segunda-feira, novembro 29, 2010

A Irlanda deve “fazer uma Argentina”

A Irlanda devia estudar as lições da Argentina. A separação do euro teria consequências, mas está a tornar-se cada vez mais provável que a dor da ruptura é menor do que a dor de permanecer nele. Por Dean Baker.
Josef Ackermann, presidente do Deutsche Bank
Josef Ackermann, presidente do Deutsche Bank
Quando um bombeiro ou uma equipa médica realizam um salvamento, a pessoa fica geralmente melhor como resultado. Isto é menos claro quando o socorrista é o Banco Central Europeu (BCE) ou o FMI [1].
A Irlanda experimenta actualmente uma taxa de desemprego de 14,1%. Como resultado das condições de resgate, que exigirão mais cortes na despesa do governo e aumentos de impostos, é quase certo que a taxa de desemprego aumente [2]. É provável que povo irlandês se pergunte como estaria a sua economia se não tivessem sido resgatados.
A dor que está a ser infligida à Irlanda pelo BCE/FMI é completamente desnecessária. Se o BCE se comprometesse a conceder empréstimos à Irlanda a taxas de juro baixas, um mecanismo inteiramente ao seu alcance, então a Irlanda não teria nenhum problema orçamental grave. Os seus enormes défices projectados decorrem fundamentalmente da combinação dos altos custos dos juros da sua dívida e do resultado de operar a níveis de produção económica que estão bem abaixo do pleno emprego – ambos resultados que podem ser assacados em grande parte ao BCE.
Vale a pena lembrar que o governo da Irlanda era um modelo de probidade fiscal antes da crise económica. Tinha grandes excedentes orçamentais nos 5 anos anteriores ao início da crise. O problema da Irlanda não era certamente gastos de governo fora do controle, era um sistema bancário temerário que alimentou uma enorme bolha imobiliária. Os magos económicos do BCE e do FMI ou não viam a bolha ou não pensaram que valia a pena mencioná-la.
O fracasso do BCE ou do FMI em tomar medidas para conter a bolha antes da crise não tornou essas instituições financeiras internacionais tímidas em usar mão pesada na imposição de condições agora. O plano é impor uma austeridade rígida, exigindo a uma boa parte da força de trabalho da Irlanda que sofra desemprego durante os próximos anos, como resultado do fracasso dos seus banqueiros e do BCE.
Embora seja frequentemente alegado que estas instituições não são políticas, só os mentecaptos ainda poderiam acreditar nisso. A decisão de fazer os trabalhadores da Irlanda, juntamente com os trabalhadores em Portugal, Espanha, Letónia e outros lugares, pagar pela irresponsabilidade dos banqueiros do seu país é inteiramente política. Não há nenhum imperativo económico que diga que os trabalhadores devem pagar; esta é uma decisão política que está a ser imposta pelo BCE e pelo FMI.
Esta devia ser uma enorme bandeira de advertência para os progressistas e, de facto, para todos os que acreditam na democracia. Se o BCE coloca condições sobre um pacote de resgate, será muito difícil para um governo eleito na Irlanda reverter essas condições. Por outras palavras, as questões que os eleitores da Irlanda vão ser capazes de decidir são susceptíveis de ser triviais em importância relativamente às condições que serão impostas pelo BCE.
Não há nenhum argumento sério para um banco central que não presta contas. Embora ninguém espere ou queira que os parlamentos nacionais micro-administrem a política monetária, o BCE e outros bancos centrais devem claramente prestar contas aos órgãos eleitos. Seria interessante ver como eles podem justificar os seus planos para submeter a Irlanda e outros países a um desemprego de dois dígitos durante os próximos anos.
O outro ponto que deve ser mantido em mente é que mesmo um país relativamente pequeno como a Irlanda tem opções. Especificamente, eles poderiam sair do euro e aplicar uma moratória às suas dívidas. Esta dificilmente é uma melhor primeira opção, mas se a alternativa é uma restrição indefinida de desemprego de dois dígitos, então deixar o euro e a moratória parece muito mais atraente.
O BCE e o FMI insistirão que este é o caminho para o desastre, mas a sua credibilidade neste ponto é quase zero. Há um precedente óbvio. Em 2001, o FMI estava a pressionar a Argentina para prosseguir medidas de austeridade cada vez mais rigorosas. Tal como a Irlanda, a Argentina também tinha sido uma criança modelo das hostes neoliberais antes de entrar em dificuldades.
Mas o FMI pode mudar rapidamente. O seu programa de austeridade baixou o PIB em quase 10% e empurrou a taxa de desemprego bem para dentro da casa dos dois dígitos. Pelo final de 2001, era politicamente impossível para o governo argentino concordar com mais austeridade. Como resultado, rompeu o laço supostamente indissolúvel entre a sua moeda e o dólar e deixou de pagar a sua dívida.
O efeito imediato foi o de piorar a economia, mas no segundo semestre de 2002, a economia voltou a crescer. Este foi o início de cinco anos e meio de crescimento sólido, até que a crise económica mundial finalmente teve os seus efeitos em 2009.
O FMI, entretanto, fez tudo o que podia para sabotar a Argentina, que ficou conhecida como a “palavra A”. Até usou projecções falsas que consistentemente subestimavam o crescimento da Argentina na esperança de minar a confiança [3].
Irlanda devia estudar as lições da Argentina. A separação do euro teria consequências, mas está a tornar-se cada vez mais provável que a dor da ruptura é menor do que a dor de permanecer nele. Além disso, o simples facto de levantar a questão é susceptível de contribuir para que o BCE e o FMI tomem uma posição mais moderada.
O que o povo da Irlanda e cada país deve compreender é que se concordarem em jogar pelas regras dos banqueiros, irão perder.
Esquerdabloquista

domingo, novembro 28, 2010

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Documentos do Wikileaks têm "os grandes temas"

