sexta-feira, setembro 21, 2012

CUVI exige a demissão do Governo se este não suspender as portagens na A22

  A Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) juntou à exigência de suspensão imediata das portagens a da demissão do Governo, caso este não volte atrás com a decisão de cobrar portagens na A22. Num comunicado enviado às redações, a plataforma anti-portagens promete intensificar a luta e congratulou-se pelas posições de várias personalidades da região que também vieram recentemente a público exigir que a suspensão da cobrança de taxas nesta estrada.
«Perante um panorama tão negro a viver-se no Algarve, a Comissão de Utentes exige a suspensão imediata das portagens na Via do Infante. Se o governo persistir na sua arrogância e teimosia, então exige-se a sua demissão imediata! Não podemos permitir que a nossa região continue a ser destruída. O Primeiro-Ministro, o Ministro da Economia e todo o governo faziam um grande favor aos algarvios e ao Algarve se apresentassem a sua demissão imediatamente», lê-se no documento.
«A Comissão de Utentes vai continuar a luta pela abolição das portagens na A22 e congratula-se com as posições tomadas a favor da sua suspensão, pelo Presidente do Turismo do Algarve e pelos dirigentes das associações empresariais AHETA e NERA. Não deixa de ser lamentável a posição da AMAL, que apenas reivindica, de forma tímida, a continuação das isenções. E os deputados do PS, PSD e CDS, eleitos pelo Algarve, continuam vergonhosamente calados. Chegou o momento de fazer escolhas claras!», defendeu a CUVI.
A plataforma anunciou que além de «algumas ações surpresa pela abolição das portagens nos próximos dias», vai organizar «uma manifestação e uma vigília junto ao Teatro Municipal de Faro, no próximo dia 1 de Outubro (1º dia sem isenções), a partir das 18.00 horas». «Seguidamente terá lugar uma marcha até ao Fórum Algarve», acrescentou.
A CUVI apelou «a todos os utentes e demais cidadãos para que boicotem em massa a Via do Infante e protestem vivamente contra a destruição do Algarve e das suas vidas, incorporando-se nestas acções anti-portagens».

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