segunda-feira, fevereiro 28, 2011

“Não podemos aceitar continuar a cair no abismo”

O Bloco de Esquerda esteve hoje, no dia em que faz 12 anos, junto de mais de 80 centros de emprego, para explicar a moção de censura ao Governo e mobilizar na resposta à crise que o país está a viver, o desemprego e a precariedade.
Francisco Louçã junto ao Centro de Emprego de Loures - Foto de Paulete Matos
“Hoje, que é o 12º aniversário da existência do Bloco de Esquerda, estamos presentes nos centros de emprego, em mais de 80 localidades, para mobilizar na resposta à crise que o país está a viver, à instabilidade que todos os dias estamos a viver, que é o desemprego. Desemprego de jovens qualificados, trabalho precário, trabalho temporário, um desastre económico e social que resume bem as dificuldades do nosso país”, declarou Francisco Louçã, junto ao Centro de Emprego de Loures.
O coordenador da comissão política do Bloco de Esquerda salientou também que “as pessoas sentem que é preciso sair desta podridão, desta política pantanosa onde não há soluções, mas sim irresponsabilidade e, nesse sentido, a moção de censura ao Governo faz um caminho de resposta ao país”.
Louçã sublinhou ainda que “com esta moção aquilo que o Bloco diz ao país é que não desiste e vai em frente, que dá o corpo à luta. É assim que é preciso nos momentos difíceis. Política mesquinha é esta tentativa do PSD manter a situação a pior possível”.

Em 12 de Março, os professores e educadores estarão em luta na defesa da Qualidade na Educação e no Ensino, das condições de trabalho nas escolas, do emprego, dos salários, dos direitos e, de uma forma geral, da Escola Pública.

Protesto e luta
E SAIR À RUA EM PROTESTO E EXIGÊNCIA
Os professores, educadores e investigadores, assumindo as suas responsabilidades no sistema e nas escolas e tendo em conta as consequências imediatas das medidas em curso no exercício da sua profissão e no próprio emprego – recordando-se que entre 30.000 e 40.000 horários de trabalho serão eliminados nas escolas até Setembro próximo – no dia 12 de Março voltarão a um dos espaços mais simbólicos do seu protesto e da sua luta: o Campo Pequeno.