PÚBLICO
Os milhões de documentos secretos que o Wikileaks está prestes a divulgar dizem respeito “a todos os grandes temas”, disse Julian Assange, o dirigente do site especializado em fugas.

100.000 em Dublin contra cortes orçamentais

Irlandeses protestam contra medidas de austeridade impostas como contrapartida para a intervenção do FMI. Este domingo será aprovado o pacote de auxílio de cerca de 85 mil milhões de euros a Dublin, 35 mil milhões dos quais exclusivamente para a banca.
  Dos 85 mil milhões, 35 mil milhões são exclusivamente destinados ao resgate da banca, somando ao capital já investido pelo banco central irlandês neste sector. Foto de Paul Mcerlanel, Lusa/EPA.
Dos 85 mil milhões, 35 mil milhões são exclusivamente destinados ao resgate da banca, somando ao capital já investido pelo banco central irlandês neste sector. Foto de Paul Mcerlanel, Lusa/EPA.
A manifestação, organizada pelo Congresso Irlandês dos Sindicatos (ICTU), juntou cerca de 100.000 pessoas, que acusam o governo irlandês de querer salvar os bancos e não a Irlanda.
 O plano de cortes orçamentais que é exigido como contrapartida para a intervenção da UE e FMI, e que visa reduzir o défice irlandês de 32 por cento para três por cento, é, para Jack O'Connor, presidente do principal sindicato irlandês, o Siptu, "uma declaração de guerra contra os trabalhadores menos bem pagos". Por seu lado, o secretário-geral da central sindical ICTU, David Begg, comparou o actual governo irlandês a um assaltante de estrada inglês, dizendo que “Dick Turpin, pelo menos, usava uma máscara quando roubava as pessoas”.
 Segundo uma sondagem realizada pela Quantum Research Institute, cinquenta e sete por cento dos 500 entrevistados acreditam, inclusive, que Dublin deve falhar os seus pagamentos, contra 43 por cento que pensam o contrário.
 Várias organizações não Governamentais já vieram alertar para o facto de o plano de austeridade irá agudizar a situação dos mais carenciados. O vice-presidente da Saint-Vincent de Paul (SVP), a maior associação de caridade da Irlanda, relembra que o número de pedidos de ajuda tem aumentado severamente, e afirma que com o novo plano de austeridade a população «sofrerá um impacto catastrófico».
 Empréstimo da UE e FMI é aprovado este domingo
 O empréstimo à Irlanda, que deverá atingir os 85 mil milhões de euros e contar com uma taxa de juro de 6,7 por cento, mais alta que os 5,2 por cento da taxa cobrada pelo empréstimo de 100 mil milhões feito à Grécia em Maio, será aprovado este domingo.
 Dos 85 mil milhões, 35 mil milhões são exclusivamente destinados ao resgate da banca, somando ao capital já investido pelo banco central irlandês neste sector.
Esquerda.net

Lá vem mais precariedade e desemprego

Sócrates mexe no mercado laboral para atacar a crise
"in DN"

Com o se não bastassem os aumentos de impostos e os cortes salariais, (o que faz de Portugal um dos países onde os cidadãos pagam mais e ganham menos) agora vão ainda aumentar ainda mais a precariedade e reduzir os já poucos direitos de quem trabalha. Este governo, vendido a esta Europa Capitalista, não pára de acabar com os direitos sociais e laborais e pelos vistos não lhe basta a ultima revisão da lei de trabalho que permitiu que o desemprego em Portugal atinja já quase 11%. Para 2011, a juntar às dificuldades porque todos vão passar ainda lhe vai acrescentar mais insegurança no emprego e uma maior prepotencia dos patrões.

