segunda-feira, agosto 31, 2009

F. Louçã no encerramento do Socialismo 2009
O fórum de ideias Socialismo 2009 terminou neste Domingo com a intervenção de Francisco Louçã. Aceda aos restantes vídeos da intervenção (segundo, terceiro e quarto).
Esquerda.net

Francisco Louçã: “A crise tem responsáveis”

Louçã encerrou o Socialismo 2009
“A crise tem responsáveis. Os responsáveis têm nome. É preciso acabar com a irresponsabilidade”. Assim sintetizou Francisco Louçã, no encerramento do Socialismo 2009, as ideias fundamentais do Bloco para estas eleições. Louçã fechou a iniciativa de debate e proposta do Bloco Esquerda em Almada (Cacilhas) com um discurso de alternativa clara ao “bloco central” e à direita. O coordenador do Bloco falou da necessidade de “democracia e justiça na economia”, e adiantou medidas concretas para combater o desemprego, a crise e os seus responsáveis. Ver galeria de fotos do Socialismo 2009.
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Esquerda.net

sábado, agosto 29, 2009

Listas Completas de Portimão às Autárquicas 2009 - BE


Mandatário – Fernando Manuel dos Anjos de Oliveira, Professor, 51 anos, natural de Pinheiro Grande/Chamusca

Câmara Municipal de Portimão

1 – João Manuel Duarte Vasconcelos, Professor, 53 anos, natural de Portimão
2 – Maria Luísa Vieira Penisga Gonzales, Professora, 52 anos, natural de Silves
3 – João Vítor Ataíde Correia, Promotor Imobiliário, 39 anos, natural de Portimão, Independente
4 – Miguel Jorge Medeiros Martins Madeira, Economista, 35 anos
5 – Rahema Bourlotos Pietro Colombo, Empregada de Escritório, 60 anos, Independente
6 – Paulo José Félix de Oliveira, Enfermeiro Chefe, 53 anos, natural de Caxaria/Ourém
7 – Luís Miguel Silva Fernandes Calado, Professor, 40 anos, natural de Portimão, Independente
Suplentes:
1 – Joaquina Maria Rosa Lourenço, Governanta de Andares, 48 anos, natural de Relíquias/Odemira, Independente
2 – Hugo André Alves Bastos, Médico, 24 anos
3 – Maria Eunice Varela de Jesus Pinto, Empregada de Piscina, 43 anos, natural de Portimão, Independente

