A AUSTERIDADE NÃO É PARA TODOS
Quando se sabe que:
1.
Se não existissem transferências sociais, o número de portugueses em risco de
pobreza atingiria quase 50%.
2.
O número de portugueses que não conseguem pagar a renda de casa, comer uma refeição de
carne e peixe de dois em dois dias ou aquecer a casa, passou de 8,6% da população
portuguesa em 2012 para 10,9% no ano passado.
3.
Mais de 40% dos portugueses desempregados estavam em risco de pobreza em 2012 (uma
subida de 1,9% em relação a 2011), com uma probabilidade imensa de que esse
valor seja agora muito mais elevado.
- O Governo decidiu criar um novo banco
público – um Banco de Fomento destinado a conceder crédito às empresas. As vozes
insuspeitas nesta matéria como a de Mira Amaral são da opinião de que o que
este banco vai fazer pode, muito bem, ser feito pela CGD e poupar-se-á muito
dinheiro dos contribuintes portugueses.
Sendo que se evoca a toda a hora a falta
de dinheiro, até para acudir situações urgentes, sabe-se agora que a comissão instaladora
do dito Banco de Fomento, constituída por três elementos, vai receber a módica
quantia de 1 milhão de euros (aproximadamente). Decisões como esta levam-nos a
acreditar que a maioria dos portugueses “passaram à condição de acessórios”,
aliás, muito incómodos já que é preciso mantê-los vivos para continuarem a
servir como peças do sistema.
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Portimão Blokista
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