Milhares de manifestantes em Roma contra medidas de austeridade

Milhares de manifestantes responderam ao apelo da Confederação Geral Italiana do Trabalho e desfilaram pelas ruas de Roma em protesto contra a política económica de Berlusconi.
A manifestação convocada pela Confederação Geral Italiana do Trabalho teve como lema “O futuro é dos jovens e do trabalho: mais direitos e mais democracia”: Foto do portal Diário Liberdade.
A manifestação convocada pela Confederação Geral Italiana do Trabalho teve como lema “O futuro é dos jovens e do trabalho: mais direitos e mais democracia”: Foto do portal Diário Liberdade.
Segundo o lema “ O futuro é dos jovens e do trabalho: mais direitos e mais democracia”, a manifestação, que terminou na praça San Juan de Letrán, juntou não só trabalhadores como trabalhadores, estudantes, pensionistas e políticos vindos de todo o país.
A Confederação Geral Italiana do Trabalho ameaça agora convocar uma nova greve geral, à semelhança do que aconteceu no passado dia 25 de junho, quando os italianos se manifestaram contra o plano de austeridadedo governo, caso Berlusconi não implemente verdadeiras medidas de combate à crise. Os sindicatos exigem ainda a Berlusconi que “deixe de fingir que é uma vítima do mundo” e de “lançar alarmes à população” e que dê as respostas que têm sido solicitadas.
Os cortes dos fundos para a Universidade pública para aumentar os destinados à Universidade privada, também têm motivado enorme contestação e os protestos dos estudantes por todo o país. Os estudantes que, segundo Gorka Larrabeiti, do Rebelión, saíram à rua munidos “com escudos de cortiça carregando títulos da literatura clássica universal” foram acusados pelos meios de comunicação social de assédio e o Senado, contra o qual foram lançados ovos, classificou os protestos de “vil agressão” e “acto de violência”.
Esquerda.net

sábado, novembro 27, 2010

Portagens: Marcha lenta provocou congestionamentos de trânsito à entrada e dentro da cidade de Faro

A marcha lenta organizada hoje pela comissão de utentes da Via do Infante contra a introdução de portagens provocou constrangimentos no trânsito no principal acesso a Faro e dentro da cidade.

As cerca de 20 viaturas de elementos da comissão e de outros manifestantes que encabeçaram o protesto partiram em marcha lenta em direção a Faro pelo acesso ao aeroporto e com destino à rotunda do hospital, criando uma fila de vários quilómetros.

Com cartazes com slogans "portajar a via do infante é dar mobilidade ao acidente" ou "o Algarve não paga portagens na A22", a comissão de utentes quis marcar posição pela segunda vez depois de há cerca de um mês ter feito um protesto idêntico mas na zona de Boliqueime.

"A nossa ideia é que as portagens vão empurrar toda a gente para a Estrada Nacional 125 (EN125) que sabemos como está e mesmo requalificada não é uma alternativa", afirmou Hélder Raimundo, membro da comissão de utentes.

João Vasconcelos, um dos mentores da comissão de utentes, diz que o protesto serve para mostrar que "os algarvios não vão ficar de mãos paradas a permitir a introdução de portagens.

"O Algarve atravessa grandes dificuldades e ainda vai ficar mais em crise com as famílias e as empresas em mais dificuldade devido à introdução de portagens na vida do infante", afirmou Vasconcelos.

O membro da comissão de utentes frisou que a petição on-line de protesto contra as portagens "já alcançou as 10 mil assinaturas" às quais se juntam "muitas mais em papel".

"Esta é uma causa justa para a sociedade algarvia. Os algarvios tem de ser ouvidos, e os políticos têm de cumprir as promessas, o PS colocou no programa do governo que não haveria portagens na via do infante", criticou João Vasconcelos.

“Apelo a todos os algarvios para que adiram aos protestos contra a introdução de portagens, apelou João Vasconcelos, acrescentando que “a comissão de utentes debate-se com dificuldades de apoios para organizar e promover os protestos” e que “caso tivesse o apoio do PS, PSD e da comunidade intermunicipal do Algarve (AMAL) os protestos teriam mais visibilidade e impacto”.

"A comissão está aberta a todas as correntes e forças políticas. Esperamos que a AMAL e o seu presidente, Macário Correia, nos deem também o seu apoio porque esta á uma luta comum a todos os algarvios", rematou João Vasconcelos.

A Comissão de utentes da Via Infante foi criada em setembro com um grupo de cidadãos do Algarve para lutar contra a introdução de portagens até 15 de abril. 
Diário Online

Portagens: Marcha lenta faz fila de vários quilómetros em Faro

Devargar, devagarinho, a 10km, duas carrinhas em ambas as faixas da EN 125, do Patacão a Faro. Atrás, veículos da comissão de utentes da Via do Infante... e os outros que não passavam."Marcha da indignação" contou com trânsito em hora de ponta na capital algarvia.
 