Da internet à Praça Tahrir

No início as manifestações juntavam mil a três mil pessoas. Surge contudo um imprevisto. "De repente houve uma revolução na Tunísia. Passou a haver a percepção de que afinal era possível". Entrevista com Ahmed Maher e Mohammed Adel, activistas do Movimento 6 de Abril, no Cairo.
Ahmed Maher e Mohammed Adel, activistas do Movimento 6 de Abril - Foto de Nelson Peralta
Ahmed Maher e Mohammed Adel, activistas do Movimento 6 de Abril - Foto de Nelson Peralta
O Egipto fervilha. O ditador caiu mas muitos dos seus antigos governantes mantém-se no poder e o exército conduz a transição. No meio deste processo entrevistamos activistas do Movimento 6 de Abril, um dos movimentos na base da agitação popular no Egipto.
A cada minuto o telemóvel toca. Ahmed Maher, engenheiro civil de 30 anos, vai rejeitando as chamadas durante a conversa. Por vezes interrompe por algum telefonema mais importante. Este é o retrato do ritmo frenético que se vive no Egipto e da importância que as novas tecnologias de comunicação tiveram na revolução. Ahmed faz parte de uma geração que não via grande perspectiva de futuro no país e que é movida por uma enorme vontade de mudança.
Uma greve geral que começou na internet
Em 2005 começaram a surgir vários movimentos da juventude pela mudança. Ahmed contactava regularmente com os comités locais de trabalhadores e escrevia online sobre as condições de trabalho, as greves e as lutas que encontrava. Foi um dos activistas que convocou um greve geral nos grupos do Facebook. A iniciativa teve um sucesso ímpar, a cada dia aderiam três mil pessoas. "Antes usava o Yahoo!Grupos e o blogger. O facebook era novo e popular e, acima de tudo, era a única destas ferramentas imune ao controlo governamental. Passou assim a ser a nossa ferramenta", relata. Mas não esquece a preciosa ajuda do Ministro do Interior que fez uma declaração sobre o movimento. Esse ataque governamental tornou a iniciativa imensamente mais conhecida do que aquilo que as acções do próprio grupo tinham conseguido até então.
O apelo surtiu efeito e a greve geral realizou-se a 6 de Abril de 2008 com um enorme sucesso. A luta iniciada na internet tinha passado para o mundo real. Na sequência do protesto, vários membros do grupo são presos e uma activista espancada mas a agitação social permaneceu. "É um movimento jovem que fala a mesma linguagem dos jovens. Usa o facebook, o twitter, as SMS. O protesto não é tradicional, os jovens vão para a rua cantar, fazem conferências e festas na rua. Tiraram membros da internet para o mundo real. Todos queriam conhecer a cara uns dos outros e para nos organizarmos era preciso esse contacto". É assim que Ahmed retrata a evolução do movimento. As suas actividades levaram a que em Julho desse ano tivesse sido preso. Durante essas duas semanas sentiu uma intensa tortura psicológica.
Da Tunísia ao Egipto, foi possível!
No início as manifestações juntavam mil a três mil pessoas. Surge contudo um imprevisto. "De repente houve uma revolução na Tunísia. Passou a haver a percepção de que afinal era possível". A partir daí a participação nas manifestações foi crescendo, até à revolução. Estava em curso um protesto no facebook, organizado por vários movimentos, contra o Ministro do Interior. Mas o que começou como uma luta contra as políticas de repressão, tornou-se quase inadvertidamente numa contestação a todo o regime de Mubarak.
Em Dezembro passado criaram o Movimento 6 de Abril, com um grupo facebook que juntava ainda mais pessoas que o anterior grupo da greve geral. A partir de 15 de Janeiro realizaram reuniões diárias de cinco horas onde desenharam mapas das ruas. Na internet publicaram os pontos, cinco no Cairo e dois em Alexandria, de onde partiriam as marchas para a concentração, no caso da capital na Praça Tahrir. Contudo, não se limitaram a esperar. Duas horas antes do inicio do protesto foram para os bairros pobres apelar à participação. A polícia já estava à sua espera nos locais marcados, mas não esperava que cada marcha juntasse mais de 20 mil pessoas. Ao verem a polícia a retirar perante a imensidão de gente perceberam que o protesto ia ser bastante eficaz. Perceberam que estavam perante uma revolução quando viram milhares e milhares de egípcios de todas as idades a juntarem-se em Tahrir. Nesse dia, 25 de Janeiro de 2011, ocuparam a praça onde ainda hoje continuam. Durante a noite a polícia atacou com violência, muitos membros foram presos. Milhares estavam em fuga procurando esconderijo nas áreas pobres. Este foi um ponto de viragem. "A partir daqui todas as pessoas passaram a agir sozinhas, sem a organização. Todos queriam participar". Pelo meio o regime ainda cortou a internet e as ligações telefónicas mas era demasiado tarde, Mubarak caía 18 dias depois.
Uma prioridade: a democracia
Para Ahmed Maher "as exigências políticas, sociais e económicas são apenas uma", não se tratam de coisas diferentes. Desconfia da ordem vigente, "não tenho ideia do que o exército quer. Os movimentos pediram muitas medidas mas o exército ignorou" explica, referindo que a táctica dos militares é ir adiando os assuntos de reunião em reunião sem qualquer decisão. Não se sente representado nas actuais forças políticas e pede que se criem "novos partidos e novas organizações".
Mohammed Adel, também activista do movimento 6 de Abril e prestes a entrar para o serviço militar, junta-se à conversa enquanto espera a ida para uma importante manifestação que os aguarda a minutos e metros de distância. Ambos têm bem definidas as suas prioridades políticas para o momento. Todas passam pela democratização do Egipto.
Em primeiro pretendem uma mudança imediata do governo que continua com muitos membros do anterior governo de Mubarak e com vários tecnocratas fiéis ao regime. Querem que o exército deixe de comandar o período de transição, defendendo que esse papel passe a ser desempenhado interinamente por um Conselho Presidencial composto por dois juízes e um militar. A abolição da lei de emergência e a libertação dos presos políticos é outra das suas exigências imediatas. Pedem ainda a dissolução do NDP, o partido do regime, assim como dos seus mecanismos de dominação. Por fim, pedem uma reorganização do Ministério do Interior.
E com isto partiram para a Praça Tahrir. Tinham uma revolução para concluir.

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Kadafi já não controla metade da Líbia

Bengazi, Tobruk e outras cidades estão nas mãos da população armada. Kadafi usa mercenários para impor o terror em Tripoli. Oficias da força aérea terão sido executados por se recusarem a metralhar civis.
Manifestação de solidariedade na Malásia. EPA/SHAMSHAHRIN SHAMSUDIN

