segunda-feira, março 28, 2016

Bloco de Esquerda questionou Governo sobre falha "grave" na linha ferroviária do Algarve

Bloco de Esquerda questionou Governo sobre falha "grave" na linha ferroviária do Algarve
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O deputado algarvio do Bloco de Esquerda afirma que "ainda há muito por fazer pelas pessoas de mobilidade reduzida, no que concerne à disponibilidade de meios e equipamentos a estes cidadãos, nos transportes coletivos públicos".
 
"Quais as estações e apeadeiros da linha ferroviária do Algarve que não dispõem de rampas de acesso, nas plataformas de embarque/desembarque, para as pessoas de mobilidade reduzida e que medidas tenciona o Governo adotar de forma a colmatar esta falha grave?", foi esta a questão que João Vasconcelos, dirigiu ao Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.
 
João Vasconcelos acrescenta que "além da falta de acessos a partir das plataformas de embarque/desembarque às carruagens, estas não têm zonas adequadas a pessoas que se desloquem em cadeiras de rodas, tornando este meio de transporte proibitivo a estes cidadãos". Neste contexto questionou ainda o referido Ministério sobre quais as medidas que tenciona adotar no sentido de garantir material circulante na linha ferroviária do Algarve dotado de zonas adequadas às pessoas de mobilidade reduzida.
 
As questões foram colocadas na sequência de uma denúncia feita por um professor de uma escola de Lagos ao parlamentar bloquista quando, os seus alunos deslocaram-se numa visita de estudo até à Mexilhoeira Grande em que um deles, por deslocar-se em cadeira de rodas, viu a tarefa de embarque e desembarque no comboio "muito difícil e perigosa dado, nem a estação de Lagos, nem o apeadeiro da Mexilhoeira Grande apresentarem rampas de acesso nas plataformas de embarque/desembarque para pessoas com mobilidade reduzida".
 

domingo, março 27, 2016

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A luta continua viva pela abolição das portagens na Via do Infante.
Hoje junto à Ponte Internacional do Guadiana.
Querem-nos rebeldes, rebeldes seremos!

Portagens na A22...Não !
Ninguém intimida o Bloco....com o deputado BE -Algarve
João Vasconcelos

Marcha lenta exige requalificação da EN 124

Organização lembra que esta estrada é um dos principais eixos de ligação que serve o interior do Algarve, nomeadamente a ligação de Silves a Porto de Lagos.
Várias dezenas de automóveis participaram numa marcha lenta pela requalificação da Estrada Nacional 124, num protesto de alerta para a degradação da via que liga Silves e Porto de Lagos, no interior do Algarve.
O protesto foi convocado por um grupo de cidadãos que se autodenominou "Utentes da EN124" e um dos organizadores, David Marques, disse que o objectivo principal da marcha lenta passa por "sensibilizar as autoridades" e as "entidades com competência" na matéria para a urgência de intervir e "requalificar a estrada".
"Esta organização, de iniciativa cidadã, tem a ver com o mau estado da EN124, que é um dos principais eixos de ligação que serve aqui o interior do Algarve, nomeadamente a ligação de Silves a Porto de Lagos", explicou David Marques aos jornalistas, antes de encabeçar a marcha lenta de ida e volta entre as duas localidades.
A mesma fonte sublinhou que, "inclusivamente, este triângulo turístico tem ao longo do tempo sido muito afectado, quer no que se refere aos operadores turísticos, quer dos próprios utentes, na ligação com Monchique, com Portimão e com Silves".
"Este triângulo tem sido menosprezado. Já desde 2004, que foi a primeira obra na 124, se pretendia que ela chegasse a Porto de Lagos, mas ficou em Silves", lamentou, numa referência aos trabalhos que foram realizados por ocasião do Campeonato da Europa de futebol de 2004 e que não foram concluídos como inicialmente previstos.
David Marques advertiu que o "mau estado da estrada é evidente" e visível "ao nível das pontes, uma vez que são bastante antigas, são estreitas", mas também é constatável "no próprio traçado da via", porque "em alguns sítios, se forem dois veículos pesados, não se cruzam" por falta de espaço.
"Temos tido contactos com as várias entidades [com tutela na EN 124], primeiro com Estradas de Portugal, agora com a Infra-estruturas de Portugal, e as respostas têm sido sempre no sentido de esperarmos", lamentou.
Por isso, a organização convidou também as Câmaras Municipais da zona e a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) para sensibilizá-las sobre a necessidade de juntar esforços para que as obras de requalificação possam realmente avançar.
Pedro Dias é motorista de transporte de passageiros e explicou à Lusa que decidiu participar no protesto porque todos os dias assiste, no exercício da sua profissão, aos problemas que o estado de degradação da EN124 causa nos veículos que por ela transitam.
"Os problemas são todos: são buracos, são os pontões e a estrada não tem condições nenhumas, nenhumas", afirmou o motorista profissional, frisando que "não há bermas" e as condições de segurança ficam "muito comprometidas".
Por isso, Pedro Dias diz que é comum ver automobilistas parados, com "furos nos pneus, com amortecedores partidos" ou outros problemas que "danificam os veículos" e tornam a viagem pela EN124 "muito complicada".