manif-anti-portagens-faro.jpg
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A intitulada "marcha da indignação" organizada hoje pela comissão de utentes da Via do Infante contra a introdução de portagens, provocou constrangimentos no trânsito no principal acesso a Faro e dentro da cidade.
Foi necessário cerca de uma hora para fazer os poucos quilómetros entre o Patacão e as Pontes de Marchil, à entrada da cidade.
As cerca de 20 viaturas de elementos da comissão e de outros manifestantes, com duas carrinhas a par a encabeçar o protesto, partiram em marcha lenta em direção a Faro e com destino à rotunda do hospital, criando uma fila de vários quilómetros.
Com cartazes com slogans "portajar a via do infante é dar mobilidade ao acidente" ou "o Algarve não paga portagens na A22", a comissão de utentes quis marcar posição pela segunda vez depois de há cerca de um mês ter feito um protesto idêntico mas na zona de Boliqueime.
"A nossa ideia é que as portagens vão empurrar toda a gente para a Estrada Nacional 125 (EN125) que sabemos como está e mesmo requalificada não é uma alternativa", afirmou Hélder Raimundo, membro da comissão de utentes.
João Vasconcelos, um dos mentores da comissão de utentes, diz que o protesto serve para mostrar que "os algarvios não vão ficar de mãos paradas a permitir a introdução de portagens.
"O Algarve atravessa grandes dificuldades e ainda vai ficar mais em crise com as famílias e as empresas em mais dificuldade devido à introdução de portagens na vida do infante", afirmou Vasconcelos.
Petição com 10 mil assinaturas
O membro da comissão de utentes frisou que a petição on-line de protesto contra as portagens "já alcançou as 10 mil assinaturas" às quais se juntam "muitas mais em papel".
"Esta é uma causa justa para a sociedade algarvia. Os algarvios tem de ser ouvidos, e os políticos têm de cumprir as promessas, o PS colocou no programa do governo que não haveria portagens na via do infante", criticou João Vasconcelos.
"Apelo a todos os algarvios para que adiram aos protestos contra a introdução de portagens, reiterou João Vasconcelos, acrescentando que "a comissão de utentes debate-se com dificuldades de apoios para organizar e promover os protestos" e que "caso tivesse o apoio do PS, PSD e da comunidade intermunicipal do Algarve (AMAL) os protestos teriam mais visibilidade e impacto".
"A comissão está aberta a todas as correntes e forças políticas. Esperamos que a AMAL e o seu presidente, Macário Correia, nos deem também o seu apoio porque esta á uma luta comum a todos os algarvios", rematou João Vasconcelos.
A Comissão de utentes da Via Infante foi criada em setembro com um grupo de cidadãos do Algarve para lutar contra a introdução de portagens até 15 de abril.
Observatório do Algarve

Portagens: Movimento “Com Faro no coração” mantém-se “coerente”

O Grupo de eleitores “Com Faro no coração”(CFC) considera “expressão positiva do sentimento da revolta dos algarvios” a marcha lenta na EN125 hoje, promovida pela comissão de utentes.
 

 
Em comunicado, o CFC “repudia e está contra a condenável subordinação da Comissão Executiva da AMAL (Comunidade Intermunicipal do Algarve), na qual estão representados os 16 Presidentes de Câmara do Algarve” considerando, que traíram a confiança antes neles depositada pelo povo algarvio:
“Eram contra as portagens e agora aceitam-nas, mas fazem ainda pior: procuram boicotar ações de pressão e luta perfeitamente legais, como são os buzinões, marchas lentas e outras formas de sensibilização”, alega o movimento de cidadãos liderado pelo ex-presidente da autarquia de Faro, José Vitorino.
Para o CFC esta é “uma prática de descrédito da classe política”, criticando Macário Correia, Presidente da AMAL, por “com desfaçatez e total incoerência, chegar ao cúmulo de dizer que os Presidentes de Câmara ‘ falam em nome dos eleitores’ e que ‘não é necessário dar espetáculo’.
“Por um lado, cometem abuso de confiança e invocam maldosamente os eleitores, traindo-os, porque estes continuam a ser contra. Por outro lado, há poucos anos participaram em grandes ações e até há poucos meses falavam duro, mas isso não era espetáculo, agora é que seria”, acusa o CFC.
Concluindo que os autarcas da AMAL “não atuam por convicção, mas por oportunismos político – partidários, a associação cívica CFC reitera que “sempre foi contra as portagens e manterá essa posição com coerência”.
A posição justifica-se porque “numa região com a economia debilitada e enorme desemprego, as portagens seriam desastrosas, com a perda de competitividade no turismo e outros setores, maiores gastos para os trabalhadores que exercem a atividade longe da residência e aumento de número de mortos e deficientes, pelo maior fluxo de tráfego e sinistralidade na EN125, que nunca será uma alternativa”, adianta o Grupo de eleitores.
Observatório do Algarve

«Marcha da indignação» contra as portagens entupiu acessos a Faro durante uma hora (com fotos)

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filipe antunes Ver Fotos »
João Vasconcelos, da Comissão de Utentes da Via do Infante, na manifestação anti-portagens

Cerca de duas dezenas de viaturas realizaram, ao final da tarde desta sexta-feira, uma marcha lenta de protesto contra a introdução de portagens na Via do Infante. Caravana bastou para instalar a confusão ao final da tarde.
A iniciativa, promovida pela Comissão de Utentes da Via do Infante/A22, teve início junto ao sítio do Arneiro (próximo da saída Faro Aeroporto), por volta das 18h20, rumando depois até à rotunda do hospital, já no casco urbano da cidade de Faro.

As operações foram comandadas pela PSP, que seguia na frente do pelotão, enquanto as viaturas da comissão e de outros manifestantes que se juntaram à iniciativa apitavam e utilizam os quatro piscas como forma de contestação.

De acordo com o líder da Comissão de Utentes João Vasconcelos, o protesto pretendeu demonstrar que a EN125, com parte do seu traçado coincidente com avenidas centrais de Faro, não constitui uma alternativa à A22.

O resultado da marcha de protesto traduziu-se numa fila de largos quilómetros, que se estendia desde as imediações do Estádio Algarve até ao centro da cidade.

