrem a empréstimos fossem “ sujeitos a ataques especulativos”. Foto de Center for American Progress.
Para o Nobel da Economia, é necessária uma “operação centralizada” a nível europeu para responder à crise, sendo que a emissão de obrigações europeias evitaria que os países que recorrem a empréstimos fossem “ sujeitos a ataques especulativos”. Foto de Center for American Progress.
Em entrevista à Bloomberg, Paul Krugman sustentou que "há países que provavelmente podem sobreviver à crise, mesmo que vivam tempos muito difíceis, desde que não haja pânico”, referindo-se a Espanha e a Itália, e que “depois há aqueles que estão, provavelmente, insolventes e onde terá de haver uma reestruturação da dívida - casos de Grécia, Portugal, Irlanda."
Para o Nobel da Economia, é necessária uma “operação centralizada” a nível europeu para responder à crise, sendo que a emissão de obrigações europeias evitaria que os países que recorrem a empréstimos fossem “ sujeitos a ataques especulativos”.
Krugman defende que o BCE precisa de uma política monetária "muito mais expansionista", na medida em que o risco de uma recessão global é já "superior a um em três", sublinhando que "mesmo os ‘players' alegadamente fortes estão a abrandar", citando os casos francês, alemão, norte-americano e chinês.
O Nobel da Economia não descarta a possibilidade de a Itália ter de sair do euro, sendo que essa hipótese “assustadora” tem probabilidade de acontecer de 10%. No caso grego, a probabilidade dispara para mais de 50%.
Esquerda.net

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