4 - Mário Costa Fernandes, Comerciante, 59 anos, natural de Portimão
Assembleia Municipal
1 - Maria Luísa Vieira Penisga Gonzalez, Professora, 52 anos, natural de Silves
2 – Fernando Duarte Silva Gregório, Professor, 54 anos, natural de Portimão
3 – Pedro Miguel Sousa da Mota, Técnico de Comércio e Negócios dos CTT, 38 anos, natural de Moçambique
4 – Maria Clara Vieira de Andrade, Bibliotecária, 47 anos, natural de Aguiar da Beira, Independente
5 – João Manuel Duarte Vasconcelos, Professor, 53 anos, natural de Portimão
6 – Manuel José Chaves Neves, Contabilista, 48 anos, natural de S. Sebastião da Pedreira/Lisboa, Independente
7 – Rita Alexandra Marranita Marques, Trabalhadora/Estudante, 27 anos, natural de Portimão
8 - João Vítor Ataíde Correia, Promotor Imobiliário, 39 anos, natural de Portimão, Independente
9 – Simeão Leonor Quedas, Professor, 63 anos, natural de Arrifes/Ponta Delgada
10 – Isabel dos Anjos Xavier Ferreira Rafael, Fadista, 54 anos, natural de Castro Marim, Independente
11 – Fernando Manuel dos Anjos de Oliveira, Professor, 51 anos, natural de Pinheiro Grande/Chamusca
12 – António Fernando Silva Gomes, Comerciante, 69 anos, natural de Massarelos/Porto, Independente
13 – Maria Fernanda Fernandes Serápio Marques, Auxiliar de Acção Médica, 46 anos, natural de Santana da Serra
14 – Francisco José Silva Reis, Carteiro, 44 anos, natural de Santa Maria/Lagos
15 – Rogério Francisco Tavares Campos, Professor, 57 anos, natural de Crestuma/Vila Nova de Gaia
16 – Maria Rosa Albino Águas Serra, Telefonista, 60 anos, natural de Monchique
17 – Eduardo Rodrigues Pinho Miguel, Carpinteiro de Cofragem, 54 anos, natural de Espinho
18 – José Augusto de Sá Vieira, Professor, 40 anos, natural de Santa Maria Maior/Chaves
19 – Célia Maria Ferreira Correia Alfarroba da Silva, Empregada de Escritório, 48 anos, natural de Portimão
20 – Francisco José Costa Henrique, Empregado de Escritório, 49 anos, natural de Portimão
21 – Guilherme Manuel Ramos, Pedreiro, 54 anos, natural de Cabo Verde
Suplentes:
1 – Ana Cristina da Silva José Fonseca, Auxiliar de Acção Educativa, 40 anos, natural de Pena/Lisboa
2 – Carlos Manuel Guerreiro Lourenço, Empregado de Mesa, 53 anos, natural de S. Sebastião da Pedreira/Lisboa, Independente
3 – Pedro Filipe Marques Vasconcelos, Empregado de Bar, 23 anos, natural de Portimão
4 – Teresa Rosa Pascoal Figueiras Fernandes, Comerciante, 59 anos, natural de Monchique, Independente
5 – André Filipe Nunes Marques, Estudante, 22 anos, natural de Portimão
6 – Paula Cristina Faria de Sousa, Artista Plástica, 31 anos, natural de Portimão
7 – Fernando de Jesus Marques, Mecânico, 63 anos, natural de Portimão
8 – Eduardo Daniel Rodrigues de Pinho Miguel, Gerente de Loja, 24 anos, natural de Matosinhos
Assembleia de Freguesia de Portimão
1 - Simeão Leonor Quedas, Geógrafo, 63 anos, natural de Arrifes/Ponta Delgada
2 - Francisco José Silva Reis, Carteiro, 44 anos, natural de Santa Maria/Lagos
3 - Paula Cristina Faria de Sousa, Artista Plástica, 31 anos, natural de Portimão
4 - Fernando Manuel dos Anjos de Oliveira, Professor, 51 anos, natural de Pinheiro Grande/Chamusca
5 – Ricardo Jorge Fernandes Dionísio, Vigilante, 25 anos, natural de Portimão
6 – Marta Sofia Águas Serra dos Ramos Vieira, Estudante, 22 anos, natural de Portimão
7 – José Arnaldo da Fonseca Conrado Dias, Professor, 56 anos, natural de Paranhos/Porto
8 - Luís Miguel Silva Fernandes Calado, Professor, 40 anos, natural de Portimão, Independente
9 – Ana Isabel do Nascimento Cabrita, desempregada, 22 anos, natural de Portimão
10 – Vítor Manuel Amador Fonseca, Auxiliar de Acção Educativa, 49 anos, natural de Valongo dos Azeites/São João da Pesqueira, Independente
11 – Manuel da Silva Carneiro, Professor de Educação Especial, 54 anos, natural de Angola, Independente
12 – Inês Maria Marques Vasconcelos, Estudante, 20 anos, natural de Portimão
13 – José Alberto Lapa Ramos, Engenheiro Químico, 68 anos, natural de S. Sebastião da Pedreira/Lisboa
14 – Helder Manuel de Jesus Martins, Auxiliar de Acção Educativa, 48 anos, natural de Ferragudo, Independente
15 – Catarina Alexandra Marques Gonçalves, Estudante, 19 anos, natural de Portimão
16 – José Maria Duarte Marques, Serralheiro Civil, 48 anos, natural de Portimão
17 – Fábio Alexandre Marques Vasconcelos, Assistente de Gerente de Restauração, 26 anos, natural de Portimão
18 – Sandra Isabel Nunes Marques, Auxiliar de Acção Médica, 36 anos, natural de Portimão
19 – João Paulo Esteves Cândido, desempregado, 43 anos, natural de Alto do Pina/Lisboa
Suplentes:
1 – Vanessa Filipa Varela Simões, Estudante, 18 anos, natural de Portimão
2 – Fábio Filipe Fernandes Marques, Estudante, 19 anos, natural de Portimão
3 – Arlindo da Conceição do Nascimento, Carpinteiro, 52 anos, natural de Monchique
4 – Maria Agostinha Miguel Marques Fernandes, Doméstica, 47 anos, natural de Monchique, Independente
5 – Maria Filomena Lapa Isidoro, Empregada de Hotelaria, 55 anos, natural de Portimão, Independente
6 – Pedro Filipe Hortelão Beja, Estudante, 23 anos, natural de Portimão
7 – Deolinda Pinto dos Santos Prima Nascimento, Doméstica, 49 anos, natural de Monchique
Assembleia de Freguesia de Alvor:
1 – José Manuel Pacheco Nunes, Músico, 39 anos, natural de Alvor, Independente
2 – Maria da Assunção Fernandes Florêncio, desempregada, 52 anos, natural de Portimão, Independente
3 – Ana Maria Vieira Gil, Professora, 42 anos, natural de Portimão, Independente
4 – Manuel José da Conceição Martins, Bombeiro, 53 anos, natural de Alvor
5 – Paulo José Félix de Oliveira, Enfermeiro Chefe, 53 anos, natural de Caxarias/Ourém
6 – Paula Cristina Barreto Teixeira, Professora, 47 anos, natural de S. Pedro/Gouveia
7 – Luís José Moleiro dos Santos, Professor Aposentado, 61 anos, natural de Alvor
8 – Rui Pedro Porfírio Oliveira Nunes, Empresário, 31 anos, natural de Alvor, Independente
9 – Maria da Assunção Libório Alves Pina, Auxiliar de Acção Educativa, natural de Silves
Suplentes:
1 – João José Raposo, Assistente Operacional, 39 anos, natural de Portimão
2 – Edite Maria de Jesus Marques Vasconcelos, Doméstica, 50 anos, natural de Portimão
3 – Josézinha Nunes Marques, Doméstica, 56 anos, natural de Silves, Independente
Assembleia de Freguesia da Mexilhoeira Grande
1 – Helder José dos Reis Gonzalez, Professor, 54 anos, natural de Portimão
2 – José António Pina Ramos, Abastecedor de Combustíveis, 55 anos, natural da Mexilhoeira Grande
3 – Susana Isabel da Silva Guia, Recepcionista, 32 anos, natural da Alemanha, Independente
4 – Silvia Daniela Gonçalves Portal, Estudante Universitária, 21 anos, natural de Portimão
5 – Nuno Miguel Rosário Santos, Bate-chapas, 32 anos, natural de Portimão, Independente
6 – Carla Alexandra Martins Correia, Caixeira-ajudante, 23 anos, natural de Portimão
7 – Sara Telo da Silva Miquelino Perpétuo, Assistente Técnica, 24 anos, natural de Marmelete
8 – José Luís da Silva Miquelino Perpétuo, Tractorista, 50 anos, natural de Sabóia, Independente
9 – José Fernando Henrique Pereira, Recepcionista, 52 anos, natural de Portimão, Independente
Suplentes:
1 – Maria Rosa Albino Águas Serra, Telefonista, 60 anos, natural de Monchique
2 – José Carlos da Silva Gonçalves, Motorista, 44 anos, natural de Budens, Independente
3 – Cristiano José Fernandes Marques, 24 anos, natural de Portimão

