domingo, maio 31, 2009

30 de Maio: maré de protesto

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REPORTAGEM


Mais de 70 000 professores e educadores desceram a Avenida da Liberdade
"Ministra escuta: os professores estão em luta" foi uma das palavras de ordem ouvidas nesta quente tarde de sábado. "O futuro constrói-se com os professores!", destaca a moção aprovada em Lisboa, a enviar ao Presidente da República e a outras entidades
Mais de 70 000 professores e educadores desceram a Avenida da Liberdade Prosseguindo aquela que é reconhecida como uma das mais persistentes e corajosas lutas desenvolvidas por um sector profissional no nosso País, os educadores e professores voltaram às ruas de Lisboa, exigindo do Ministério da Educação uma postura de seriedade nas negociações com os Sindicatos. Mais de 70 000 docentes fizeram ouvir, de novo, a sua voz, reivindicando soluções justas para os problemas e as injustiças que afectam a Profissão e a Escola Pública. O País não ficou indiferente! / JPO
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Fenprof

A MANIFESTAÇÃO VISTA PELA LUSA

A manifestação desta tarde no Twitter

Fiz uma consulta no Twitter Trends com as palavras-chave "manifestação de professores" e surgiram dezenas de tweets sobre os 70 mil professores que desceram, esta tarde, a Avenida da Liberdade.
O Sindicato dos Professores do Norte fez a cobertura, em directo, da manifestação, no Twitter. Pode ver as fotografias e notícias na página do Twitter do SPN: http://twitter.com/spnorte
ProfAvaliação

Projecto de Vida – Desemprego Activo

Cedo começam o dia! A procura dos desempregados pelo novo emprego traduz-se no envio de currículos sem número calculado, pois são tantos aqueles que se fazem e distribuem, quase que de forma indiscriminada como tiros de pistola atirados aleatoriamente. Enviam currículos sim, à procura do que não existe. Todos os dias lidam com a frustração do futuro inseguro e vazio de expectativas, onde a preocupação em lidar com as despesas mensais e diárias não param, pois elas permanecem, ao contrário do emprego que deixou de existir por um motivo ou outro.

Portugal está em termos económicos, sociais, e empresariais em franco declínio, fomentando desemprego, trabalho precário e perdas de regalias para quem ainda consegue trabalhar. Crianças que vão para as escolas sem o pequeno-almoço e que apenas têm como refeição o almoço fornecido nas instituições escolares. As discussões familiares proliferam e a violência doméstica alastra as nossas casas. Em 2008, foram assassinadas 46 mulheres pelos seus maridos, companheiros, ou namorados, e nos primeiros 5 meses de 2009, 10 já faleceram. Sendo que a crise, não é fruto dos divórcios que ocorrem no nosso país, tal como proferiu Cavaco Silva, mas sim fruto da instabilidade emocional que muito tem a ver com a instabilidade financeira que remete as famílias às dificuldades do dia a dia, “casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”.

A busca continua. Acordar de manhã, enviar os currículos pela internet, pelos correios, pela entrega directa, … tudo vale nesta procura desenfreada de futuro mais risonho. Fazem-se também aquelas caminhadas obrigatórias às instalações dos Centros de Emprego, onde a espera é longa para cumprir a medida legal, em que o Desempregado Activo, (uns mais que outros), prestam contas da sua realidade quinzenalmente. Entram, com ar de presidiários apanhados numa teia sem início, meio e fim, e ali ficam esperando a sua vez. Diante do técnico de emprego, entregam o papelito com a data de apresentação e trocam duas ou três palavras sobre o clima que faz lá fora, e há a entrega do novo papelito com a nova data para a apresentação do corpo, pois a alma esta, fica lá fora a pensar onde vai de novo enviar currículos, pois os centros de emprego não dão resposta efectiva à procura que eles próprios obrigam os cidadãos desempregados a realizarem.