Os primeiros repórteres a chegar às principais cidades do leste da Líbia, a região da Cirenaica, confirmaram que o coronel Kadafi perdeu o controlo de metade do país e luta para manter-se no poder na capital, Tripoli, e nas cidades vizinhas.
O correspondente do Guardian, o primeiro a chegar a Bengazi, descreve uma cidade controlada pela população armada e por militares que passaram para o seu lado. Os escombros do principal quartel da cidade testemunham o violentíssimo combate travado quando a população o tomou de assalto. Indignada, a população organizou-se para o assalto depois de um funeral que passava na rua ter sido atacado por soldados ou mercenários que estavam no quartel.
A queda do quartel e a destruição e saque da residência de Kadafi na cidade simbolizam a derrocada do poder na segunda cidade do país, de cerca de um milhão de habitantes, onde ficam as sedes das empresas petrolíferas. Martin Chulov, do Guardian, ouviu também oficiais do exército que afirmam que se decidiram a apoiar a revolta contra Kadafi porque este ordenou ataques da aviação contra os manifestantes, e por estar a usar mercenários para reprimir a população.
Jactos contra civis
O uso da aviação contra civis desarmados é, aliás, a marca mais espantosa da sanha assassina da ditadura. Na quarta-feira, um avião despenhou-se perto de Bengazi e os dois pilotos saltaram de pára-quedas por se recusarem a bombardear a cidade. A pista da base aérea de Bengazi foi destruída por um bombardeamento de aviões fiéis a Kadafi, quando este temeu que as forças pró-revolta se apoderassem dos aviões desta base. Há notícias não confirmadas de que 17 oficiais da força aérea terão sido executados por se terem recusado a bombardear civis.
A cidade de Tobruk, a 140 km da fronteira do Egipto também está em mãos de revoltosos. A correspondente do El País relata que desde dia 18 a cidade é controlada pela população em armas. A jornalista Nuria Tesón diz que os habitantes da cidade começaram a formar comités populares para organizar os serviços públicos. O mesmo acontece em Musaid, na frontera com o Egipto, e em Derna.
Ruas de Tripoli desertas
Os relatos que chegam de Tripoli falam de uma cidade na sua maior parte deserta, com forças pró-Kadafi patrulhando as ruas. Uma testemunha disse que muitos moradores esperam que manifestantes e soldados revoltosos cheguem do leste do país para ajudá-los.
O governo enviou um SMS convocando funcionários e outros trabalhadores às suas actividades, mas muitas pessoas têm medo de sair à rua. Um morador de Tripoli, citado pela BBC, disse: “Espero que os moradores não compareçam ao trabalho – esta pode ser uma forma de protesto pacífico. Ficaremos todos em casa por período indefinido”.
Dois navios de guerra estarão em posição frente à cidade, e um morador disse à BBC que médicos viram homens armados disparando em pessoas em hospitais.
Obama fala pela primeira vez
O presidente norte-americano Barack Obama falou pela primeira vez nesta quarta-feira sobre a situação na Líbia, e acusou as autoridades de violarem "as normas internacionais e a decência" e defendeu que os direitos humanos não são negociáveis e devem ser respeitados "em todos os países". Mas evitou pedir a renúncia de Kadafi.
Obama sublinhou que "como qualquer governo, o líbio tem a responsabilidade de travar a violência" e disse ainda que de todas as partes do mundo, Norte e Sul, Este e Oeste, "ouviram-se vozes a apoiar o povo líbio". Disse ainda que a sua equipa de segurança nacional irá trabalhar no sentido de preparar opções para lidar com a crise.
Em Bruxelas, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, condenou "as violações brutais e em massa dos direitos humanos" e considerou que os responsáveis pela violência deverão responder pelos seus actos. Mas não anunciou nenhuma medida concreta contra o regime de Tripoli.

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Líbia: a revolução que se segue no mundo árabe?