sexta-feira, agosto 28, 2009

Madame de Sade

Imagem do KAOS
Dedicado ao meu amigo S.N., que já foi dado como clinicamente morto, embora num tempo felizmente já passado
Estamos a quase um mês do dia em que o Socratismo vai sofrer aquilo que nem os Castelhanos apanharam em Aljubarrota. É natural: o país nacional, o país sensível, o país plácido, o país com princípios, o país vulgar, eu, nós, você, leitor, vai-se finalmente vingar de uma das mais pavorosas associações mafiosas que já esteve à frente dos nossos destinos.
Sim, é verdade que continuamos na Cauda da Europa, mas, antes, tínhamos um pouco que comer, um pouco de brio nacional, não tínhamos medo de falar, nem olhávamos para o lado, de cada vez que queríamos manifestar o nosso descontentamento, e, sobretudo, não sentíamos que o estado de impunidade das coisas judiciáveis se tinha tornado numa regra, não em lapsos pontuais e corrigíveis.
Quando este governo desaparecer, vão sobrar poucas coisas: algumas anedotas mordazes, uma generalizada sensação de impotência, o sentido de que governar acima da lei, afinal, é possível, apesar da Democracia e dos espaços internacionais em que nos inserimos, e, sobretudo, ficarão algumas figuras carismáticas, no sentido mais profundo da negatividade humana, como só Shakespeare ou Dostoievsky poderiam ter engendrado.
Num esforço de memória, poderia pensar na epígrafe deste desastre nacional.
É evidente que o figurino encaixa perfeitamente em Sócrates, o provinciano dos fatos que lhe assentavam todos mal, suponho que por causa da batata de nariz transmontana, diplomado à força e sem qualquer vergonha na cara. Acima de todos, todavia, não creio ser exagerado imaginar que Maria de Lurdes Rodrigues, a "Anarquista", poderia perfeitamente servir de sudário para o horror que foi este período político.
Lurdes Rodrigues não conheceu o pai, mas conheceu as durezas dos padrastos, os incómodos da Casa Pia, o acordar de manhã cedo, os banhos de água gelada, a austeridade, o horizonte sem luz, enfim, todos os opostos da pedagogia do afeto e e da humanidade, da pasta que ousou tutelar. Essa figura goza de uma curiosa particularidade: irá desaparecer, para sempre, da nossa vista, antes de que o ano de 2009 termine.
Há um alívio, mas também há uma enorme cicatriz. Essa mulher nunca mais poderá voltar ao anonimato da cidadania, porque até eu, geralmente discreto, cordato e enfiado no meu "noli me tangere", serei capaz de atravessar a rua, para me cruzar com ela, e lançar-lhe na cara uma daquelas frases amargas que nunca mais se esquecem até ao resto da vida.
Nunca perdoarei o Socratismo, e haverei de lançar-lhe um anátema até ao final da minha vida de intelectual e artista, e é por isso que coloco à frente desta bastardia o rosto infame dessa mulher.
Como todos os monstros, ela aspira à perpetuação: a sua melhor frase é "Mais importante [do] que as pessoas são as políticas". Tem toda a razão: essa foi a operacionalidade e logística de todo o séc. XX, e conduziu a mais milhões de mortos do que todas as guerras anteriores, justificou as câmaras de gás, os "gulags", os tarrafais, os fuzilamentos da Guerra Civil de España, Tianamen, o khemrismo vermelho, as purgas de Pinochet, os assassinatos de Fidel, Saddam, as burkas, os Ayatollahs, as vítimas do não perservativo de João Paulo II e tantos outros momentos maravilhosos do nosso passado recente. Maria de Lurdes Rodrigues foi mais modesta: alimentou a bufaria, através do carismático Hipopótamo da DREN, praticou a legislação retroativa e o sadismo das juntas médicas. Para o fim, e é desse fim que hoje veio falar, quis que as suas ideias, mais importantes do que as pessoas, prevalecessem.
Soou-me -- e aqui vamos entrar no domínio das generalidades, porque o assunto só me interessa por grosso -- que, a meio das férias das pessoas normais, e no tempo das suas permanentes insónias de rancor e passado perdido, que ninguém lhe poderá restituir, tinha cometido mais ums dos seus insólitos atos administrativos, uma tal abertura extraordinária de Concurso para Titulares.
Titular, no sentido corrente do termo, era uma pessoa que detinha um título nobiliárquico, no tempo em que a sociedade se hierarquizava, como tal. Chegada a República, a Titularidade ficou para o mesmo prazer pessoal das pratas da casa e dos ouros de família. Tal não foi o entendimento de Lurdes Rodrigues, cujo horizonte quimérico, de mulher a dias, levava a valores obsoletos, aliás, moderníssimos, como o prova o cadáver debilitado que habita Belém, e cujo sonho seria ter audiências de quinta feira com Sua Excelência o Presidente do Conselho, Dr. Oliveira Salazar. Lá lhe aparece um parecido, só que infinitamente mais estúpido, sem estudos, e profundamente inculto...
A singularidade deste concurso, pelo que me chegou, é que tem data de início, mas não finda: é uma coisa talhada para a Eternidade, assim como as Pirâmides do Egito, e será o Ramesseum da desgraçada, e das suas amargas ideias. Esquece-se de que estará politica e socialmente morta, de aqui a um mês, e que NADA ficará da sua memória, exceto um ódio profundo. É estranho que legisle para a Eternidade, mas deixa coisas sólidas, como o Código de Hamurabbi: "40 páginas de um texto qualquer", no qual o frango, com 15 anos de casa, se candidata à categoria de criada de dentro, com direito a avental e crista.
40 páginas deve ser um número cabalístico. É pena não ter tempo para investigar, mas deve andar próxima do célebre MBA que ela deu a um gajo com diploma deficiente, que desde logo a presenteou -- os ressentidos são sempre generosos -- com a Pasta da Educação, daquelas raras pastas que, como a da Cultura, tal todos nós sabemos, podem ser ocupadas por qualquer um.
Suponho que queira terminar o sinistro mandato com o oposto da ideia com que começou: uma "geral" de titulares, para contar cabeças, a ver quantos ainda se ajoelham, perante as últimas "ideias" de uma moribunda política e moral.
(A "geral" dava-lhe eu, e era enviá-la para as celas de alta segurança de Monsanto, onde abriria as pernas e os teria de classificar de "Insuficientes", "Suficientes", "Bons", "Muito Bons" e "Excelentes". Os Insuficientes e Suficientes teriam direito a repetição de prova, e os Bons, os Muito Bons e os Execelentes, idem aspas, aspas, que é para isso que foram criados os especialistas...)
Suponho que os Professores entendam isto como a derradeira humilhação de uma criatura execrável.
Como é costume, é melhor começar a ler os meus textos sempre pelo fim. Tudo o que escrevi atrás era redundante e esperado: encaixa perfeitamente nas manifestações de caráter anteriores. Novidade, novidade,é o meu amigo S.N., que esteve clinicamente morto, e a quem tentaram todos os métodos de reanimação, até chegarmos ao ponto daquele cabecear dos médicos, que só quer dizer, "pronto, este acabou...", mas não tinha acabado: como em Dreyer, houve uma silenciosa ressurreição.
As Juntas Médicas, para quem o importante são as ideias da criminosa Lurdes Rodrigues, mandaram-no trabalhar (!), aliás, como todos os desgraçados que por lá passaram, naquela tarde....
É bom saber que, na ausência da Linha 24, ainda continuamos a ter Juntas Médicas milagreiras.
Suponho que seja a discreta e doce mãozinha da Senhora de Fátima.
A Sinistra Ministra