A procura existe mas o desemprego teima em instalar-se, pois o seu crescimento revela-se brutal e descontrolado na região Algarvia, que é de longe a região que regista a maior subida de desemprego nacional. No Algarve é sobretudo o sector do Turismo, e a asfixia do ramo imobiliário, que arrastam a nossa região para a precariedade e destruturação social da nossa gente. As famílias estão afectadas com esta realidade. Adivinham-se problemas sociais, tais como, crimes de roubo e assaltos, desistências escolares ainda mais significativas, aumento do trabalho infantil camuflado pelos empregadores sem escrúpulos de modo a que as famílias consigam sobreviver. As empresas que ainda existem são lideradas na sua maioria por sujeitos sem escrúpulos que despedem grávidas, mães que amamentam e tantos outros, e que em simultaneamente empregam de forma precária os jovens e menos jovens com contratos a prazo sem grandes vencimentos, ou com “falsos recibos verdes” e normalmente com o salário mínimo nacional ou pouco mais que os 500 euros, e que ainda promovem despedimentos em massa ou Lay off. Para não falar dos off-shores (são praças financeiras que estão ao abrigo do fisco e protegidas pelo segredo bancário), que proliferam em vários países, tais como Suiça, Luxemburgo, Ilhas Caimão, e até a nossa Ilha da Madeira; são autênticos paraísos fiscais que albergam a criminalidade financeira agravando a crise que hoje vivemos. Para uns, servem para fugir simplesmente aos impostos, e para outros, servem para lavarem o dinheiro obtido no tráfico de armas e drogas.

E com esta crise, os patrões justificam a precariedade e desemprego que infligem aos trabalhadores. A precariedade aumentou nos últimos 10 anos 52%, o código de trabalho com as suas leis da flexi-segurança facilita o despedimento, a manipulação dos horários dos trabalhadores conforme as vontades dos patrões, que não pagam as horas extraordinárias, e até tendo em alguns casos, o topete de dizer que se não o fizerem então que não se queixem se a fábrica ou empresa falir! Na função pública a certeza de um emprego seguro terminou, pois introduziram os contractos individuais de trabalho. Os mais velhos (a partir dos 45 ou 50 anos) são estupidamente colocados à margem da empregabilidade, esquecendo o patronato das capacidades, percursos académicos e dos conhecimentos acumulados ao longo da vida destas pessoas. As mulheres que engravidam, ou que gozam do direito a amamentar, são facilmente postas também à margem, e isso em Portugal pelos vistos é um incentivo à maternidade, e à harmonia familiar. As empresas temporárias por seu lado enchem os seus cofres com a precariedade alheia, pois o seu objectivo limita-se a literalmente roubar uma parte do salário de quem efectivamente trabalha.

E assim, vai Portugal e os seus Desempregados Activos, tal como o Centro de Emprego gosta tanto de qualificar!

Os desempregados são muitos e cada vez mais no Algarve, assim como no resto do país. Todos sabem que esta realidade trás consequências para a nossa sociedade que cada vez mais está doente… carente de bases sólidas para educar e formar as pessoas de modo a produzirem eficazmente. Numa sociedade injusta, sem respeito por quem faz mexer a máquina económica de um país, resta-nos esperar o pior se não agirmos em conformidade com as realidades do mercado de trabalho.

As soluções para este sangramento Lusitano, são dadas pelo Bloco de Esquerda.

1º Proibição de despedimentos colectivos quando a empresa tem lucros.

2º Direito à reforma aos 40 anos de trabalho, sem penalizações.

3º Subsídio para todos os desempregados.

4º Encerramento de todos os off-shores

5º Reduzir o horário de trabalho para as 35 horas semanais

Votar BE é procurar as soluções que todos precisam e retomar a economia que faz viver um povo em real democracia!

Vote BLOCO de ESQUERDA!

Anabela do Cabo Morais

Comício BE 29 Maio 2009

ALGARVE EM ACÇÃO

Estive no comício e encontrei a rede humana que fazemos com a linha imaginária do pensamento e ideologia que cada um de nós emaranha sobre a nossa realidade Algarvia, e sobre a forma como queremos passar as informações e mensagens tão dignas de confiança à população em geral, pois, o nosso empenho comum enquanto membros desta organização politica, é fazer deste Portugal, deste Algarve uma terra mais justa. Este comício trouxe-nos ânimo para fazermos crescer a voz e trazermos os votos que Portugal precisa para sair deste buraco infernal.

