Utentes da A22 protestaram junto à casa de férias de Cavaco
Manifestantes, com cartazes
contra o Governo e as portagens e um espantalho com uma máscara a imitar
o rosto de Cavaco Silva, pediram a demissão do executivo de Passos
Coelho.
Uma dúzia de utentes da A22 iniciaram esta
sexta-feira um protesto contra as portagens na A22 junto à casa de
férias do Presidente da República, na Aldeia da Coelha, em Albufeira,
onde montaram uma vigília, aguardando ser recebidos por Cavaco Silva.
Os manifestantes, na maioria da Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI), concentraram-se cerca das 21h00 junto ao perímetro de segurança montado na estrada que dá acesso à casa de férias de Cavaco Silva, uma vez que as autoridades policiais impediram a sua passagem.
O grupo, que ostentava cartazes contra o Governo e as portagens e um espantalho com uma máscara a imitar o rosto de Cavaco Silva, aproveitou ainda para pedir ao Presidente que demita o executivo, entre outras palavras de ordem.
Com narizes de palhaço, alguns dos manifestantes gritavam ainda frases como "os palhaços somos nós".
"Vamos acampar à espera que alguém nos receba, porque não vamos desistir de lutar pela abolição de portagens na Via do Infante", disse aos jornalistas um dos manifestantes, João Martins, acrescentando que o grupo reivindica também a resposta a uma carta endereçada ao Presidente no Verão passado, quando foi feita uma acção semelhante.
Lembrando que Cavaco Silva nasceu e cresceu em Boliqueime, localidade do concelho de Loulé atravessada pela EN 125, João Martins referiu que o Presidente sabe melhor do que ninguém "o inferno" que é circular naquela estrada.
"A Via do Infante foi construída em alternativa à estrada nacional 125 e não é a EN 125 que é a alternativa à Via do Infante, que está paga com fundos europeus e dá prejuízo ao erário público. Só a concessionária é que lucra com isto", afirmou.
Questionado sobre o facto de a iniciativa ter reunido pouco mais de uma dezena de manifestantes, João Martins argumentou que as medidas da "troika" são tão "devastadoras" que retiraram às pessoas a capacidade de lutar pelos seus direitos.
Um dos dirigentes da CUVI, João Vasconcelos, disse ainda aos jornalistas que, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), desde que foram introduzidas as portagens, em Dezembro de 2012, já se registaram 60 mortes e cerca de 3.000 feridos na EN 125.
Às 22h15 os manifestantes mantinham-se junto à casa de férias de Cavaco Silva, aproveitando para confraternizar e fazer um piquenique.
Além desta acção, a CUVI convocou ainda protestos para domingo, na Manta Rota, em Vila Real de Santo António, uma de manhã em frente à casa onde Passos Coelho está a passar férias e outra à tarde, na praia.
A comissão avisou que deverá fazer uma nova tentativa de contacto com o primeiro-ministro na Festa do Pontal, que se realiza em Quarteira a 16 de agosto e que contará com a presença de Pedro Passos Coelho.
Os manifestantes, na maioria da Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI), concentraram-se cerca das 21h00 junto ao perímetro de segurança montado na estrada que dá acesso à casa de férias de Cavaco Silva, uma vez que as autoridades policiais impediram a sua passagem.
O grupo, que ostentava cartazes contra o Governo e as portagens e um espantalho com uma máscara a imitar o rosto de Cavaco Silva, aproveitou ainda para pedir ao Presidente que demita o executivo, entre outras palavras de ordem.
Com narizes de palhaço, alguns dos manifestantes gritavam ainda frases como "os palhaços somos nós".
"Vamos acampar à espera que alguém nos receba, porque não vamos desistir de lutar pela abolição de portagens na Via do Infante", disse aos jornalistas um dos manifestantes, João Martins, acrescentando que o grupo reivindica também a resposta a uma carta endereçada ao Presidente no Verão passado, quando foi feita uma acção semelhante.
Lembrando que Cavaco Silva nasceu e cresceu em Boliqueime, localidade do concelho de Loulé atravessada pela EN 125, João Martins referiu que o Presidente sabe melhor do que ninguém "o inferno" que é circular naquela estrada.
"A Via do Infante foi construída em alternativa à estrada nacional 125 e não é a EN 125 que é a alternativa à Via do Infante, que está paga com fundos europeus e dá prejuízo ao erário público. Só a concessionária é que lucra com isto", afirmou.
Questionado sobre o facto de a iniciativa ter reunido pouco mais de uma dezena de manifestantes, João Martins argumentou que as medidas da "troika" são tão "devastadoras" que retiraram às pessoas a capacidade de lutar pelos seus direitos.
Um dos dirigentes da CUVI, João Vasconcelos, disse ainda aos jornalistas que, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), desde que foram introduzidas as portagens, em Dezembro de 2012, já se registaram 60 mortes e cerca de 3.000 feridos na EN 125.
Às 22h15 os manifestantes mantinham-se junto à casa de férias de Cavaco Silva, aproveitando para confraternizar e fazer um piquenique.
Além desta acção, a CUVI convocou ainda protestos para domingo, na Manta Rota, em Vila Real de Santo António, uma de manhã em frente à casa onde Passos Coelho está a passar férias e outra à tarde, na praia.
A comissão avisou que deverá fazer uma nova tentativa de contacto com o primeiro-ministro na Festa do Pontal, que se realiza em Quarteira a 16 de agosto e que contará com a presença de Pedro Passos Coelho.
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