Marcha lenta exige requalificação da EN 124
Várias
dezenas de automóveis participaram numa marcha lenta pela
requalificação da Estrada Nacional 124, num protesto de alerta para a
degradação da via que liga Silves e Porto de Lagos, no interior do
Algarve.
O protesto foi convocado por um grupo de cidadãos que se autodenominou "Utentes da EN124" e um dos organizadores, David Marques, disse que o objectivo principal da marcha lenta passa por "sensibilizar as autoridades" e as "entidades com competência" na matéria para a urgência de intervir e "requalificar a estrada".
"Esta organização, de iniciativa cidadã, tem a ver com o mau estado da EN124, que é um dos principais eixos de ligação que serve aqui o interior do Algarve, nomeadamente a ligação de Silves a Porto de Lagos", explicou David Marques aos jornalistas, antes de encabeçar a marcha lenta de ida e volta entre as duas localidades.
A mesma fonte sublinhou que, "inclusivamente, este triângulo turístico tem ao longo do tempo sido muito afectado, quer no que se refere aos operadores turísticos, quer dos próprios utentes, na ligação com Monchique, com Portimão e com Silves".
"Este triângulo tem sido menosprezado. Já desde 2004, que foi a primeira obra na 124, se pretendia que ela chegasse a Porto de Lagos, mas ficou em Silves", lamentou, numa referência aos trabalhos que foram realizados por ocasião do Campeonato da Europa de futebol de 2004 e que não foram concluídos como inicialmente previstos.
David Marques advertiu que o "mau estado da estrada é evidente" e visível "ao nível das pontes, uma vez que são bastante antigas, são estreitas", mas também é constatável "no próprio traçado da via", porque "em alguns sítios, se forem dois veículos pesados, não se cruzam" por falta de espaço.
"Temos tido contactos com as várias entidades [com tutela na EN 124], primeiro com Estradas de Portugal, agora com a Infra-estruturas de Portugal, e as respostas têm sido sempre no sentido de esperarmos", lamentou.
Por isso, a organização convidou também as Câmaras Municipais da zona e a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) para sensibilizá-las sobre a necessidade de juntar esforços para que as obras de requalificação possam realmente avançar.
Pedro Dias é motorista de transporte de passageiros e explicou à Lusa que decidiu participar no protesto porque todos os dias assiste, no exercício da sua profissão, aos problemas que o estado de degradação da EN124 causa nos veículos que por ela transitam.
"Os problemas são todos: são buracos, são os pontões e a estrada não tem condições nenhumas, nenhumas", afirmou o motorista profissional, frisando que "não há bermas" e as condições de segurança ficam "muito comprometidas".
Por isso, Pedro Dias diz que é comum ver automobilistas parados, com "furos nos pneus, com amortecedores partidos" ou outros problemas que "danificam os veículos" e tornam a viagem pela EN124 "muito complicada".
O protesto foi convocado por um grupo de cidadãos que se autodenominou "Utentes da EN124" e um dos organizadores, David Marques, disse que o objectivo principal da marcha lenta passa por "sensibilizar as autoridades" e as "entidades com competência" na matéria para a urgência de intervir e "requalificar a estrada".
"Esta organização, de iniciativa cidadã, tem a ver com o mau estado da EN124, que é um dos principais eixos de ligação que serve aqui o interior do Algarve, nomeadamente a ligação de Silves a Porto de Lagos", explicou David Marques aos jornalistas, antes de encabeçar a marcha lenta de ida e volta entre as duas localidades.
A mesma fonte sublinhou que, "inclusivamente, este triângulo turístico tem ao longo do tempo sido muito afectado, quer no que se refere aos operadores turísticos, quer dos próprios utentes, na ligação com Monchique, com Portimão e com Silves".
"Este triângulo tem sido menosprezado. Já desde 2004, que foi a primeira obra na 124, se pretendia que ela chegasse a Porto de Lagos, mas ficou em Silves", lamentou, numa referência aos trabalhos que foram realizados por ocasião do Campeonato da Europa de futebol de 2004 e que não foram concluídos como inicialmente previstos.
David Marques advertiu que o "mau estado da estrada é evidente" e visível "ao nível das pontes, uma vez que são bastante antigas, são estreitas", mas também é constatável "no próprio traçado da via", porque "em alguns sítios, se forem dois veículos pesados, não se cruzam" por falta de espaço.
"Temos tido contactos com as várias entidades [com tutela na EN 124], primeiro com Estradas de Portugal, agora com a Infra-estruturas de Portugal, e as respostas têm sido sempre no sentido de esperarmos", lamentou.
Por isso, a organização convidou também as Câmaras Municipais da zona e a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) para sensibilizá-las sobre a necessidade de juntar esforços para que as obras de requalificação possam realmente avançar.
Pedro Dias é motorista de transporte de passageiros e explicou à Lusa que decidiu participar no protesto porque todos os dias assiste, no exercício da sua profissão, aos problemas que o estado de degradação da EN124 causa nos veículos que por ela transitam.
"Os problemas são todos: são buracos, são os pontões e a estrada não tem condições nenhumas, nenhumas", afirmou o motorista profissional, frisando que "não há bermas" e as condições de segurança ficam "muito comprometidas".
Por isso, Pedro Dias diz que é comum ver automobilistas parados, com "furos nos pneus, com amortecedores partidos" ou outros problemas que "danificam os veículos" e tornam a viagem pela EN124 "muito complicada".
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