Estive sim, presente no comício do dia 29 de Maio de 2009 em Faro. Sentada, observava a massa humana que somos, melhor, o “Bloco Humano” que somos! Sim, porque é de humanismo que falamos todos afinal, assim como o defendemos. Ora estava sentada sorrindo silenciosa e apreciando essa gente da qual eu faço parte tomando também atenção aos discursos proferidos pelos camaradas José Manuel do Carmo, Marisa Matias, Miguel Portas e Francisco Louçã, ora estava batendo palmas e acenando (desastradamente mas enérgica) a bandeira com o símbolo do nosso BE quando entendi ser necessário manifestar a minha concordância pelos temas tratados por estes. Fazia uma análise interna sobre todas as formas possíveis e imagináveis de concretizar a nossa vontade comum de vencer esta batalha contra os bandalhos que conspiram contra a saúde económica, social e ambiental deste país.

Sim, estive no comício, convencida de fazer parte de um partido que defende o bem comum, o bem público, os direitos humanos, os direitos dos trabalhadores, das mulheres, das crianças, dos idosos, da qualidade no ensino público, na defesa do ambiente, e serviço de saúde público, e assim arruinar com as hipóteses dos bandidos que nos governam (melhor, desgovernam)!

Na minha mente esperançosa, ficou a ideia global de que nestas eleições que se avizinham, devemos e precisamos contar com todos, com os Bloquistas com os votos definidos, como os simpatizantes do BE, e sobretudo, fazer acordar e fazer renascer a esperança no coração daqueles que no seu pleno exercício de democracia e liberdade, votaram há 4 anos num PS que hoje claramente os desiludiu, os deitou para o chão, onde hoje se sentem espezinhados e onde hoje, podem e devem assumir que se enganaram e que nas urnas a justiça pode ser feita!

Basta de lamentos verbalizados! Basta de tertúlias intelectuais sobre as crises financeiras dos ricos, menos ricos e miseráveis! Ganhemos a força e a certeza de que no acto reside a solução, e que todos com serenidade, diplomacia, democracia e sobretudo, conscientes e livres, podemos fazer a diferença. Apelo pois a todos os Portugueses que em consciência votem no Bloco de Esquerda!

Se dúvidas tiverem sobre o programa, sobre as nossas propostas, não fiquem na dúvida, podem consultar qualquer núcleo do Algarve e perguntar tudo o que quiserem saber sobre as intenções reais e verdadeiramente socialistas, pois é legítimo que se queira tomar uma decisão de voto com a certeza e confiança sobre o que nos é transmitido pelo partido.

Não somos constituídos por pessoas que querem brilhar individualmente para serem pseudo-famosas no seu bairro, aldeia, rua, ou lugar! Não estamos com complexos de superioridade desejando o dito poder na política para explodir o narcisismo infantil e imaturo que tão bem caracteriza a personalidade e comportamentos de certa gente tão “ilustre” nos outros partidos da oposição, que mais parecem pop-stars a tentar “engatar” gajas em jantares, comícios, ruelas e horrores onde a preocupação da melhoria da vida do cidadão e cidadã comuns é completamente colocado à margem das suas preocupações políticas. Aqui no Bloco, e para quem eventualmente ler estas minhas palavras, quero que saiba, que não queremos “Famosos”, “Vedetas”, “Estrelas” que se revelem através da política para satisfazer necessidades de teatro mal resolvidos desde a infância. Aqui, estão pessoas sérias, de carácter, de confiança, que estão na politica pelo amor ao próximo, não como missionários, não como padres nem freiras, mas sim, como cidadãos atentos às necessidades dos que precisam de alguém que dê a cara por eles, que os defenda, que os apoie, e sobretudo que ouvindo atentamente os seus dramas pessoais, profissionais (…) consiga fazer tudo por um tudo para solucionar os problemas.

O BE, os Bloquistas estão com o povo, por uma razão muito simples. É que SOMOS povo, e não uma elite superior, bem colocados na vida, à margem dos que precisam! Nós sentimos na pele os mesmíssimos problemas dos demais, e por isso, os sabemos defender tão bem!!!!

Votar Bloco não é votar apenas em políticos, é bem mais que isso, é votar no povo que também está a sentir os problemas, não está apenas a visualizá-los à distância de um camarote lá nas alturas de um Parlamento!

VOTE BLOCO DE ESQUERDA, VOTE EM SI MESMO!!!

