quinta-feira, junho 18, 2015

III Conferência Nacional do Bloco tem lugar este domingo

Bloquistas debatem projeto de Programa Eleitoral para as próximas legislativas. A iniciativa, aberta a todos/as os/as que estejam interessados/as nos debates, terá lugar no Auditório da Universidade de Coimbra.
Sob o lema “Recuperar o que é nosso, doa a quem doer”, a III Conferência Nacional do Bloco de Esquerda realiza-se este domingo, dia 21 de junho, no Auditório da Universidade de Coimbra, com o objetivo de promover o debate e de elaborar recomendações à Mesa Nacional sobre o Programa Eleitoral para as próximas eleições legislativas.
Durante a fase preparatória da Conferência, foram aceites propostas de recomendação ao projeto de Programa Eleitoral, artigos de opinião e outros contributos, compilados no Boletim da Conferência, ao qual podes aceder aqui.
Tal como estipula o Regimento, a Conferência será constituída pelas/os as/os aderentes no pleno exercício dos seus direitos estatutários. Para além das/os conferencistas, podem participar todos/as os que estejam interessados/as nos debates. A inscrição é fundamental para assistir à Conferência.
A credenciação das/os conferencistas terá lugar a partir das 10h e os trabalhos têm início às 11h.
Consulta o horário dos trabalhos:
- Início da credenciação (10);- Início dos trabalhos e eleição da Mesa da Conferência (Domingo 11h00m);
- Alocução de abertura da Conferência (11h15m);
-
Apresentação do projeto de Programa Eleitoral (11h30m);
- Votações (17h00m);
- Sessão de Encerramento (17h30m).

Todos os documentos para a III Conferência Nacional do Bloco de Esquerda podem ser encontrados no site do Bloco de Esquerda.
Esquerda.net

sábado, junho 13, 2015

“Governo já votou mais austeridade para os próximos anos”

“Em 2011, antes das eleições, Pedro Passos Coelho dizia que nunca ia cortar subsídios de férias nem no 13.º mês e foi a primeira coisa que fez quando chegou ao Governo”, lembrou neste sábado a porta-voz do Bloco, salientando que a maioria PSD/CDS “votou no parlamento uma proposta que corta 600 milhões de euros nas pensões”.
Catarina Martins lembrou que a maioria PSD/CDS “votou no parlamento uma proposta que corta 600 milhões de euros nas pensões”
Catarina Martins, acompanhada pela deputada Helena Pinto, visitou neste sábado, 13 de junho, a Feira Nacional da Agricultura, em Santarém.
Questionada pelos jornalistas sobre a aparente discrepância entre as exigências da troika, que quer mais cortes de salários e pensões em Portugal, e a declaração de Passos Coelho, de que não prevê novas medidas de austeridade, Catarina Martins afirmou:
“Temos registado muitas discrepâncias entre o que o primeiro-ministro diz e o que primeiro-ministro faz”, recordando que o chefe do Governo PSD/CDS-PP “diz que não quer novas medidas de austeridade, mas votou no parlamento uma proposta que corta 600 milhões de euros nas pensões”.
Lembrando as promessas de Passos Coelho em 2011, antes das eleições, e o contrário que fez assim que chegou ao governo, Catarina Martins disse que “nesta altura só é enganado quem quer”, relembrou “o que o próprio Governo já votou de [medidas de] austeridade para os próximos anos” e voltou a sublinhar o compromisso de cortar 600 milhões de euros, que “não é a melhor forma para se dizer que não há mais austeridade”.
A porta-voz do Bloco falou também sobre agricultura, criticando que “temos os apoios europeus a serem distribuídos sempre pelos mesmos grandes produtores e muitos entraves à organização dos pequenos produtores e à capacidade dos pequenos produtores receberem esses apoios”.
Catarina Martins falou também da grande distribuição, considerando que “a grande distribuição tem uma política de relacionamento com a agricultura, para com os produtores, que esmaga os preços e esmaga a possibilidade da produção agrícola no nosso país”.
“É essencial regular os preços para que os agricultores tenham condições para venderem aquilo que produzem”, afirmou ainda Catarina Martins apontando que “neste momento é muito importante pôr a grande distribuição no lugar, no sentido que a grande distribuição não seja um instrumento para levar à falência os agricultores portugueses, como tem sido até agora”.
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