como não percebo nada de política, vou votar na continuidade



"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."

Bertolt Brecht

quarta-feira, agosto 26, 2009

Louçã desafia Sócrates e Ferreira Leite a aceitarem debates televisivos

Mais de 500 pessoas em Monte Gordo. Foto de Paulete Matos
Francisco Louçã desafiou ontem, num comício que juntou mais de 500 pessoas em Monte Gordo, PS e PSD a responderem, até quarta-feira, à proposta de debates para as eleições legislativas. "As três televisões fizeram uma proposta para debates da campanha eleitoral. Eu disse logo que aceitava mas Manuela Ferreira Leite e José Sócrates não responderam, porque não querem que haja debate", declarou o coordenador da comissão politica do Bloco. Veja as fotos do comício.
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Fabulástico!

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Anterozóide

Programas dos partidos para a Educação: grandes princípios e declarações gerais são insuficientes para justificar o voto dos professores

O Ricardo regressou às actualizações do blogue Profslusos. Num post oportuno sobre os programas eleitorais dos principais partidos políticos, faz referência ao carácter vago das propostas. Afirmações do tipo "revogar o modelo de avaliação de desempenho" e "alterar o estatuto da carreira docente" ou "devolver autoridade aos professores" não são suficientes para motivarem e justificarem o voto dos professores. É preciso que os partidos políticos digam claramente o que vão fazer, em caso de conquista do poder, em áreas como:
1. Gestão das escolas: vão manter em vigor o decreto-lei 75/2008? Vão revogá-lo? Substitui-lo pelo quê?
2. Estatuto do Aluno: vão manter a lei 3/2008? Vão alterá-la? Como? Defendem o regresso ao chumbo por faltas injustificadas? Processo disciplinares rápidos com sanções proporcionais à gravidade das infracções?
3. Avaliação de desempenho: vão revogar o decreto regulamentar 2/2008 e o decreto regulamentar 14/2009? Qual o modelo de avaliação de desempenho que propõem? Qual a periodicidade? Vão pôr fim às quotas?
4. Estatuto da Carreira Docente: vão revogar o decreto-lei 15/2007? Vão pôr fim à categoria de professor titular?
5. Burocracia nas escolas: o que vão mudar no sentido de simplificar os processos burocráticos de prestação doe contas?
Foto: Serra da Malcata
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sábado, agosto 22, 2009

“PS e PSD não são de confiança, o Bloco é a alternativa” PDF Imprimir e-mail

Cecília Honório e Ana Drago marcaram presença me mais um comício do Bloco. Foto de Paulete Matos"Não confiamos mais nestes senhores do PS e também não esquecemos o que fez o PSD", avisou Ana Drago, em mais um comício do Bloco de Esquerda, que juntou algumas centenas de pessoas em Manta Rota, concelho de Vila Real de Santo António. Francisco Louçã, Cecília Honório, e o candidato à autarquia local, Tomás Ribeiro, foram os outros oradores, todos afirmando o Bloco como a alternativa para responder à crise. Vê as fotos do comício.