Anabela do Cabo Morais

30 Maio de 09

É preciso tirar "o socialismo da gaveta"
Miguel Portas e Francisco Louçã na Baixa da Banheira. Foto de Paulete Matos
Miguel Portas defendeu que é preciso tirar "o socialismo da gaveta" com o voto no Bloco de Esquerda, durante uma iniciativa de campanha na rua principal da Baixa da Banheira. "Apelo às pessoas que têm votado no PS ou no PSD que pensem sinceramente se vale a pena votar nos mesmos, para os mesmos resultados de sempre", disse.


"Quem votou no PS e se sente enganado deve hoje votar no Bloco"
Comício em Faro. Foto de Paulete Matos
Francisco Louçã apelou esta sexta-feira aos eleitores do PS que se sentiram enganados a votarem agora no Bloco de Esquerda, e alinhou um conjunto de razões para isso. Ler Mais...


Fotogaleria da campanha em Sesimbra e Faro

Imagens de campanha em Sesimbra e Faro. Fotos de Paulete Matos


Visita à Artesanal Pesca em Sesimbra
Miguel Portas visitou a cooperativa de armadores Artesanal Pesca, no porto de Sesimbra, um bom exemplo na área das pescas.
Esquerda.net

In Sol
Ontem O porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores declarou hoje, no discurso da manifestação dos docentes em Lisboa, que o protesto é «uma lição de dignidade para quem há-de levar com mais lições», referindo-se ao Ministério da Educação (ME)
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Mário Nogueira diz que manif é «lição de dignidade»

"Quem votou no PS e se sente enganado deve hoje votar no Bloco" PDF Imprimir e-mail

Comício em Faro. Foto de Paulete MatosFrancisco Louçã apelou esta sexta-feira aos eleitores do PS que se sentiram enganados a votarem agora no Bloco de Esquerda, e alinhou um conjunto de razões para isso.

Louçã falou num comício em Faro onde intervieram também os candidatos Miguel Portas, Marisa Matias e José Manuel do Carmo.

O coordenador da comissão política do Bloco de Esquerda alinhou um conjunto de razões segundo as quais os eleitores socialistas não devem renovar o seu voto no Partido Socialista nestas eleições. Entre elas alinhou a irresponsabilidade do governo, que acusou de ter conspirado junto com Durão Barroso para não fazer o prometido referendo ao tratado europeu. Outro exemplo de irresponsabilidade foi o recente episódio da eleição do Provedor de Justiça, que terminou o seu mandato há quase um ano. "PS e PSD andaram este tempo todo a fingir que negociavam um nome, depois apresentaram cada um o seu candidato, e finalmente não resolveram o assunto nem na segunda volta da eleição", disse Louçã, lembrando que o Bloco apresentou um nome prestigiado, o do advogado Mário Brochado Coelho à primeira volta, que duplicou os votos da bancada bloquista, e na segunda volta votou em Jorge Miranda.

Outro motivo apresentado por Louçã para os eleitores do PS votarem no Bloco foi a insensibilidade social demonstrada pelo governo, nomeadamente na questão do desemprego. E citou a gaffe de Vital no apressado anúncio da reabertura da mina de S. Domingos, que afinal era de Aljustrel, lembrando que além de não saber onde a mina se situava, Vital também não sabe quantos empregos são: "Cem? Duzentos? Trezentos? Vital não sabe, e nem sabemos se se pode confiar no anúncio", disse, lembrando as sucessivas promessas não cumpridas da reabertura da mina desde o ano passado.

Outro motivo citado por Louçã foi a "roubalheira" citada por Vital nos casos BPN e BPP. "Pois claro que foi roubalheira", disse Louçã, para depois acusar o governo de José Sócrates de fazer "uma outra roubalheira para pagar a roubalheira" destes bancos.

Finalmente, Louçã citou citou um economista ligado a o PS, que anunciou recentemente que depois da recessão o governo terá de adoptar restrições orçamentais. "Quer dizer: não aprenderam nada, vão continuar a fazer tudo igual, a deixar tudo na mesma!", completou Louçã.

Antes, Miguel Portas passara em revista a ‘caminhada' do BE ao longo da campanha, e apelou a que as europeias constituam o início da construção do "fim da maioria absoluta do PS".

Esquerda.net

sexta-feira, maio 29, 2009

EU NÃO VOTO (NESTE) PS !

Aqui estão a canetas que os professores poderão oferecer aos seus amigos não professores, colaborando na campanha. Se cada professor gastar 1 euro pode presentear dois amigos. Se quiser gastar 5 euros chegará a dez eleitores!