A existência de semáforos ao longo do percurso, a que se juntou um pequeno acidente, engrossaram ainda mais as filas, com muitos automobilistas a tentar encontrar alternativas – ou mesmo a circular nas bermas – para chegar mais rápido à capital do Algarve.

Apesar de o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (Amal) Macário Correia já ter vindo a público dizer que a instalação dos pórticos que permitirão a cobrança de portagens estar para acontecer «dentro de dias», ainda assim o líder da plataforma anti-portagens considera que «vale a pena» continuar com os protestos.

«Vale sempre a pena protestar porque isso significa que a sociedade civil está viva e manifesta-se. A luta [contra as portagens] tem ser ainda maior, no futuro, e para isso temos de envolver mais cidadãos e empresas. Só desta forma conseguiremos cumprir os nossos objetivos», disse João Vasconcelos.

Apesar de várias entidades empresariais e figuras políticas algarvias já terem declarado publicamente a sua oposição à cobrança de portagens, mais uma vez voltaram a não marcar presença no protesto marcado pela comissão, uma posição que Vasconcelos considera «estranha».

A manifestação desta sexta-feira fica igualmente marcada pelos slogans de protesto, que, inscritos em faixas negras, alertavam que o previsível aumento de tráfego na EN125 vai aumentar a sinistralidade nesta que já foi considerada a estrada da morte.

Na quarta-feira, o presidente da Amal disse que a instalação de pórticos de pagamento na A22 está iminente e anunciou que algumas empresas algarvias já foram contactadas para proceder à instalação das estruturas que irão permitir a leitura dos chips e matrículas, efetivando a cobrança.

A atitude do Governo está a ser considerada «pouco elegante» por Macário Correia, visto que a Amal aguarda, há mais de dois meses, por uma audiência com o primeiro-ministro José Sócrates.

O objetivo da reunião seria apelar à tutela o adiamento da cobrança de portagens até à conclusão das obras de requalificação da EN125, o que só acontecerá em 2012.

A data limite para a introdução de portagens na Via do Infante é o dia 15 de Abril de 2011. Contudo, o processo pode ser antecipado, caso as concessionárias tenham condições para tal.
26 de Novembro de 2010 | 23:50
filipe antunes
Barlavento 

sexta-feira, novembro 26, 2010

Marcha da Indignação dia 26 de Novembro


Apelamos a todos e a todas que se mobilizem para a Marcha da Indignação: na próxima sexta, dia 26 de Novembro, em Faro, com concentração a partir das 17:30h, no sítio do Arneiro (junto da fábrica da Sumol).

Cidadãos com Faro no Coração aderem à “marcha da indignação” contra portagens na A22

«O movimento independente Cidadãos com Faro no Coração (CFC), representando com um eleito na assembleia municipal de Faro, anunciou a adesão à marcha da indignação contra a introdução de portagens na Via do Infante.

Com esta acção de protesto, “é dada expressão positiva ao sentimento da revolta dos algarvios”, refere o grupo liderado pelo ex-presidente da câmara de Faro, José Vitorino, acrescentando que as portagens “seriam desastrosas” numa região “com a economia debilitada e enorme desemprego”.

No mesmo comunicado, os CFC repudiam “a condenável subordinação” da comissão executiva da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve “aos poderes do Terreiro do Paço”.

“Eram contra as portagens e agora aceitam-nas, mas fazem ainda pior: procuram boicotar acções de pressão e luta perfeitamente legais, como são os buzinões, marchas lentas e outras formas de sensibilização”, salienta-se.

Recorde-se, o Governo aprovou uma resolução que fixa o início da cobrança de portagens na Via do Infante até 15 de abril de 2011.

A ‘marcha da indignação’ promovida pela comissão de utentes da Via Infante (A22) decorre hoje, sexta-feira, com arranque às 17:30, no sítio do Arneiro, na Estrada Nacional 125 (EN125), uma das vias principais de Faro.»
(Noticia: Região Sul)

Temos de reconhecer, como muitos o escrevem na nossa caixa de comentários, que José Vitorino é um lutador.

O antigo presidente da Câmara de Faro, eleito pelo PSD, perdeu os dois últimos actos eleitorais mas não desiste de lutar pelo que acredita.

Depois de ter estado ao lado dos trabalhadores da Groundforce em diferentes protestos, de ter resumido a acção da actual maioria camarária de “descalabro”, junta-se agora à Comissão de Utentes contra a introdução de portagens na Via do Infante.

