Protestos da CGTP no Algarve juntam mais de mil pessoas

Na capital algarvia, o desfile foi engrossando à medida que ia avançando e atingiu o seu auge quando passou junto à Doca de Faro e regressou ao Largo da Pontinha.
Uma longa fila de gente, que estaria nessa altura perto do milhar de pessoas, gritou palavras de ordem, a exigir o aumento de salários, nomeadamente o valor do salário mínimo.
Em Portimão, a manifestação juntou cerca de 500 pessoas, que percorreram as ruas da cidade, desde a Alameda, passando frente à Câmara e à Casa Inglesa, e terminando na zona ribeirinha, junto ao coreto, onde teve lugar o comício, com dirigentes da União dos Sindicatos do Algarve e dos vários Sindicatos presentes.

Uma ocasião que o dirigente da União de Sindicatos do Algarve (Usal) António Goulart aproveitou para relembrar os números oficiais do desemprego no último trimestre de 2012 divulgados esta semana.
Para o dirigente sindical, «não são tão preocupantes estes números do passado, como o presente», uma vez que acredita que o desemprego está agora num ponto nunca antes atingido. «Já serão seguramente mais de 60 mil os desempregados no Algarve», afirmou.
Lembrando que a época onde, tradicionalmente, o desemprego é maior é o primeiro trimestre do ano, dada a sazonalidade do

«Já poderemos ter ultrapassado os 30 por cento de desemprego real», avisou.
Acusando as políticas do Governo de coligação de ser responsáveis por esta situação, o dirigente da Usal insistiu na necessidade de queda do Governo e mudança de rumo, exigência que foi por diversas vezes gritada pelos que se juntaram ao protesto.
Portimão, Vila Real de Santo António e Beja também foram escolhidas para acolher este protesto que decorreu a nível nacional.
Atualizada às 21h10, com informação sobre a manifestação em Portimão.
Veja aqui mais fotos da manifestação em Faro e Portimão
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