Clicar na imagem, para obter o tamanho real.

MOBILIZAR! UNIR! RESISTIR!
MUP

Professores esperam “manifestação extraordinária”

Apesar dos constrangimentos de final de ano lectivo, os professores estão confiantes numa nova grande manifestação este sábado. Foto de arquivo, de Paulete Matos
A Plataforma Sindical espera mais de 50 mil professores na manifestação deste sábado, admitindo que a adesão possa chegar a valores próximos dos registados no protesto de 8 de Março de 2008, que juntou 100 mil pessoas em Lisboa. "Todos os indícios que temos vão no sentido de uma extraordinária manifestação" afirma Mário Nogueira
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Esquerda.net


DIA 30 NA RUA PORQUE...

Locais de concentração e percursos dos autocarros



Plataforma Sindical dos Professores espera "grande manifestação no sábado"

Plataforma Sindical dos Professores espera

"Esperamos uma grande manifestação ou não a teríamos convocado para o Marquês de Pombal, para descer até aos Restauradores. Serão dezenas de milhares de professores. Há inúmeros autocarrosjá organizados para transportar os professores", disse Mário Nogueira aos jornalistas. "Há razões fortíssimas para que nos manifestemos", sublinhou o Secretário Geral da FENPROF em declarações aos jornalistas na jornada de protesto realizada no dia 26.


Jornada de protesto, luta e luto relança a luta dos Professores
Intensifica-se a preparação e o apoio à Manifestação Nacional de sábado, em Lisboa
Jornada de protesto, luta e luto relança a luta dos Professores

A Jornada de Protesto, Luta e Luto dos Professores e Educadores, promovida esta terça-feira, dia 26, pela Plataforma Sindical dos Professores, é uma aposta ganha, pois atingiu os objectivos definidos. Esta apreciação decorre, sobretudo, do facto de ter permitido relançar a luta dos professores, no momento em que se prepara mais um dos seus momentos altos: a Manifestação Nacional convocada para o próximo sábado, dia 30 de Maio, em Lisboa, com início às 15 horas no Largo do Marquês de Pombal, sublinha uma nota de imprensa divulgada ao fim da manhã pela Plataforma. "As dificuldades em lidar com as regras da democracia, impediu o Primeiro-Ministro, José Sócrates, de ouvir os professores na deslocação que fez nesta terça-feira, dia 26, a Coimbra. Na sua breve permanência nesta cidade, para, com a presença da comunicação social, simular a inauguração de um circuito de fibras ópticas, o PM não quis receber os dirigentes sindicais que, mandatados pelos professores da EB2.3 Alice Gouveia (escola em que permaneceram durante o período da paralisação), pretendiam entregar-lhe a posição que, por unanimidade, estes aprovaram", destaca ainda a tomada de posição da Plataforma Sindical.

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Fenprof

Encontramo-nos no meio da multidão


O ponto de encontro do Movimento Escola Pública, para os professores das escolas sem cortejo próprio, é no cruzamento da Rua Castilho com a Rua Joaquim António Aguiar (a que sobe do Marquês para os Amoreiras).

É importante dar já esta informação, porque, felizmente, a confusão vai ser muita. Ora leiam:

"Manifestação - Locais de concentração e percursos

Já somos muitos milhares. Do Norte, do Centro, do Sul, de toda a área da Grande Lisboa crescem as inscrições nos autocarros e a organização dos professores e educadores nas escolas para virem todos juntos para a grande manifestação.

Porque vamos ser muitos milhares convém ter em conta os locais de concentração na zona do Marquês de Pombal:

Locais de concentração:
a) Os docentes provenientes do Norte e Centro concentram-se no Parque Eduardo VII.
b) Os docentes provenientes da área da Grande Lisboa e do Sul concentram-se na Rua Joaquim António de Aguiar (sentido descendente, é a rua que liga o Marquês às Amoreiras).