Está em todas as frentes de protesto e contestação.
In O Palrador

Portagens: Marcha de indignação marcado para sexta-feira na EN 125

Marcha contra as portagens
A comissão de utentes da Via Infante (A22) regressa na sexta-feira aos protestos de rua contra as portagens na A22 com uma “marcha de indignação” e um buzinão na Estrada Nacional 125.
A marcha está marcada para arrancar às 17h30, no Sítio do Arneiro, na Estrada Nacional 125 (EN125), uma das vias principais de Faro.
A iniciativa terminará pelas 19h30 junto à rotunda do Hospital Central de Faro, de acordo com um comunicado da comissão de utentes, em que se apela à população para fazer, durante a marcha, “um buzinão contra as portagens”.
O Governo aprovou uma resolução que fixa a cobrança de portagens nas autoestradas sem custos para o utilizador (SCUT) no Interior Norte, na Beira Interior, Litoral e Alta e no Algarve, conhecida como a Via do Infante, até 15 de Abril de 2011.
O presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), Macário Correia, criticou na quarta-feira a iminente colocação de pórticos para portagens na Via do Infante sem haver diálogo com os municípios, que aguardam há dois meses por uma audiência com o primeiro-ministro.
A Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) solicitou a 4 de Outubro uma reunião urgente com o chefe do Governo para pedir o adiamento da introdução de portagens na A22 (Via Infante) até à Estrada Nacional 125 estar requalificada, tendo reiterado o pedido de encontro a 9 de Novembro.
A Comunidade Intermunicipal já manifestou o seu “desagrado” por o chefe de Governo não a ter recebido e não ter obtido resposta relativamente à data prevista para a conclusão das obras de requalificação da EN125.
A Comissão de utentes da Via Infante foi criada em setembro com um grupo de cidadãos do Algarve para lutar contra as portagens anunciadas pelo Governo.
Outras notícias que lhe podem interessar
  1. Algarvios tomam posição contra as portagens na Via do Infante
  2. Movimento “Com Faro no Coração” critica Macário Correia por admitir portagens
  3. Deputados do PS questionam Comissão Europeia sobre introdução de portagens na Via do Infante
  4. Algarve mobiliza-se contra as portagens na A22
  5. Perto de 9 mil já assinaram petição contra portagens na A22 
  6. In O Algarve

quinta-feira, novembro 25, 2010



Sindicatos garantem que mais de três milhões de trabalhadores aderiram à greve
"Apesar de ainda estarmos em avaliação dos dados relativos à greve geral de hoje, estamos em condições de dizer que a ela aderiram mais de três milhões de trabalhadores", disse o secretário-geral Carvalho...

quarta-feira, novembro 24, 2010

Mais de 3 milhões fizeram greve

Carvalho da Silva e João Proença destacaram que a greve geral foi a de maior impacto na história do país e sublinharam que o movimento traduziu a esperança dos trabalhadores num futuro melhor
Greve geral em Barcelos. Foto enviada para o Esquerda.net
CGTP e UGT afirmam que mais de 3 milhões de trabalhadores fizeram greve no dia de hoje. Em conferência de imprensa conjunta, Carvalho da Silva e João Proença destacaram que a greve geral desta quarta-feira foi a de maior impacto na história do país e sublinharam o apoio e a sensibilização da opinião pública para os objectivos da greve.
Carvalho da Silva fez questão de destacar que a paralisação não foi só do sector público, mas teve também grande abrangência no sector privado. “Não foi só a Autoeuropa”, disse, “mas também nas corticeira, nas metalo-mecânicas, e em diversos outros sectores. O líder da CGTP destacou a participação excepcional dos trabalhadores dos transportes, “não só públicos mas também do sector privado”, destacou a paralisação total do sector portuário e da aviação civil – tirando os serviços mínimos de quatro voos nas ilhas – e ainda a greve nos tribunais, nas escolas e universidades. E ainda a enorme adesão na área da Saúde.
Para o sindicalista, a greve vai ter consequências no futuro, destacando também a cobertura internacional que a greve mereceu nos média. Esta greve deixa os trabalhadores mais exigentes e com mais força para as negociações com o governo, em questões como o salário mínimo e o apoio aos desempregados, avaliou.
João Proença sublinhou que a greve contra as políticas do PEC e traduziu a esperança dos trabalhadores num futuro melhor, e a exigência de mudança de políticas. “Recusamos o PEC 3, mas não aceitamos um PEC 4 nem um PEC 5”, disse. “Os trabalhadores estão a dizer que este não é o caminho, que é preciso valorizar a criação de emprego”.
O líder da UGT acusou o governo de estar a por em causa o princípio da negociação colectiva, ao querer reduzir os salários do sector público e apelar à redução de salários no sector privado. “E isso não aceitamos”, concluiu.
Esquerda.net

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“Mais de três milhões” em greve, garantem CGTP e UGT

Mais de três milhões de pessoas terão aderido à greve, segundo as duas principais centrais sindicais UGT e CGTP. O balanço do Governo é de uma adesão entre 25 e 27 por cento, apenas no universo dos funcionários da administração pública central (390 mil trabalhadores), que exclui pessoal das autarquias e das empresas do Estado.

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Marcha da Indignação dia 26 de Novembro


Apelamos a todos e a todas que se mobilizem para a Marcha da Indignação: na próxima sexta, dia 26 de Novembro, em Faro, com concentração a partir das 17:30h, no sítio do Arneiro (junto da fábrica da Sumol).