Esta segunda-feira a Líbia viveu o seu oitavo dia de revolta com várias cidades a serem tomadas pelos manifestantes com a ajuda de deserções no exército. Em Tripoli o regime de Kadhafi respondeu com um massacre, há pelo menos 400 mortos. Violência extrema já foi condenada internacionalmente, ditador líbio é acusado de genocídio.
Líbia: a revolução que se segue no mundo árabe?
O mundo árabe está em convulsão sucessiva e a receita para a revolta tem sido comum: mensagens através do Facebook, Twitter e SMS. Quando os protestos rebentam no meio da cidade, os presidentes começam a tremer. Foi assim na Praça do Palácio, na Tunísia, na Praça Tahrir, no Egipto, e na Praça Pérola, no Bahrain. Agora, os líbios querem o mesmo.
Esta segunda-feira, várias cidades deste país, como Benghazi e Syrte caíram nas mãos dos manifestantes, aproveitando a deserção de muitos membros do exército. Segundo a presidente da Federação Internacional das Ligas de Direitos Humanos, Suhayr Belhassen, “os militares juntaram-se ao levantamento contra Muammar Kadhafi”, cita a France Presse.
No centro de Tripoli vários edifícios do governo foram incendiados esta madrugada por manifestantes que exigem o fim do regime, noticiou a televisão árabe Al-Arabiya.
De acordo com várias ONG, os confrontos entre a população e as forças de segurança, entretanto enviadas, já provocaram entre 300 a 400 mortos. Uns atacam com paus e pedras, enquanto os outros optam pela lei da bala. Contudo, Tripoli ainda consegue ser um bastião da resistência pró-Kadhafi. Um grupo de manifestantes tentou dirigir-se para a Praça Verde, no centro de Tripoli, mas os militares conseguiram afastá-los do objectivo ao atingi-los com gás lacrimogéneo. Só que ninguém sabe por quanto tempo é que será possível manter o bastião da cidade inviolável.
Esta segunda-feira, a situação na capital era de máxima tensão. De acordo com as agências noticiosas encontravam-se vários cadáveres espalhados pelas ruas da cidade e ouviam-se tiros em muitos bairros da capital – a estação de televisão Al Jazira noticiou ainda que avião e um helicóptero militares sobrevoaram a capital líbia e dispararam indiscriminadamente contra os manifestantes.
Os ataques começaram pouco depois de todas as comunicações telefónicas terem sido cortadas e menos de uma hora após a televisão líbia ter transmitido uma mensagem “urgente”, alegadamente emitida do comando das Forças Armadas. Nesta mensagem, foi anunciado o início de uma operação contra os “autores dos actos de destruição e sabotagem” e dirigido um pedido à população líbia para que colaborasse com as forças de segurança em todo o país.
A AFP cita um habitante que qualificou de “massacre” os ataques que viu em Tajoura, um dos bairros dos arredores de Tripoli, ao passo que uma outra testemunha diz ter presenciado a descida de um helicóptero de mercenários africanos em Fachloum, também nos subúrbios da capital.
Sabe-se também que dois pilotos líbios desviaram os seus aviões para Malta, para onde fugiram depois de terem recebido ordens para bombardear os locais dos protestos, adiantaram à Reuters responsáveis do Governo maltês. Os dois pilotos, ambos coronéis, descolaram de uma base aérea junto a Trípoli e um deles já pediu asilo político em Malta.
A violência já causou também algumas demissões no interior do Governo. O ministro da Justiça, Mustafa Mohamed Abud Al Jeleil, demitiu-se em protesto contra o "uso excessivo de violência" das forças de segurança contra os manifestantes, avançou o jornal privado "Quryna". Pouco antes tinham sido noticiadas as demissões de três diplomatas líbios, todos eles também em reacção à dura repressão das manifestações pró-democracia – entre eles o enviado líbio à Liga Árabe, Abdel Moneim al-Honi, que anunciou ir juntar-se "à revolução" e o embaixador da Líbia na Índia, Ali al-Essawi, o qual justificou a sua demissão como um "protesto" contra a violenta acção das autoridades.
Kadhafi acusado de "genocídio"
O embaixador da Líbia na ONU classificou como "genocídio" a repressão do regime contra os manifestantes e pediu à comunidade internacional para não dar asilo a Kadhafi. Também os 27 países da União Europeia condenaram esta segunda-feira, numa declaração conjunta, a repressão das manifestações na Líbia e pediram que seja posto “imediatamente” um fim à violência no país.
Cada vez mais vozes se juntam às críticas à acção das autoridades na repressão dos protestos: mais recentemente a do secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, o qual descreveu as reivindicações dos manifestantes como "legítimas" e instou o regime de Kadhafi a pôr termo à repressão violenta das manifestações. "Estamos perante novas circunstâncias na região, e estas circunstâncias exigem conversações e não o confronto", sublinhou Moussa, expressando a "profunda preocupação" da Liga Árabe com o que se passa na Líbia. A Liga Árabe vai reunir-se de urgência esta terça-feira à tarde, no Cairo, para analisar a crise na Líbia.
Respondendo aos rumores que indiciavam a saída do ditador do país, Khadafi apareceu, por instantes, na televisão estatal para desafiar os manifestantes e dizer "estou em Trípoli, não na Venezuela", adiantou a estação de televisão Al Arabiya.
Entretanto, o Governo português enviou um avião C130 para retirar os portugueses que vivem neste país do Norte de África.
Na Líbia, as forças leais a Kadhafi defendem a todo o custo a capital Tripoli. No Bahrain há esta terça-feira mais uma manifestação e na Argélia e Marrocos a situação continua tensa.
Esquerda.net

Jornal do Bloco: “Precariedade não é o futuro”

O Bloco lançou um jornal gratuito que irá ser distribuído por todo o Continente e Ilhas. No jornal estão explicadas as razões da moção de censura e é apresentado um programa de emergência “para tirar o país do beco sem saída para onde o governo e o capital especulativo o empurram”.
O Bloco lançou um jornal gratuito que irá ser distribuído por todo o país e ilhas. No jornal estão explicadas as razões da moção de censura e é apresentado um programa de emergência “para tirar o país do beco sem saída para onde o governo e o capital especulativo o empurram”.
No dia 28 de Fevereiro será realizada uma acção nacional de contacto com desempregados nos vários Centros de Emprego por todo o país, durante a qual irá ser distribuído este novo jornal do Bloco.
O jornal disponível aqui teve a maior tiragem de sempre de jornais do Bloco, 350 mil exemplares.
O jornal explica porque é que “com este Governo não vamos a lado nenhum” e afirma que “a precariedade não é o futuro”, disponibilizando alguns números exemplificativos do “mundo parvo dos desemprecários”.
Com este jornal o Bloco pretende contribuir para a mobilização geral de protesto contra a desemprego e a precariedade, convocando todos e todas para as manifestações da “Geração à rasca”, dia 12 de Março, e a marcada pela CGTP, dia 19 de Março, ambas em Lisboa.
Além de lembrar os lucros de 3 milhões da banca portuguesa, o jornal retrata o roubo organizado ao mais alto nível da finança, lembrando que o Banco Central Europeu empresta dinheiro aos bancos com juro de 1% e que estes, por sua vez, compram dívida pública portuguesa impondo juros acima dos 7%.
“Há alternativa”, afirma o Bloco no seu jornal que anuncia doze medidas para um programa de emergência “para tirar o país do beco sem saída para onde o governo e o capital especulativo o empurram”, como a taxação da banca, a negociação das Parcerias Público-Privadas, o fim dos falsos recibos verdes, o fim dos offshores ou a tributação das mais-valias.
Esquerda.net

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

“Não seremos complacentes com uma moção de disfarce”

