Merkel e troika exercem uma "chantagem inadmissível" para tentar evitar vitória do Syriza
Durante a sessão “Grécia –
viragem na Europa?”, que teve lugar este sábado em Lisboa, Catarina
Martins frisou que “à chantagem responde-se com a solidariedade”. “Vemos
o medo a mudar de lugar. A Grécia pode dar um exemplo de que há uma
saída para a crise", defendeu a porta voz do Bloco.
Foto de Paulete Matos.
"Esta
é uma sessão de solidariedade com o povo grego e com o Syriza. Porque
num momento em que há a possibilidade de a Grécia ter um Governo para
acabar com a austeridade e para reestruturar a dívida soberana,
representando o princípio do fim de toda a austeridade para a Grécia mas
também para a Europa, temos assistido a toda a chantagem, desde a
chanceler alemã, Angela Merkel, ao Fundo Monetário Internacional [FMI],
até à Comissão Europeia e ao primeiro-ministro português, Pedro Passos
Coelho", avançou a dirigente bloquista.
Catarina Martins lembrou que “na Europa já tivemos partidos a chegar ao Governo muito próximos da xenofobia, governos como o da Hungria que limitaram a liberdade de expressão e de imprensa, mas Angela Merkel e a Comissão Europeia estiveram então calados. E agora quando um povo diz que pode escolher acabar com a austeridade, querem fazer toda essa chantagem”.
“Vemos o medo a mudar de lugar. A Grécia pode dar um exemplo de que há uma saída para a crise", afirmou a porta voz do Bloco, sublinhando que “à chantagem responde-se com a solidariedade”.
Também o líder parlamentar do Bloco denunciou a existência de "poderes obscuros na Europa".
"Na Grécia há um povo que quer votar em liberdade no próximo dia 25 e os grandes da Europa estão assustados. Mas Angela Merkel não manda na Grécia, Angela Merkel não vota na Grécia, o FMI não vota na Grécia, o Banco Central não vota na Grécia e a Comissão Europeia não vota na Grécia", adiantou Pedro Filipe Soares.
O dirigente bloquista que espera que, no próximo dia 25, "a austeridade fique à porta da Europa" e que a Grécia "seja um farol de esperança para Portugal".
Ambos os representantes do Bloco repudiaram os atentados ocorridos em França esta semana, criticando, por outro lado, as posições da extrema-direita francesa no que respeita à resposta a adotar.
"Seria a vitória do terror, caso se seguissem políticas de fechamento, de censura e de perseguição", afirmou Catarina Martins.
Na iniciativa de solidariedade para com o povo grego e com o Syriza, participaram ainda José Neves, Alfredo Barroso e o jornalista do diário do Syriza, Argiris Panagopoulos.
Esquerda.net
Catarina Martins lembrou que “na Europa já tivemos partidos a chegar ao Governo muito próximos da xenofobia, governos como o da Hungria que limitaram a liberdade de expressão e de imprensa, mas Angela Merkel e a Comissão Europeia estiveram então calados. E agora quando um povo diz que pode escolher acabar com a austeridade, querem fazer toda essa chantagem”.
“Vemos o medo a mudar de lugar. A Grécia pode dar um exemplo de que há uma saída para a crise", afirmou a porta voz do Bloco, sublinhando que “à chantagem responde-se com a solidariedade”.
Também o líder parlamentar do Bloco denunciou a existência de "poderes obscuros na Europa".
"Na Grécia há um povo que quer votar em liberdade no próximo dia 25 e os grandes da Europa estão assustados. Mas Angela Merkel não manda na Grécia, Angela Merkel não vota na Grécia, o FMI não vota na Grécia, o Banco Central não vota na Grécia e a Comissão Europeia não vota na Grécia", adiantou Pedro Filipe Soares.
O dirigente bloquista que espera que, no próximo dia 25, "a austeridade fique à porta da Europa" e que a Grécia "seja um farol de esperança para Portugal".
Ambos os representantes do Bloco repudiaram os atentados ocorridos em França esta semana, criticando, por outro lado, as posições da extrema-direita francesa no que respeita à resposta a adotar.
"Seria a vitória do terror, caso se seguissem políticas de fechamento, de censura e de perseguição", afirmou Catarina Martins.
Na iniciativa de solidariedade para com o povo grego e com o Syriza, participaram ainda José Neves, Alfredo Barroso e o jornalista do diário do Syriza, Argiris Panagopoulos.
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