“Um sucesso nunca visto”, diz Louçã

Coordenador do Bloco de Esquerda afirma que a greve geral é a voz da maioria, a voz da democracia que enfrenta a agiotagem.
Louçã no piquete do Metro. Foto de Paulete Matos
Os trabalhadores de todo o país “estão a dizer que destruir o país é a garantia de que não temos futuro”, disse o deputado Francisco Louçã esta manhã ao visitar o piquete de greve na Autoeuropa.
O coordenador do Bloco de Esquerda visitou diversos piquetes de greve, como o do Metro de Lisboa e o da Refer durante a madrugada.
“Os trabalhadores estão a defender a economia, a enfrentar a agiotagem, a defender os interesses de todos”, apontou Louçã, para quem a greve geral está a ser um sucesso como nunca foi visto, “graças aos sindicatos e graças também a muitos trabalhadores não sindicalizados”.
“A greve é a voz da maioria, é a voz da democracia a dizer que é preciso criar emprego”, concluiu Louçã.

VIVA A GREVE GERAL

Hoje, dia 24 é dia de greve geral, é dia para mostrarmos o nosso descontentamento. Esta greve peca por ser demasiado "branda". O que este País precisa é de uma greve geral. sim, mas por tempo indeterminado, até à queda final de um governo que só nos desgoverna.
O País chegou ao estado a que chegou essencialmente por causa de uma classe política promíscua, uma classe política subserviente aos interesses do grande capital, uma classe política que só existe para um enriquecimento fácil, para toda uma série de mordomias.
José Penedos, destacado membro do P"S" e ex-presidentde da REN, teve direito a um prémio de 240.000€ (duzentos e quarenta mil euros), quando está acusado de ter delapidado a empresa, marioritáriamente detida pelo Estado. É certo que ainda não foi julgado nem condenado, mas mesmo assim e "admitindo" o direito ao prémio, enquanto estivesse a decorrer o processo não deveria receber nada. De qualquer forma, esse prémio é um insulto a todos nós, que temos de pagar a "crise". Quantos trabalhadores há na REN a ganhar 500€? Faça-lhe as contas e constará que esses trabalhadores tem que trabalhar 35 anos para receberem esse valor.
Estamos a falar de "prémios" que os gestores das empresas públicas ou participadas pelo Estado atribuem a si próprios, como se não bastasse os chorudos ordenados que auferem. Uma vergonha!!!
Na Suiça, a reforma máxima é de 1700€ (mil e setecentos euros) e não são permitidas acumulações de reformas. O princípio é de que se ganhou mais, também teve oportunidade de proceder a poupança e os 1700€ mensais são suficientes para  a sua velhice. Em Portugal tudo é permitido, porque são os políticos que criam essas "facilidades" para si próprios, enquanto que ao trabalhador por conta de outrém são pedidos todos os sacrifícios. Quantas reformas tem Cavaco Silva? Quantas reformas tem Manuel Alegre? Quantas reformas tem Mário Soares?
Por outro lado, é público que há cerca de 50 câmaras municipais em falência técnica. Provavelmente haverá até mais do que isso. Só a câmara de Faro deve cerca de 50 milhões. Como foi possível chegar a esta situação? E as outras? A de Olhão quanto deve, qual é o montante ddos empréstimos pedidos à banca e quanto deve aos fornecedores de bens e serviços?
Vivemos num País em que os políticos não são responsabilizados por nada. Eles levam as autarquias à falência e não respondem civil e criminalmente por tais actos e, mesmo, quando respondem o que lhes poderá acontecer é uma "pena" suspensa. Pois é, se for um desgraçado que seja apanhado a apropriar-se de um bem comestível num supermercado das grandes superfícies vai parar ao "cagarrão". O  primeiro ministro aparece associado a toda uma série de situações menos claras e que para o "Zé" estão bem "claras". Na cabeça do "Zé" ele é culpado mas não responde. Os ministros e secretários de estado aparecem nos mais rocambolescos negócios e não respondem.
É um mal que vai da direita à esquerda. Ninguém pede a responsabilização civil e criminal dos políticos. Nesta porca democracia não há ética e quando nos apelam à ética, é a ética do silêncio que nos pedem. Não há moral e quando nos falam em moral é para nos pedir que continuemos deixarmo-nos roubar por uma classe políttica abjecta.
Esté é um País com duas "justiças". Uma "justiça" para os ricoe e poderosos, outra para os "pobres e descamisados. É um País com duas "saúdes". Uma para quem tem "posses" outra para quem não tem como pagar . É um País com duas "educações". Uma para quem pode pagar aos privados (apoiados com subsídios do estado, por todos nós) e a outra para quem não pode pagar.
As eleições são uma farsa. Os partidos que fazem alternância do Poder tem sempre mais possibilidades que os outros. Os partidos que fazem a alternância do Poder tem as televisões, tem as rádios, tem os jornais e "montes de massa" para gastarem em eleições. É esta a "igualdade" da nossa democracia.
Estamos tramados! No próximo ano temos eleições presidenciais e muito provavelmente eleições legislativas. Vai-se gastar uma "pipa de massa" com um vencedor antecipado que se dá ao luxo de dizer que vai gastar o mínimo. Pura demagogia. Mas, entre uns e outros, que venha o diabo e escolha. Nada mudará neste País por ser A ou B. Quem quer que seja eleito será apenas e só apenas mais um corta-fitas. Quanto aos partidos, vamos ser confrontados com mais do mesmo. Quem quer que ganhe as eleições em 2011 não deixará de nos sobrecarregar a canga, não deixará de se governar a si e aos seus boy's le não deixará de utilizar os blindados que "seriam" para a cimeira da NATO ao carregarrem sobre o Povo deste País quando as "coisas" azedarem mais um bocado.
Votar? Votar em quê e em quem? Algum político assume um compromisso sério com o eleitorado? Infelizmente, no "sistema" que nós temos, basta um voto para legitimar o Poder, para perpetuar esta desgraça nacional.
A greve geral não é um dia de descanso. É, sim, um dia de luta por direitos perdidos, um dia de luta contra a classe política que nos rouba descaradamente e que devemos ousar enfrentar. Mas não é só com um dia de greve que conseguiremos pôr ordem na casa. É preciso mais, muito mais...
A Defesa de Faro

