quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Desemprego oficial quase atinge 20% no Algarve

  O Algarve e a Madeira registaram, no 4º trimestre de 2012, as taxas de desemprego mais elevadas, com 19,7%, quase 3 pontos percentuais acima da média nacional (16,9%), indicam os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Entre as regiões com taxas de desemprego mais elevadas, seguem-se Lisboa (18,7%), Norte (17,8%) e Alentejo (17,2%).
Pelo contrário, os valores mais baixos foram observados no Centro (12,7%) e na Região Autónoma dos Açores (16,2%).
Em relação ao trimestre homólogo de 2011, à semelhança do sucedido globalmente para Portugal, a taxa de desemprego aumentou em todas as regiões. Os maiores aumentos ocorreram na Região Autónoma da Madeira (6,2 p.p.), no Alentejo (4,1 p.p.), em Lisboa (4,0 p.p.) e no Norte (3,7 p.p.).
Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desemprego também aumentou em todas as regiões. Os maiores acréscimos deram-se no Algarve (5,0 p.p.), na Região Autónoma da Madeira (2,2 p.p.) e no Norte (1,4 p.p.).
No ano de 2012, as maiores taxas de desemprego foram registadas no Algarve (17,9%), em Lisboa (17,6%), na Região Autónoma da Madeira (17,5%), no Norte (16,1%) e no Alentejo (15,9%).
Os valores mais baixos foram observados no Centro (12,0%) e na Região Autónoma dos Açores (15,3%).
Em relação ao ano anterior, a taxa de desemprego aumentou em todas as regiões. Os maiores aumentos ocorreram na Região Autónoma dos Açores (3,8 p.p.), na Região Autónoma da Madeira (3,7 p.p.), no Alentejo (3,5 p.p.), em Lisboa (3,5 p.p.) e no Norte (3,1 p.p.).
Os dados do INE indicam ainda que a taxa de desemprego estimada para o 4º trimestre de 2012, a nível nacional, foi de 16,9%. Este valor é superior em 2,9 pontos percentuais ao do trimestre homólogo de 2011 e em 1,1 pontos percentuais ao do trimestre anterior.
A população desempregada foi de quase um milhão de pessoas (923,2 mil), o que representa um aumento homólogo de 19,7% e trimestral de 6,0% (mais 152,2 mil e 52,3 mil pessoas, respetivamente).
A população empregada foi de 4 531,8 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 4,3% e trimestral de 2,7% (menos 203,6 mil e 124,5 mil pessoas, respetivamente).
A taxa de desemprego média anual de 2012 foi de 15,7%, o que representa um acréscimo de 2,9 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
A população desempregada foi de 860,1 mil pessoas, tendo aumentado 21,8% em relação ao ano anterior (mais 154,0 mil pessoas). A população empregada registou um decréscimo anual de 4,2% (menos 202,3 mil pessoas).

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