Mélenchon contesta “lepenismo mediático”
Copresidente da Frente de Esquerda mostra que os
resultados da sua formação política em muitos aspetos foram superiores
aos do partido de extrema-direita, mas os média quase os ignoraram.
Infográfico do Front de Gauche
Os dados
A Frente Nacional não apresentou um número recorde de listas autónomas: não foram mais que em 1995, e foram menos que a Frente de Esquerda: 585 daquela e 600 desta. A FN teve uma percentagem de votos 1,40% inferior ao resultado das presidenciais, a Frente de Esquerda teve 0,32% a mais. A FN elegeu 473 conselheiros municipais no primeiro turno e a Frente de Esquerda mais de 2000. A comparação favorece a esquerda também em número de cidades ganhas na primeira volta: 67, contra uma única da extrema-direita. Numa contagem a FN ganha à Frente de Esquerda, mas por pouco: a primeira teve 323 listas com mais de 10% dos votos, contra 308 da Frente de Esquerda.
Nada que justifique, defende Mélenchon, o tratamento triunfal dado aos resultados da FN em contraste com os resultados da Frente de Esquerda.
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