O percurso da manifestação terá a seguinte orientação:”

Vê o resto no site da Fenprof
MEP

Despedimentos colectivos disparam

Despedimentos colectivos crescem mais rapidamente que despedimentos individuais
Os despedimentos colectivos aumentaram terrivelmente nos primeiros quatro meses deste ano. O número de trabalhadores ameaçados de despedimento colectivo atingiu mais de cinco mil trabalhadores, seis vezes mais do que no período homólogo de 2008. 336 empresas iniciaram processos de despedimento colectivo, dez vezes mais do que entre Janeiro e Abril de 2008.
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Esquerda.net

quinta-feira, maio 28, 2009

Blogue Fénix Vermelha

junta-se ao movimento




1) Este governo desfigurou a escola pública. O modelo de avaliação docente que tentou implementar é uma fraude que só prejudica alunos, pais e professores. Partir a carreira docente em duas, de uma forma arbitrária e injusta, só teve uma motivação economicista, e promove o individualismo em vez do trabalho em equipa. A imposição dos directores burocratiza o ensino e diminui a democracia. Em nome da pacificação das escolas e de um ensino de qualidade, é urgente revogar estas medidas.

2) Os professores e as professoras já mostraram que recusam estas políticas. 8 de Março, 8 de Novembro, 15 de Novembro, duas greves massivas, são momentos que não se esquecem e que despertaram o país. Os professores e as professoras deixaram bem claro que não se deixam intimidar e que não sacrificam a qualidade da escola pública.

3) Num momento de eleições, em que se debatem as escolhas para o país e para a Europa, em que todos devem assumir os seus compromissos, os professores têm uma palavra a dizer. O governo quis cantar vitória mas é a educação que está a perder. Os professores e as professoras não aceitam a arrogância e não desistem desta luta: sair à rua em força é arriscar um futuro diferente. Sair à rua, todos juntos outra vez, é o que teme o governo e é do que a escola pública precisa. Por isso, encontramo-nos no próximo sábado.

Subscrevem:

Os blogues: A Educação do Meu Umbigo (Paulo Guinote), ProfAvaliação (Ramiro Marques), Correntes (Paulo Prudêncio), (Re)Flexões (Francisco Santos), Educação SA (Reitor), O Estado da Educação (Mário Carneiro), Professores Lusos (Ricardo M.), Outròólhar (Miguel Pinto), Pérola de Cultura (Helena Feliciano), O Cartel (Brit.com, Advogado do Diabo), Escola do Presente (Safira), Anabela Magalhães, Bilros & Berloques, Sinistra Ministra, Revisitar a Educação (Fátima André), Sexo Grátis, Tempo de Teia, O Vento que Passa, Bioterra, Catarse, Fénix Vermelha.

Os movimentos: APEDE (Associação de Professores em Defesa do Ensino), MUP (Movimento Mobilização e Unidade dos Professores), PROmova (Movimento de Valorização dos Professores), MEP (Movimento Escola Pública), CDEP (Comissão em Defesa da Escola Pública)
In MEP

Tratado à nossa porta
Tratado à nossa porta é um filme de terror da série Fantasbloco, do tempo de antena para as eleições europeias do Bloco de Esquerda. Os outros filmes da série são: O homem que perdeu o rim e Interrogatório a um precário.
Eleições
"É de esperar o pior do imposto europeu de Vital Moreira"
Referindo-se à proposta de Vital Moreira de criação de um imposto europeu, Miguel Portas disse que quando o PS promete alguma coisa, é muito difícil que cumpra, mas quando não clarifica a proposta, é de recear o pior. O candidato do Bloco de Esquerda visitou a feira de Famalicão esta quarta-feira. Ler mais.. .


Fotogaleria da campanha no Distrito de Santarém

Imagens de campanha em Salvaterra de Magos, Chamusca e Santarém.


Visita à CIRVER da Chamusca
Miguel Portas e Marisa Matias foram conhecer uma empresa exemplar: a CIRVER da Chamusca, que trata resíduos tóxicos perigosos.


Se o jovem de 16 anos pode trabalhar, também deve poder votar
Trezentos alunos ouviram Miguel Portas em Salvaterra. Foto de Paulete Matos
No final de um debate com os alunos e professores da Escola Profissional de Salvaterra de Magos, Miguel Portas, questionado pelos jornalistas, defendeu o direito de voto aos 16 anos. Ler mais...


Miguel Portas aponta as "agendas escondidas da campanha"
Paraísos fiscais, Segurança Social e cortes no investimento público são temas que o Bloco de Esquerda quer destacar nesta campanha. Veja o vídeo. Veja a galeria de fotos. Ler mais...

Campanha em Mértola
Reportagem em vídeo da passagem da campanha de Miguel Portas por Mértola. Ver vídeo
Esquerda.net