A Praceta da Manta Rota, junto à praia, acolheu mais um participado comício do Bloco, desta feita precedido de um interessante momento musical protagonizado por Sofia Grácio, que a solo e ao piano reinventou alguns êxitos pop.

Quanto aos discursos, Ana Drago, deputada e candidata do Bloco à Assembleia da República, mencionou a medida anunciada por Sócrates de atribuir duzentos euros pelo nascimento de cada criança. "Uma medida ridícula que não resolve nada. Para quantos anos de manuais escolares dá?" interrogou a deputada, sublinhando que este ano o preço dos livros escolares aumentou quatro vezes mais do que a inflacção. "Uma família que ganhe 700 euros e tenha dois filhos sabe que Setembro é o seu pior mês", acrescentou Ana Drago, que revelou a proposta do Bloco: "o Estado deve garantir os manuais escolares a todas as crianças através de uma bolsa de empréstimos, passando os livros que estivem em bom estado para os próximos alunos".

Mas "este governo não ajuda quem precisa", pelo contrário, "promove o desemprego, a precariedade" e até "fez uma reforma da segurança social que daqui a 20 anos vai reduzir as pensões para metade" acusou Ana Drago, para concluir sobre o PS: "Não confiamos mais nestes senhores".

Se em Sócrates não se pode confiar, o mesmo se pode dizer de Manuela Ferreira Leite. "Não apresentou programa e queixa-se que Sócrates lhe anda a copiar as ideias. Pois nós bem sabemos que sim, que Sócrates imita a Direita. Ferreira Leite já lá esteve no governo e durante o tempo em que foi ministra das finanças, o país confrontou-se com 200 mil novos desempregados. Não nos esquecemos!", exclamou a deputada, concluindo que "o Bloco é a alternativa de confiança para responder à crise".

"O poder local não pode ser uma feira de vaidades"

Ainda antes de Ana Drago, a primeira intervenção do comício coube a Tomás Ribeiro, candidato do Bloco à Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, que afirmou o seu compromisso com a defesa dos mais desfavorecidos e o investimento na saúde, na educação e na habitação para todos. Tomás Ribeiro frisou também que o poder local "não pode ser uma feira de vaidades", garantindo que do dicionário do Bloco não fazem parte as palavras "compadrio, especulação e corrupção".

Cecília Honório, cabeça de lista às eleições legislativas pelo distrito de Faro, frisou que o Algarve se transformou numa "auto-estrada da especulação imobiliária". E acrescentou que "o que se passa na hotelaria é o regresso ao século XIX" referindo-se à exploração, ao medo e à precariedade extrema dos trabalhadores deste sector, "tudo por trás do belo postal turístico da região".

A finalizar o comício, Francisco Louçã, criticou José Sócrates e Manuela Ferreira Leite por terem "medo do debate" dado que "quererem o mínimo debate possível" sobre os problemas do país. "José Sócrates diz que só aceita debates a dois com Ferreira Leite. Claro está: quer o debate mais fácil, recusa discutir olhos nos olhos com quem confronta o desemprego, a especulação e a crise. O Bloco de Esquerda quer debater com todos olhos nos olhos" garantiu Louçã.

Os banqueiros voltaram a ser o alvo mais atacado por Louçã: "em tempo de crise aumentam os spreads bancários, absorvendo as poupanças das pessoas para pagarem a si próprios o que perderam no casino da especulação". E rematou: "O país tem mais de 500 mil desempregados mas os bancos lucram 6 milhões de euros por dia, e os seus donos, com o rei na barriga, aumentam como querem os seus prémios, mordomias e benesses."

Esquerda.net

quinta-feira, agosto 20, 2009

Candidatura autárquica nacional do Bloco PDF Imprimir e-mail

Bloco concorre reforçado às eleições autárquicasO Bloco concorre reforçado às próximas eleições autárquicas, apresentando listas a 134 Câmaras Municipais, 142 Assembleias Municipais e 642 Assembleias de Freguesia.
Na sequência do esforço da organização do Bloco, a Comissão Política apresentou uma saudação a todas as pessoas, aderentes e independentes, que estão a participar neste processo.

Saudação da Comissão Política

Está concluída a entrega de Listas para as Eleições Autárquicas. Este processo envolveu um enorme esforço da organização do Bloco no sentido do debate dos programas, da construção das listas, do contacto com cidadãos independentes. Como resultado deste esforço, o Bloco irá apresentar-se muito reforçado às próximas eleições, apresentando listas a 134 Câmaras Municipais, 142 Assembleias Municipais e 642 Assembleias de Freguesia.(Listagem provisória em pdf )

Nestas listas estão envolvidos muitos milhares de activistas, que assumem o compromisso com a alternativa do Bloco para o poder local. Uma alternativa de escolhas claras contra o negocismo, a corrupção e a privatização de bens e espaço público. Uma alternativa comprometida com as exigências da reabilitação urbana, da sustentabilidade ambiental e do combate à exclusão.

A Comissão Política saúda todas e todos os aderentes e independentes que contribuíram para este esforço e que fizeram da apresentação das candidaturas autárquicas a primeira vitória do Bloco neste novo ciclo eleitoral. Estamos convictos de que a persistência, a abertura, o trabalho colectivo que tornaram possíveis estas candidaturas serão recompensados no dia 11 de Outubro com um forte aumento da representação do Bloco nas autarquias em todo o país.