Líder parlamentar afirma que moção do Bloco censura as políticas do governo, que “têm conduzido o país para uma catástrofe económica e social” e esclarece que “que todas as moções que critiquem o governo pela direita” não terão o apoio do Bloco.
O líder parlamentar do Bloco afirmou que “todas as moções que critiquem o Governo pela direita e que abram, como alternativa, uma política de extremismo e radicalismo liberal não terão o apoio do Bloco”. Foto de José Sena Goulão, Lusa.
O líder parlamentar do Bloco afirmou que “todas as moções que critiquem o Governo pela direita e que abram, como alternativa, uma política de extremismo e radicalismo liberal não terão o apoio do Bloco”. Foto de José Sena Goulão, Lusa.
José Manuel Pureza, em entrevista ao jornal SOL, afirmou que a moção de censura do Bloco tem como objectivo “contribuir para a paragem das políticas deste governo, que têm conduzido o país para uma catástrofe económica e social”.
Em resposta às alegações de que a moção do Bloco seria uma manobra táctica, o líder parlamentar clarifica que “não podemos apresentar uma moção que, por razões de mero cálculo táctico, esqueça quem são os responsáveis - todos - por essas mesmas políticas” e que “tacticismo seria ignorar que o PSD é co-responsável”. “Isto é o essencial: não queremos derrubar um governo para que as suas políticas - ou políticas ainda mais extremistas do ponto de vista liberal - tenham triunfo”, adiantou José Manuel Pureza.
“A direita fez saber que só não deita abaixo o governo para que ele arda em lume brando. Isso é que é calculismo político. O calculismo está do lado da direita”, defendeu o dirigente do Bloco.
“Esta moção já teve o mérito de trazer à tona quem está com quem”, “agora sabemos mais claramente que nunca que os apoios deste governo são a direita política e económica”, adiantou ainda.
Questionado sobre a possível apresentação de uma moção de censura do CDS composta por uma só linha, José Manuel Pureza esclareceu que o Bloco não será “complacente com uma moção de disfarce” e que “uma moção assim não é séria, não merece ser votada”. O líder parlamentar do Bloco explicou também que “todas as moções que critiquem o governo pela direita e que abram, como alternativa, uma política de extremismo e radicalismo liberal não terão o apoio do Bloco”.
Esquerda.net

E SAIR À RUA EM PROTESTO E EXIGÊNCIA
Os professores, educadores e investigadores, assumindo as suas responsabilidades no sistema e nas escolas e tendo em conta as consequências imediatas das medidas em curso no exercício da sua profissão e no próprio emprego – recordando-se que entre 30.000 e 40.000 horários de trabalho serão eliminados nas escolas até Setembro próximo – no dia 12 de Março voltarão a um dos espaços mais simbólicos do seu protesto e da sua luta: o Campo Pequeno.
Fenprof

Pedido de suspensão por parte dos professores relatores

RELATORES DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE OVAR

PEDEM SUSPENSÃO IMEDIATA DO MODELO DE AVALIAÇÃO EM VIGOR

Reunidos no dia 16 na escola sede EB 2,3 António Dias Simões os professores nomeados relatores no processo de avaliação do desempenho docente regulado pelo Decreto-regulamentar 2/2010, aprovaram um abaixo-assinado sobre a avaliação de desempenho docente em que por unanimidade, assumem a imperiosa necessidade da suspensão imediata do modelo em vigor a bem da melhoria do serviço educativo e da dignificação do trabalho docente.

O documento refere, que, “após análise e discussão de todos os documentos relativos ao processo de Avaliação, vêm junto da Direcção e Conselho Geral deste Agrupamento, expor a sua profunda preocupação e discordância perante o actual modelo de Avaliação de Desempenho Docente por o considerar parcial e de difícil exequibilidade, para além de criar situações altamente injustas por não uniformizar critérios nem instrumentos de avaliação a nível nacional, sem, no entanto deixar de acatar e cumprir os seus deveres profissionais” admitem.

Reafirmam ainda estes docentes, que, “A nomeação para um cargo não concursal nem solicitado baseou-se única e exclusivamente na graduação profissional sendo que, o exercício que nos é imposto, pela delicadeza e complexidade intrínsecas, pressupõe, no mínimo, um período de formação consentânea com os objectivos visados”.

Também consideram, que, “Este modelo é excessivamente complexo no que concerne aos domínios e aos descritores que impedem a interpretação objectiva a realizar pelos avaliadores. Implica um acréscimo de procedimentos burocráticos para os professores, correndo-se o risco de ficar relegado, para um plano secundário, todo o trabalho que enriquece verdadeiramente o processo ensino-aprendizagem. Vai, inevitavelmente, perturbar o normal funcionamento das escolas, provocar uma desnecessária conflitualidade entre docentes, prejudicar o processo ensino-aprendizagem e pôr em causa o trabalho colaborativo”.

Por fim e face ao exposto, “os relatores, por unanimidade, propõem que estas preocupações sejam devidamente analisadas pela Direcção e Conselho Geral deste Agrupamento, pelo Conselho Pedagógico e pela CCDA e enviadas à DREC e ao Ministério da Educação, dando conta das dificuldades reais da concretização desta avaliação (…)” que, “a bem da melhoria do serviço educativo público e da dignificação do trabalho docente”, reforçam a necessidade da suspensão imediata do modelo em vigor.

