BE pede extinção do Centro Hospitalar do Algarve em «defesa do SNS»
Por Sul Informação • 29 de Dezembro de 2015
A
defesa do Serviço Nacional de Saúde, no Algarve, «passa pela imediata
extinção do Centro Hospitalar do Algarve», defendeu a Comissão
Coordenadora do Algarve do Bloco de Esquerda.
Para os bloquistas, a união dos três hospitais algarvios numa só entidade, «agravou as dificuldades» das unidades de saúde em causa, «afastou ainda mais as populações do acesso à saúde e desintegrou localmente a prestação dos cuidados de saúde».
«O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, através do seu deputado pelo Algarve, irá entregar na Assembleia da República, logo no início de janeiro, um Projeto de Resolução propondo a imediata extinção do Centro Hospitalar do Algarve, com a consequente valorização do Hospital de Faro e do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, dotando-os de gestão descentralizada e reforçando-os com novos profissionais e novas valências e serviços», revelou esta estrutura partidária.
Considerando que o atual modelo «se revelou um fracasso», o bloco exige que haja uma alteração do mesmo e o afastamento da atual administração do CHA, «caso ela se mantenha em 2016». «O novo Governo, que abriu um ciclo de esperança também na preservação e melhorias do Serviço Nacional de Saúde deverá atender, muito rapidamente, a estas reivindicações da região», consideram.
Numa nota de imprensa, o BE/Algarve lembrou que nos últimos quatro anos, o Orçamento do SNS recuou para níveis de 2005/06 e que, «entre 2010 e 2014 a despesa pública total com a saúde foi reduzida em 5,5 mil milhões de euros».
Isto levou à criação de vários problemas, consideram, entre os quais «falta assustadora de médicos, enfermeiros e outros técnicos de saúde, falta de medicamentos e de material cirúrgico, adiamento de cirurgias programadas, degradação dos cuidados de saúde hospitalares, caos nas urgências, a maternidade de Portimão em risco de fechar, encerramento ou diminuição grave de serviços e valências, com destaque para a Anestesia, Ortopedia, Pediatria e Obstetrícia/Ginecologia».
«Os últimos casos ocorridos no Hospital de Faro, a somar a tantos outros, só vêm provar que o Centro Hospitalar do Algarve e a sua Administração não têm mais condições para continuar. Foi o caos verificado nas urgências no dia de Natal, o que motivou protestos de utentes pelas longas horas de espera e que levou à intervenção das autoridades policiais, e o recente caso da morte de um doente, vítima de um AVC, transferido de Faro para Coimbra. Há que apurar todas as responsabilidades», lembra o BE.
Para os bloquistas, a união dos três hospitais algarvios numa só entidade, «agravou as dificuldades» das unidades de saúde em causa, «afastou ainda mais as populações do acesso à saúde e desintegrou localmente a prestação dos cuidados de saúde».
«O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, através do seu deputado pelo Algarve, irá entregar na Assembleia da República, logo no início de janeiro, um Projeto de Resolução propondo a imediata extinção do Centro Hospitalar do Algarve, com a consequente valorização do Hospital de Faro e do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, dotando-os de gestão descentralizada e reforçando-os com novos profissionais e novas valências e serviços», revelou esta estrutura partidária.
Considerando que o atual modelo «se revelou um fracasso», o bloco exige que haja uma alteração do mesmo e o afastamento da atual administração do CHA, «caso ela se mantenha em 2016». «O novo Governo, que abriu um ciclo de esperança também na preservação e melhorias do Serviço Nacional de Saúde deverá atender, muito rapidamente, a estas reivindicações da região», consideram.
Numa nota de imprensa, o BE/Algarve lembrou que nos últimos quatro anos, o Orçamento do SNS recuou para níveis de 2005/06 e que, «entre 2010 e 2014 a despesa pública total com a saúde foi reduzida em 5,5 mil milhões de euros».
Isto levou à criação de vários problemas, consideram, entre os quais «falta assustadora de médicos, enfermeiros e outros técnicos de saúde, falta de medicamentos e de material cirúrgico, adiamento de cirurgias programadas, degradação dos cuidados de saúde hospitalares, caos nas urgências, a maternidade de Portimão em risco de fechar, encerramento ou diminuição grave de serviços e valências, com destaque para a Anestesia, Ortopedia, Pediatria e Obstetrícia/Ginecologia».
«Os últimos casos ocorridos no Hospital de Faro, a somar a tantos outros, só vêm provar que o Centro Hospitalar do Algarve e a sua Administração não têm mais condições para continuar. Foi o caos verificado nas urgências no dia de Natal, o que motivou protestos de utentes pelas longas horas de espera e que levou à intervenção das autoridades policiais, e o recente caso da morte de um doente, vítima de um AVC, transferido de Faro para Coimbra. Há que apurar todas as responsabilidades», lembra o BE.
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