Esquerda.net

"Quem vive do seu trabalho não pode perder mais" PDF Imprimir e-mail

Centenas de pessoas no comício do Bloco. Foto de Paulete MatosEm mais um participado comício de rua do Bloco de Esquerda, Cecília Honório - cabeça de lista no círculo do Algarve - perante o crescimento galopante do desemprego, sublinhou: "quem só pode viver do seu trabalho já não pode perder mais", e para isso "quem vive à custa da exploração do trabalho dos outros, já não pode ganhar mais". Em Portimão, intervieram também os candidatos do Bloco à autarquia local - João Vasconcelos e Luísa Gonzalez - e ainda os dirigentes nacionais Rita Calvário e Francisco Louçã. Vê a fotogaleria

Em Frente à "Casa Inglesa", no centro de Portimão, mais de duzentas pessoas assistiram ao comício do Bloco de Esquerda, confirmando a simpática receptividade que tem pautado estes encontros que tiveram início no mês de Julho.

Depois de defender os que "só podem viver do seu trabalho" e de criticar os privilégios dos que "vivem do trabalho dos outros", Cecília Honório lembrou que na região do Algarve a subida do desemprego foi a maior de todo o país, atingindo o dobro de há um ano: "17.500 pessoas sem trabalho". "E a verdade é que o absolutismo da maioria PS não permitiu que muitas destas pessoas fossem apoiadas, ao chumbar as propostas do Bloco" frisou Cecília Honório.

A candidata do Bloco acrescentou que foi esta mesma maioria absoluta que impediu também a existência de um modelo justo de avaliação dos professores. "Sem serviços públicos de qualidade não há democracia e escavamos o atraso. O que o PS fez na Educação é o contrário do que o Bloco defende com unhas e dentes: uma escola pública inclusiva e de qualidade", precisou a candidata.

Se o PS de Sócrates já mostrou que não é alternativa para resolver os problemas das pessoas, também "Manuela Ferreira Leite não é alternativa porque já esteve no poder e foi péssima ministra" e agora "até tem um programa que não existe", esclareceu Cecília Honório, que de seguida concluiu: "o Bloco é a alternativa para garantir justiça na economia".

Portimão e o Algarve atacados pelos especuladores e patos bravos

A abrir o comício, Luísa Gonzalez, candidata do Bloco à Assembleia Municipal de Portimão, sublinhou a necessidade da "mudança e da participação cívica" e de "políticos ao serviço das pessoas e não ao serviço deles próprios". A candidata denunciou também as "grandes negociatas de Portimão", quase sempre protagonizadas pelo "triângulo fatal" composto por "políticos, empresários do futebol e empresários da construção civil".

A responsabilidade por esta situação é também de "33 anos de poder autárquico sem interrupções do PS em Portimão, em muitos casos como se fosse uma ditadura" acrescentou João Vasconcelos que interveio de seguida. O candidato do Bloco à Câmara Municipal da cidade denunciou o "clientelismo e o compadrio" promovidos pela autarquia, exemplificando com a criação de dez empresas municipais e sociedades anónimas. "É o interesse privado que se sobrepõe ao bem público", acusou Vasconcelos.

O candidato do Bloco denunciou também o desordenamento do território em Portimão e assumiu a necessidade de preservar a Ria de Alvor - um importante habitat ecológico - contra os interesses da especulação, referindo-se em particular ao "negócio" de Joe Berardo na Quinta da Rocha. "São 500 hectares junto à Ria de Alvor que Berardo comprou por 500 mil euros e seis anos depois, com a alteração na classificação dos solos, vendeu por 15 milhões de euros".

Estas intervenções deram o mote para as palavras de Rita Calvário, candidata do Bloco no distrito de Lisboa e assessora do Partido para as questões ambientais, que denunciou o "saque e a devastação do território Algarvio com que os patos bravos da construção enriquecem à custa das belezas naturais da região".

Rita Calvário esclareceu que a maior parte destes atentados ambientais são classificados como "Projectos de Interesse Nacional - PINs", um expediente legal que permite construir "em cima de praias, de arribas, de reservas ecológicas e agrícolas, de territórios da Rede Natura, etc." E precisou que "já há cerca de 100 PINs", destacando um dos mais recentes, o "Projecto Palmares" que "prevê centenas de camas entre a Praia e a Ria de Alvor", com "campos de golfe", que "desperdiçam água, um bem tão precioso".

A saúde não pode ser um negócio

O último a intervir foi Francisco Louçã, que voltou a sublinhar o protesto do Bloco de Esquerda contra a privatização da linha "Saúde 24". "A razão pela qual este serviço - tão importante para as pessoas - perde um terço das chamadas telefónicas, é porque foi entregue a uma empresa privada que só se guia pelos lucros e que precariza os enfermeiros e profissionais, apostando em poucos trabalhadores, com pouco dinheiro" acusou Louçã.

Francisco Louçã lembrou ainda que quando o contrato com a empresa que gere a linha Sáude 24 terminou em Junho, o Bloco "disse à Ministra para que não o renovasse e para que o serviço fosse gerido pelo Estado" mas ela "fez o contrário".

"A Saúde não pode ser um negócio, estamos a ser governados pela irresponsabilidade", denunciou Louçã, que lembrou também o caso dos juristas da Autoridade para as Condições de Trabalho que "estão há seis anos a trabalhar no mesmo local em regime de recibos verdes", isto no organismo que "é responsável pela correcta aplicação da lei laboral". O que só mostra que "o Estado é o primeiro a falhar", concluiu Louçã.