José Lopes (Ovar) 
MEP

Para que ninguém fique descansado

Despacho Conjunto

Cotas para os Directores    Ver Doc aqui

Cotas para os professores Ver Doc aqui 


Para a menção de Muito Bom e Excelente, na ADD
MEP

Quotas ADD para os professores contratados - Cenários

Já sabemos há muito tempo que todo o processo de avaliação docente e um manancial de injustiças...

Com base neste projecto de despacho conhecido ontem, dia 16 de Fevereiro, sobre a aplicação das quotas para as menções de Muito Bom e de Excelente, observemos os seguintes cenários afim de podermos começar a desenrolar o novelo que é o referido despacho.

Cenário 1

Dez professores contratados numa escola sem qualquer classificação de Muito Bom na avaliação externa.

Quota de Excelente: 10x5(%)=0,5, pela aplicação do ponto 9, teríamos uma menção Excelente para atribuir.

Quota de Muito Bom: 10x20(%)=2, pela aplicação do ponto 9, teríamos duas menções de Muito Bom para atribuir.

Verificação do ponto 11: 10x25%=2,5, ora de acordo com o ponto 11 "não pode resultar ultrapassagem do valor obtido pela percentagem global resultante da soma das percentagens máximas a que se referem os n.os 3 e 4" e como 3 é mais que 2,5 e pela aplicação conjunta do número 12, na prática o que teremos é quota só para duas menções de Muito Bom!

Cenário 2

Nove professores contratados numa escola sem qualquer classificação de Muito Bom na avaliação externa.

Quota de Excelente: 9x5(%)=0,45, pela aplicação do ponto 9, não teríamos nenhuma menção Excelente para atribuir.

Quota de Muito Bom: 9x20(%)=1,8, pela aplicação do ponto 9, teríamos duas menções de Muito Bom para atribuir.

Verificação do ponto 11: 10x25%=2,35, ora de acordo com o ponto 11 "não pode resultar ultrapassagem do valor obtido pela percentagem global resultante da soma das percentagens máximas a que se referem os n.os 3 e 4" e pela aplicação conjunta do número 12, na prática ficamos na mesma e o que teremos é quota só para duas menções de Muito Bom!

Cenário 3

Dezanove professores contratados numa escola sem qualquer classificação de Muito Bom na avaliação externa.

Quota de Excelente: 19x5(%)=0,95, pela aplicação do ponto 9, teríamos uma menção Excelente para atribuir.

Quota de Muito Bom: 19x20(%)=3,8, pela aplicação do ponto 9, teríamos quatro menções de Muito Bom para atribuir.

Verificação do ponto 11: 19x25%=4,75, ora de acordo com o ponto 11 "não pode resultar ultrapassagem do valor obtido pela percentagem global resultante da soma das percentagens máximas a que se referem os n.os 3 e 4" e como 5 é mais que 4,75 e pela aplicação conjunta do número 12, na prática o que teremos é quota só para quatro menções de Muito Bom!

Cenário 4

Vinte professores contratados numa escola sem qualquer classificação de Muito Bom na avaliação externa.

Quota de Excelente: 20x5(%)=1, pela aplicação do ponto 9, teríamos uma menção Excelente para atribuir.

Quota de Muito Bom: 20x20(%)=4, pela aplicação do ponto 9, teríamos quatro menções de Muito Bom para atribuir.

Verificação do ponto 11: 20x25%=5, ora de acordo com o ponto 11 "não pode resultar ultrapassagem do valor obtido pela percentagem global resultante da soma das percentagens máximas a que se referem os n.os 3 e 4" e como 5 ainda é igual a 5 e pela aplicação conjunta do número 12, na prática teremos finalmente quota para uma menção de Excelente e para quatro menções de Muito Bom!

Conclusão: se não houver pelo menos 20 professores contratados não haverá lugar à atribuição de qualquer menção de Excelente!

Nota: Empiricamente parece-me ser possível concluir que só por cada 20 professores contratados poderá haver uma menção de Excelente!
MEP

domingo, fevereiro 20, 2011

Professores de Setúbal querem travar de novo o Ministério da Educação

Professores de escola de Setúbal respondem ao apelo da vizinha Escola 2.3 Luisa Todi e vão fazer contactos com outras escolas de Setúbal e Palmela com o objectivo de realizar um Plenário onde se abram caminhos que conduzam de novo ao Terreiro do Paço.



O pessoal docente da Escola Secundária D. João II, em Setúbal, realizou nesta quarta-feira uma reunião sob o tema “Ameaça de despedimentos / Nova reorganização curricular”, convocada por um grupo de contratados e pessoal do quadro.

Uma colega apresentou cálculos de que nesta escola, só no grupo de Matemática poderão ficar automaticamente sem trabalho 3 pessoas: o mesmo número para o grupo de Português. O conjunto de medidas e cortes do ministério provocará um efeito dominó, afectando com despedimentos em primeiro lugar os contratados: e aumentará a carga de trabalho para quem ficar, de todos os grupos, sem excepção.

