Vou divulgar o que uma colega me enviou, embora eu não queira
acreditar – a sério que não – que as coisas tenham atingido este
desvario e que as preferências dos professores tenham passado a ser
completamente ignoradas.
Já
leu com atenção o ponto 11 da circular de dia 12? Refere a citada que
os docentes serão colocados por ordem do pedido de horário pelas escolas
e ao minuto.
Deve
um docente em mobilidade interna aceitar este sorteio de colocação
completamente arbitrário, quando existem procedimentos legais e
administrativos claramente definidos para o efeito? Decide agora o MEC
sortear colocações a lá “fatura da sorte” e brincar com a vida das
pessoas desta maneira e nós vamos calar? Como posso divulgar esta
anormalidade? Se puder ajudar-nos, agradeço.
(…)
Esta situação está definida no ponto 11 da circular nº B14024576Q de dia 12 que diz que: “Este
procedimento deixa de ter uma periodicidade estabelecida, passando-se a
atribuir os horários disponíveis por ordem do pedido efetuado pela
escola, sendo a colocação feita automaticamente ao minuto.” Ou
seja, o MEC demite-se da situação, passando os docentes em Mobilidade
Interna e todos os contratados na Reserva de Recrutamento a ser
colocados com base no fator sorte, calha-lhe a escola que pedir o
horário na altura em que chega a vez do docente na lista! Por exemplo eu
concorri a quase dois terços do país, posso calhar em Vinhais, a 300 km
da minha residência, ou em Santa Maria da Feira a 10!
É
completamente aleatório, estou dependente da escola que pedir horário
naquele momento. O que se fazia no ano passado era juntar horários
semanalmente e pedir os docentes pela ordem da graduação.
Mais
grave ainda o facto de esta primeira Reserva de Recrutamento incluir
imensos horários que de acordo com este método vão ser sorteados e não
atribuídos de acordo com a nossa graduação profissional como manda a
lei. Isto a efetivar-se é completamente surreal: oferta pública de
emprego por sorteio!
A Educação do Meu Umbigo
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