sábado, novembro 27, 2010

Portagens: Movimento “Com Faro no coração” mantém-se “coerente”

O Grupo de eleitores “Com Faro no coração”(CFC) considera “expressão positiva do sentimento da revolta dos algarvios” a marcha lenta na EN125 hoje, promovida pela comissão de utentes.
 

 
Em comunicado, o CFC “repudia e está contra a condenável subordinação da Comissão Executiva da AMAL (Comunidade Intermunicipal do Algarve), na qual estão representados os 16 Presidentes de Câmara do Algarve” considerando, que traíram a confiança antes neles depositada pelo povo algarvio:
“Eram contra as portagens e agora aceitam-nas, mas fazem ainda pior: procuram boicotar ações de pressão e luta perfeitamente legais, como são os buzinões, marchas lentas e outras formas de sensibilização”, alega o movimento de cidadãos liderado pelo ex-presidente da autarquia de Faro, José Vitorino.
Para o CFC esta é “uma prática de descrédito da classe política”, criticando Macário Correia, Presidente da AMAL, por “com desfaçatez e total incoerência, chegar ao cúmulo de dizer que os Presidentes de Câmara ‘ falam em nome dos eleitores’ e que ‘não é necessário dar espetáculo’.
“Por um lado, cometem abuso de confiança e invocam maldosamente os eleitores, traindo-os, porque estes continuam a ser contra. Por outro lado, há poucos anos participaram em grandes ações e até há poucos meses falavam duro, mas isso não era espetáculo, agora é que seria”, acusa o CFC.
Concluindo que os autarcas da AMAL “não atuam por convicção, mas por oportunismos político – partidários, a associação cívica CFC reitera que “sempre foi contra as portagens e manterá essa posição com coerência”.
A posição justifica-se porque “numa região com a economia debilitada e enorme desemprego, as portagens seriam desastrosas, com a perda de competitividade no turismo e outros setores, maiores gastos para os trabalhadores que exercem a atividade longe da residência e aumento de número de mortos e deficientes, pelo maior fluxo de tráfego e sinistralidade na EN125, que nunca será uma alternativa”, adianta o Grupo de eleitores.
Observatório do Algarve

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