"Quais as estações e apeadeiros da linha ferroviária do Algarve que
não dispõem de rampas de acesso, nas plataformas de
embarque/desembarque, para as pessoas de mobilidade reduzida e que
medidas tenciona o Governo adotar de forma a colmatar esta falha
grave?", foi esta a questão que João Vasconcelos, dirigiu ao Ministério
do Planeamento e das Infraestruturas.
João Vasconcelos acrescenta que "além da falta de acessos a partir das
plataformas de embarque/desembarque às carruagens, estas não têm zonas
adequadas a pessoas que se desloquem em cadeiras de rodas, tornando este
meio de transporte proibitivo a estes cidadãos". Neste contexto
questionou ainda o referido Ministério sobre quais as medidas que
tenciona adotar no sentido de garantir material circulante na linha
ferroviária do Algarve dotado de zonas adequadas às pessoas de
mobilidade reduzida.
As questões foram colocadas na sequência de uma denúncia feita por um
professor de uma escola de Lagos ao parlamentar bloquista quando, os
seus alunos deslocaram-se numa visita de estudo até à Mexilhoeira Grande
em que um deles, por deslocar-se em cadeira de rodas, viu a tarefa de
embarque e desembarque no comboio "muito difícil e perigosa dado, nem a
estação de Lagos, nem o apeadeiro da Mexilhoeira Grande apresentarem
rampas de acesso nas plataformas de embarque/desembarque para pessoas
com mobilidade reduzida".
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