São milhares os postos de trabalho ameaçados por todo o país, do primeiro ciclo ao secundário. Os contratados, que viram rasgado pela Ministra o acordo em que se comprometia a abrir concurso para os contratados mais antigos, vêem-se agora na iminência de no próximo ano lectivo serem pura e simplesmente deixados na rua.

Muitos foram os temas que vieram à discussão. Como pano de fundo constatou-se que os alunos, as famílias e a sociedade: numa palavra, a qualidade do ensino está em grave perigo.

A revolta contra o perverso modelo de avaliação de desempenho esteve igualmente presente. Considerou-se que a qualidade do trabalho com os alunos será claramente afectada, o propalado trabalho colaborativo e em equipa destroçado, a concorrência de todos contra todos coroada pelos miseráveis cortes salariais já consumados e pelo congelamento da progressão na carreira.

Se é verdade que as gigantescas manifestações conseguiram travar as investidas de Maria de Lurdes Rodrigues, contra os salários, através da divisão da carreira em duas categorias, também se torna evidente que através das novas medidas de Isabel Alçada se vão atingir ou mesmo ampliar os objectivos de sempre do governo Sócrates contra a escola pública e os seus trabalhadores e trabalhadoras.

No final da reunião, dinamizada por um dirigente do SPGL e por um membro da Frente de Professores Contratados e Desempregados, decidiu-se responder ao apelo da vizinha Escola 2.3 Luisa Todi e fazer contactos com outras escolas de Setúbal e Palmela, com o objectivo de realizar um Plenário de professores onde se abram caminhos que conduzam de novo ao Terreiro do Paço.
É possível e urgente travar de novo uma política travestida que arrasta a escola pública para o desastre.

Jaime Pinho, Movimento Escola Pública.

sábado, fevereiro 19, 2011

Bloco apresenta texto da moção de censura

Bloco apresenta texto da moção de censura que será discutida no Parlamento a 10 de Março. Moção concentra-se nas questões sociais e censura governo socialista por violar os seus compromissos e por promover o agravamento da crise social. Conheça aqui o texto da moção.
olítica do governo socialista elegeu como gerações mais sacrificadas os trabalhadores mais velhos que são condenados ao desemprego e os mais novos que são atirados para o “altar da precarização”. Foto de Paulete Matos.
Política do governo socialista elegeu como gerações mais sacrificadas os trabalhadores mais velhos que são condenados ao desemprego e os mais novos que são atirados para o “altar da precarização”. Foto de Paulete Matos.
Na moção de censura apresentada pelo Bloco de Esquerda exige-se um “novo caminho, com uma viragem da política económica para o combate à recessão” em alternativa à política do governo que “promoveu o agravamento da crise social com o aumento dos impostos, a queda do investimento público, a redução de salários, a degradação dos apoios sociais com a retirada do abono de família e de outras prestações a centenas de milhares de famílias, o aumento dos preços de medicamentos e outros bens essenciais e o congelamento das pensões”, uma política que elegeu como gerações mais sacrificadas os trabalhadores mais velhos que são condenados ao desemprego e os mais novos que são atirados para o “altar da precarização”.
Esta alternativa passa pela “solução do défice fiscal para corrigir o défice orçamental, a solução do investimento criador de emprego e promotor de exportações e de substituição de importações, a solução da recuperação da agricultura para promover a soberania alimentar, a recuperação da procura interna com a defesa dos salários, a valorização das pensões e o combate à precariedade em nome da vida das pessoas”.
A partir de segunda-feira e até à data do debate, o Bloco de Esquerda irá promover inúmeras iniciativas a nível nacional onde explicará as motivações da sua moção de censura e onde dará prioridade aos grandes desafios que o país deve enfrentar e que passam pelo combate ao desemprego, pobreza e precariedade. 
Esquerda.net

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Algarve bate recorde de desemprego com 14,8% no último trimestre de 2010


O Algarve regista a maior taxa de desemprego do país. A situação “pode vir a agravar-se” no primeiro trimestre deste ano, período que tradicionalmente é o pior, alerta o coordenador da União de Sindicatos do Algarve.
 