terça-feira, novembro 23, 2010

Grande Mobilização para a Greve Geral

CGTP e UGT estão confiantes numa forte participação dos trabalhadores na Greve Geral. Nos transportes colectivos prevê-se grande adesão. A esmagadora maioria dos voos serão cancelados.
Foto de Paulete Matos
Foto de Paulete Matos
A partir da meia noite começa a Greve Geral convocada pela CGTP e pela UGT em protesto contra os pacotes de austeridade e de cortes nos salários e nos apoios sociais. Ambas as centrais esperam uma forte mobilização, apesar das ameaças que se fazem sentir sobre os trabalhadores e de cerca 30% dos trabalhadores terem contratos precários.
No sector de transportes, prevê-se que Metro de Lisboa e Transtejo estejam totalmente parados. Em relação ao caminho de ferro, apesar do tribunal arbitral ter decidido para a CP serviços mínimos excessivos e que não respeitam o direito à greve, espera-se grande adesão à greve por parte dos ferroviários e os serviços mínimos, mesmo que acatados, poderão não funcionar devido às paralisações na Refer, que cuida da gestão das linhas.
Nos transportes aéreos, a greve geral deverá ter grande adesão dos trabalhadores da TAP e dos trabalhadores dos aeroportos, obrigando a que sejam cancelados a esmagadora maioria dos voos.
Na função pública espera-se uma elevada adesão, levando ao encerramento de muitos serviços, centros de saúde e escolas.
No parque industrial da Autoeuropa, as comissões de trabalhadores prevêem uma grande adesão e a paralisação da produção.
Na Faculdade de Letras do Porto, um plenário de estudantes, professores e funcionários decidiu convocar um piquete para o dia da Greve Geral a partir das sete horas da manhã.
Esquerda.net

segunda-feira, novembro 22, 2010

Contra as portagens!


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e tudo o vento levou!


O presidente da Câmara de Portimão Manuel da Luz não está disposto a esperar mais pela construção do Complexo Desportivo, no Barranco do Rodrigo, por isso a autarquia está aberta à negociação de uma possível rescisão do contrato com o Grupo Lena.

«Neste momento, interessa mais ao município a rescisão do contrato, porque os equipamentos (estádio de futebol, pavilhão multifuncional e piscinas olímpicas) tinham que ser revistos e já não faz sentido, nesta altura de crise, a sua construção», revelou ao «barlavento» Manuel da Luz.

É que já se passou mais de um ano desde o lançamento oficial da primeira pedra, mas o Grupo Lena, vencedor do concurso público internacional para a construção do Complexo, em Janeiro de 2007, não avançou nem com um tijolo. mais aqui

e para recordar aqui, aqui e aqui

Excelente vídeo com o Manifesto dos activistas participantes na acção de desobediência civil não-violenta contra a NATO, a Guerra e o Militarismo



NENHUM EXÉRCITO DEFENDE A PAZ

domingo, novembro 21, 2010

Sítio da Greve Geral
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Início
CGTP-IN E UGT REÚNEM COM CONFEDERAÇÕES EUROPEIAS
A convite das duas centrais sindicais portuguesas, UGT e CGTP-IN, irão estar presentes em Lisboa várias Confederações sindicais europeias, para uma reunião na próxima segunda-feira, dia 22 de Novembro, na sede do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).
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No dia da Greve Geral, não ficamos em casa!

MAIS DE 30 MIL NA MANIFESTAÇÃO CONTRA A NATO
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Dezenas de milhares na manifestação contra a NATO

Segundo a organização, mais de 30.000 pessoas desfilam na Avenida da Liberdade em Lisboa, em defesa da Paz e contra a NATO.
Foto de Paulete Matos
Foto de Paulete Matos
Na tarde deste sábado decorreu a manifestação “Paz Sim, Nato Não”, em protesto contra a NATO, no último dia da cimeira da organização militar em Lisboa.
O Bloco de Esquerda participou na manifestação com faixas com a palavra de ordem “Portugal fora da NATO” e cartazes contra a NATO.
Em declarações à Lusa, Francisco Louçã disse que a manifestação é uma cimeira da paz, para “responder a uma cimeira da guerra” e salientou: "Quando a NATO se arroga o direito de invadir qualquer país, de instalar uma colónia em qualquer parte do mundo, de promover a guerra através de mentiras, é importante haver uma boa definição [dos perigos que hoje o mundo tem]".
Fotos de Paulete Matos
Foto de Paulete Matos  
Foto de Paulete Matos