sábado, fevereiro 07, 2015

Plataforma hispano-portuguesa contra portagens na A22 em protesto a 7 de fevereiro LUSA (Lusa) 

A plataforma hispano-portuguesa contra as portagens na Via do Infante, Algarve, anunciou para 7 de fevereiro uma "Marcha Internacional do Guadiana pela livre circulação na A22 - Portagens Fora", que atravessará duas vezes a ponte entre Portugal e Espanha. Imprimir A estrutura da plataforma é composta pela Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) e pelo Bloco de Esquerda (BE), do lado português, e pelo partidos "Podemos" e "Izquierda Unida", do lado espanhol, e a marcha visa "intensificar a luta" contra o pagamento introduzido a 08 de dezembro de 2011 na antiga autoestrada Sem Custos para o Utilizador (SCUT) do Algarve, conhecida como A22 ou Via do Infante, explicou a Plataforma num comunicado. Os integrantes da plataforma organizaram o protesto "em reuniões preparatórias realizadas no Algarve e na Andaluzia" e definiram "dois pontos simultâneos de concentração e partida das viaturas", um do lado português da fronteira, em Vila Real de Santo António, e outro em Espanha, à entrada da localidade de Ayamonte, acrescentou a Plataforma. Em Vila Real de Santo António, a concentração dos veículos será feita no parque de estacionamento do mercado municipal, às 16:00, enquanto do lado espanhol o ponto de encontro está marcado para a rotunda de acesso ao polígono industrial de Ayamonte, precisou. A plataforma referiu que as duas colunas de automóveis seguirão depois em marcha lenta em direção à ponte internacional do Guadiana, onde se vai realizar "uma conferência de imprensa conjunta, pelas 16:30 (17:30 em Espanha), no parque de estacionamento localizado em frente ao posto de cooperação transfronteiriça, no sentido Portugal--Espanha". A estrutura hispano-lusa contra as portagens na A22 tinha anunciado, no início do ano, após uma reunião realizada em Ayamonte, que iria realizar na quinta-feira passada uma conferência de imprensa para comunicar os detalhes do protesto, mas, na terça-feira, fonte da CUVI disse à Lusa que tinha sido anulado o encontro com os jornalistas e essa comunicação iria ser feita através de um comunicado, que hoje divulgou. Na ocasião, a plataforma anunciou ainda que iria pedir, através da CUVI, uma reunião com a direção da Comunidade Intermunicipal do Algarve para discutir as consequências das portagens no Algarve e uma eventual mobilização conjunta antiportagens, tendo hoje adiantado que o encontro foi agendado para a próxima quarta-feira. A CUVI anunciou que vai também solicitar uma reunião ao secretário-geral do Partido Socialista, António Costa, para saber qual o seu posicionamento relativamente à cobrança de portagens na A22, "vai lançar uma nova Petição antiportagens dirigida à Assembleia da República" e fazer "um Manifesto pela abolição das portagens no Algarve, a ser subscrito por diversas personalidades, associações e outras entidades da região". A CUVI apelou aos utentes da A22 e à população algarvia e andaluz em geral para que participem na marcha internacional contra as portagens, que considerou fazer parte de uma "luta mais geral contra a austeridade" e as políticas dos Governos português e espanhol têm conduzido nos últimos anos.

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