In Esquerda.net

BE de Loulé pelo desenvolvimento local

Joaquim Mealha é o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Loulé. O Mealha é um técnico de desenvolvimento local particularmente empenhado nas questões da democracia e da participação e essas coisas notam-se na proposta de programa que apresentou para discussão pública no seu município. Um exemplo que podia e devia ter sido generalizado nas candidaturas autárquicas do BE.
In Almareios

“A crise são mais 100 mil desempregados num ano”

Bloco regressou aos comicíos de rua - Comício no Carvoeiro (Lagoa)No regresso do Bloco aos comícios de rua com que tem percorrido o país, Francisco Louçã criticou o "debate patético da pequena crise entre Belém e São Bento", que não passa de um "romance de cordel" ou de uma "guerra de alecrim e manjerona". Pelo contrário, "a crise são mais 100 mil pessoas que ficaram sem trabalho em apenas um ano" e "é a essa crise que importa responder", sublinhou Louçã. Vê as fotos do comício no Carvoeiro (Algarve)
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Esquerda.net

segunda-feira, agosto 10, 2009

Louçã diz que Ferreira Leite está preocupada é com os ricos
Cerca de 800 pessoas estiveram no comício de Armação de Pera. Foto de Paulete Matos
Em mais um comício de Verão do Bloco de Esquerda, desta vez em Armação de Pera, o coordenador da comissão política do Bloco de Esquerda acusou esta quarta-feira a presidente do PSD de ainda não ter apresentado um programa eleitoral, mas já ter achado um alvo de preocupação: os ricos. Veja a galeria de imagens.

Esquerda.net

quinta-feira, agosto 06, 2009

Atirar a matar


Publicado, faz tempo, no Diário Económico

O osso do governo


O Governo alterou o Estatuto da Carreira Docente sem ceder no que mais lhe importa. Depois de partir a carreira em duas, veio agora atribuir alguns prémios de consolação aos professores que nunca poderão aceder à categoria de professor titular. Diminui-lhes o tempo de chegada ao patamar de onde jamais poderão subir e aumenta dois escalões a esse patamar, que continua intrasponível para a maior parte dos docentes.

Mais uma vez, o Ministério da Educação mostra a sua forma bruta de agir: entra a matar e depois cede em alguns pontos acessórios para disfarçar os estragos. Foi assim com o modelo de avaliação: entrou a matar e depois despejou simplexs, nunca admitindo que a jogada incial foi errada e desastrosa. E agora com o ECD: entrou a matar e agora tenta dourar a pílula, sem contudo largar o seu osso. E o osso é a divisão da carreira docente, para garantir a hierarquia, a cadeia de comando, e para bloquear a subida na carreira e poupar milhões em salários.
MEP

Eleições
Louçã diz que Ferreira Leite está preocupada é com os ricos
Cerca de 800 pessoas estiveram no comício de Armação de Pera. Foto de Paulete Matos
Em mais um comício de Verão do Bloco de Esquerda, desta vez em Armação de Pera, o coordenador da comissão política do Bloco de Esquerda acusou esta quarta-feira a presidente do PSD de ainda não ter apresentado um programa eleitoral, mas já ter achado um alvo de preocupação: os ricos. Veja a galeria de imagens.


Programa eleitoral do Bloco publicado em livro
O título livro é: O Bloco de Esquerda é o primeiro partido a publicar em livro o seu programa eleitoral. "O que quer o Bloco? - 51 ideias para mudar Portugal" é o título do livro, já disponível nas livrarias Bertrand. O lançamento foi esta quarta-feira no Chiado, e contou com as intervenções de Rui Tavares e Francisco Louçã. Vê as fotos do lançamento. Ler mais

Democracia só estará protegida com uma justiça rápida
Centenas de pessoas estiveram no comício na EriceiraNa apresentação da candidatura à Câmara Municipal de Mafra, encabeçada por Hélder Forte, Francisco Louçã, criticou a lentidão da justiça em processos de corrupção e defendeu que é necessário “uma justiça rápida para que esta seja justa”. Vê as fotos do comício na Ericeira e lê mais no site do Bloco.
In Esquerda.net

Faro: Bloco de Esquerda apresenta candidatura PDF Imprimir e-mail

João Brandão cabeça de lista à Câmara de Faro pelo Bloco de EsquerdaJoão Brandão, professor universitário, é o cabeça de lista do Bloco à Câmara de Faro e José Moreira, professor, é o primeiro candidato à Assembleia Municipal. No jantar de apresentação intervieram João Brandão e Cecília Honório, cabeça de lista do Bloco às eleições legislativas pelo círculo de Faro.

No jantar de apresentação da candidatura autárquica, realizado no dia 30 de Julho, João Brandão criticou a gestão do executivo camarário que tem erigido uma cidade "de costas viradas para a população", onde se assiste ao "abandono dos centros históricos" e à implantação da "ditadura do automóvel", relembrando que o último jardim da cidade foi construído quando Faro tinha apenas 10 mil habitantes.

Num apelo à participação de todos os presentes, o candidato salientou que o projecto do BE para o concelho é um projecto de transformação de Faro, para o "desenvolvimento social, cultural e desportivo", em "defesa dos serviços públicos" e que conta com uma "equipa de esquerda".

"Rigor, transparência e com participação da população" é o mote da campanha, finalizou João Brandão.

A candidata às eleições legislativas, Cecília Honório, reforçou que o Bloco é a "a esquerda alternativa, construída com as pessoas" e que escreve a "mudança de ciclo político, contra o autoritarismo do bloco central" que tão bem caracteriza a região.

Cecília Honório recordou que "o Algarve vive duramente os efeitos da crise e do atraso", intensificados pela falta de equipamentos públicos e onde os jovens carecem de políticas de apoio face à precariedade, ao trabalho sem direitos e à ausência de bolsas de habitação.

No concelho de Faro, o BE concorre à freguesia da Sé com Augusto Taveira, professor do ensino secundário, à freguesia de São Pedro com Alexandre Sousa, agente imobiliário, e a Montenegro com Carlos Brito, reformado.