desemprego-algarve-dez2010.jpg
Ver Galeria
 
“Não foi por falta de aviso”, afirma António Goulart num comentário ao números divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) que apontam ser a região aquela em que o desemprego mais aumentou no último trimestre de 2010.
O dirigente sindical reitera a reivindicação para “a criação de um plano de emergência”, que os sindicatos vêm reclamando há mais de um ano, perante uma escalada consistente da subida das taxas de desemprego, trimestre a trimestre.
“O quarto trimestre não é o pior, relativamente ao emprego no Algarve. Tradicionalmente, o primeiro trimestre do ano acarreta um aumento, e por isso consideramos que o pior ainda está para vir”, adianta o responsável pela USAL, estrutura afeta à CGTP que antecipa o agravamento da situação social com milhares de residentes “sem quaisquer rendimentos”.
Mais 3% de desempregados
A região apresentou a maior subida do desemprego relativamente ao período homólogo, que aumentou 3 pontos percentuais, logo seguida de Lisboa com 1,9%.
Comparativamente ao trimestre anterior, O Algarve continua a liderar com o desemprego a crescer 2%, enquanto Lisboa aumentou um ponto percentual.
No cômputo anual relativamente a 2010, o distrito de Faro continua a ser aquele onde a taxa de desemprego foi a mais elevada (13,4%) seguindo-se a região Norte com 12,6%, o Alentejo registou 11,4% e Lisboa 11,3 pontos percentuais. As taxas menores são as dos Açores (6,9), da Madeira (7,4) e a região Centro onde se verificou uma taxa anual de 7,7%.
Taxa de desemprego sobe para 11,1% no 4º trimestre e termina 2010 nos 10,8%
A nível nacional a taxa de desemprego no 4.º trimestre de 2010 aumentou 1 ponto percentual em termos homólogos e 0,2 pontos percentuais em cadeia, para 11,1 por cento, tendo acabado 2010 nos 10,8 por cento, face a 2009, anunciou o INE.
Segundo as Estatísticas do Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativas ao período de outubro a dezembro do ano passado, a população desempregada era de 619 mil indivíduos, mais 9,9 por cento do que no mesmo trimestre de 2009 e mais 1,6 por cento do que no trimestre anterior.
Quanto ao número de empregados, diminuiu 1,5 por cento face ao mesmo trimestre de 2009 e 0,3 por cento em cadeia.
Valores são "elevados", mas estão em desaceleração face a 2009, diz Governo
O secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional, Valter Lemos, admitiu hoje que Portugal está com "valores bastante elevados" de desemprego, mas em desaceleração face a 2009, não prevendo um grande agravamento para 2011.
A taxa de desemprego no quarto trimestre de 2010 aumentou 1 ponto percentual em termos homólogos e 0,2 pontos percentuais em cadeia, para 11,1 por cento, tendo acabado 2010 nos 10,8 por cento, superando a meta do Governo de 10,6 por cento.
“Durante 2010 o crescimento do desemprego desacelerou bastante em relação a 2009. Nesse sentido, falei em estabilização e mantenho essa perspetiva, estamos numa estabilização com valores muito elevados que temos de conseguir baixar”, disse Valter Lemos aos jornalistas.
Observatório do Algarve

Tomadas de Posição
SUSPENSÃO DA AVALIAÇÃO E SUA SUBSTITUIÇÃO, JÁ!
Divulgação das posições cujo preenchimento do formulário identificou correctamente a Escola/Agrupamento, o tipo de reunião em que foi aprovada e a identificação do autor da submissão do formulário (em actualização diária).
A lista está por ordem decrescente de data de publicação em www.fenprof.pt.


|



▶ 
Posição aprovada em pelo Grupo Disciplinar de Educação Especial
▶ 
Posição aprovada em Departamento Curricular
▶ 
Posição aprovada em Departamento Curricular
▶ 
Posição aprovada em Reunião Sindical, por unanimidade
▶ 
Posição aprovada em Departamento Curricular
▶ 
Posição aprovada em Reunião Sindical, por unanimidade
▶ 
Posição aprovada em Reunião Sindical, por unanimidade
▶ 
Posição aprovada em Reunião Sindical, por maioria
▶ 
Posição aprovada em Departamento Curricular
▶ 
Tomada de Posição - CCAD
▶ 
Tomada de Posição
▶ 
Tomada de Posição - Reunião de Conselho de Docentes
▶ 
Tomada de Posição - Conselho Pedagógico
▶ 
Tomada de Posição
▶ 
Tomada de Posição
▶ 
Tomada de Posição
▶ 
Tomada de Posição - Departamento de Línguas
▶ 
Tomada de Posição - Departamento de Ciências Sociais
▶ 
Tomada de Posição - Departamento do 1º Ciclo do Ensino Básico
▶ 
Tomada de Posição
▶ 
Tomada de Posição
▶ 
Reunião de CEF - Electricidade
▶ 
Reunião de CEF - Informáticos
▶ 
Professores do 1.º CEB - Informação adicional à posição aprovada
▶ 
Departamento Curricular de Educação Pré-Escolar - Informação adicional à posição aprovada
▶ 
CEF - Pré-Impressão
▶ 
Reunião de disciplina de Língua Portuguesa
▶ 
Informação adicional à posição tomada
▶ 
Grupo disciplinar de História
▶ 
Posição aprovada em reunião de Departamento Curricular
▶ 
Educação Física
▶ 
Informação adicional à posição tomada
▶ 
Informação adicional à posição aprovada
▶ 
Posição aprovada em Departamento Curricular de Educação Física
▶ 
Posição aprovada em reunião sindical
▶ 
Posição aprovada em Departamento Curricular
▶ 
Informação adicional ao texto aprovado
▶ 
Informação adicional ao texto aprovado
▶ 
Informação adicional ao texto aprovado
▶ 
Posição aprovada em Departamento Curricular
▶ 
Posição aprovada em reunião de Conselho de Docentes do 1.º Ciclo
▶ 
Informação adicional à posição aprovada
▶ 
Informação adicional ao texto aprovado
▶ 
Informação adicional ao texto aprovado
▶ 
Posição aprovada 10 (dez) reuniões de Departamentos Curriculares
▶ 
Posição aprovada em reunião geral
▶ 
Reunião Sindical
▶ 
Declaração de Protesto dos Relatores
▶ 
Posição de Departamento Curricular