Esquerda.net

sábado, agosto 01, 2009

Comicio do Bloco em Alvor







Lisboa: Luís Fazenda apresenta programa eleitoral

Luís Fazenda e João Bau apresentaram esta terça-feira o programa da candidatura do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Lisboa. Veja as fotografias e Leia a notícia.
Esquerda.net

Bloco apresenta candidaturas em Vila Real de Santo António PDF Imprimir e-mail

António Tomás candidato do Bloco à Câmara de Vila Real de Santo António - Foto de Ana SartórisO Bloco de Esquerda apresentou a candidatura no concelho de Vila Real de Santo António, onde concorre a todos os órgãos autárquicos. António Tomás encabeça a lista da Câmara e Augusto Fonseca a da Assembleia Municipal. No jantar de apresentação, que contou com a participação de 50 pessoas, esteve presente Cecília Honório, cabeça de lista às eleições legislativas pelo círculo de Faro.

Pedro Tavares relembrou a vitória popular do movimento contra a refinaria Balboa que resultou na suspensão do processo de instalação e José Manuel Vieira apresentou os candidatos às Juntas de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal.

Bloco.org

A intervenção do candidato à Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, António Tomás, centrou-se nos problemas de ambiente, desemprego e habitação que pautam o concelho, apelando ao voto dos estudantes, trabalhadores, "todos a quem as políticas do PS e PSD predominantes têm defraudado". No mesmo sentido, Augusto Fonseca, candidato à Assembleia Municipal, invocou as dificuldades vividas pelos jovens no concelho, a quem urge dar resposta. É com confiança, "verticalidade e transparência" que a candidatura pretende "dar força ao Bloco e a Vila Real de Santo António", salientou António Tomás.

Cecília Honório realçou que o Bloco é "a esquerda capaz de confrontar os grandes problemas do Algarve", a esquerda grande "que se faz todos os dias" na defesa de políticas sérias de resposta à crise, denunciando o ataque aos serviços públicos de saúde e de educação e lutando contra as políticas neoliberais de José Sócrates.

A candidata reforçou ainda que o BE responde por um programa de governo, "contra a corrupção e o amiguismo", por um desenvolvimento turístico sustentável e por políticas que respondam às dificuldades dos jovens, nomeadamente face ao crescimento de desemprego e ao aumento da precariedade.

"O Bloco é a esquerda alternativa porque um outro concelho de Vila Real de Santo António e um outro Algarve é possível", finalizou Cecília Honório no caloroso jantar de apresentação das candidaturas, no passado domingo, 26 de Julho de 2009.

Anabela Morais é a candidata do Bloco à Câmara de Lagoa PDF Imprimir e-mail

Anabela Morais candidata do Bloco à Câmara de LagoaAnabela Morais encabeça a lista do Bloco de Esquerda à Câmara de Lagoa, Aníbal Almeida é o primeiro candidato à Assembleia Municipal. A candidatura do Bloco no concelho foi apresentada num jantar que contou com a presença de Cecília Honório, cabeça de lista às eleições legislativas por Faro. O Bloco concorre também às freguesias de Lagoa, Estômbar, Parchal e Ferragudo.

Foi num jantar que juntou uma centena de pessoas nas instalações da Fatacil, que Aníbal Almeida apresentou os candidatos, numa iniciativa onde as questões de género, o desemprego, a precariedade e a defesa do meio ambiente foram o mote das intervenções.

No município da Lagoa, o Bloco concorre pela primeira vez a todos os órgãos autárquicos, onde Anabela Morais e João Vieira avançam, respectivamente, à Câmara e Assembleia Municipal. Para as assembleias de freguesias concorrem Elisa Rafael (Lagoa), Jorge Carrola (Estômbar), Jorge Ramos (Parchal) e Rogério Rodrigues(Ferragudo).

Anabela Morais frisou que a actual crise económica "traduz-se na real diminuição da qualidade de vida das pessoas" cujas consequências são flagrantes num município onde, segundo os dados enviados pela Delegação Regional do IEFP, o desemprego atinge 1051 cidadãs e cidadãos, um valor que representa o dobro da situação vivida em 2008.

Num discurso marcadamente virado para as questões de género e de injustiça social, a candidata revelou só em 2009, no concelho da Lagoa, já foram vítimas de violência doméstica 10 mulheres, 2 homens e 11 crianças, "chaga social" a que urge dar resposta.

O combate às injustiças sociais, os despedimentos injustificados, os recibos verdes, o trabalho dito temporário que se prolonga indefinidamente no tempo e a situação das mulheres grávidas a quem o contrato de trabalho não é renovado, foram outras das situações frisadas por Anabela Morais.

Com vista a uma candidatura participada e mais próxima das pessoas foi lançado o endereço electrónico de campanha ( povolagoa.be@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activado para que possa visualizar o endereço de e-mail ) e anunciado a criação, a partir do dia 17 de Agosto, "O Gabinete Regional da Voz do Cidadão", que funcionará semanalmente, às sextas-feiras, das 17h às 18h, na sede do BE no Centro Comercial da Bela Vista.

Cecília Honório, candidata do BE para as legislativas, reforçou que as eleições europeias "deram sinais claros de uma mudança", dando ao Bloco uma responsabilidade acrescida no "combate à precariedade, geradora de pobreza e de desigualdade" junto das pessoas, movimentos sociais e sindicatos.

"Está na hora de correr com o bloco central", terminou Cecília Honório, numa iniciativa que permitiu juntar forças na defesa dos direitos das mulheres, dos jovens e de todos os cidadãos do município da Lagoa.

Bloco.org