“Dinheiro nenhum nos salva das alterações climáticas”, afirma Catarina Martins
Num almoço de comemoração do
19º aniversário do Bloco de Esquerda, Catarina Martins afirmou estar
contra a repetição de “receitas rentistas” para o ambiente acordadas
pelo PS e PSD.
15 de Abril, 2018
Foto de Paulete Matos
Catarina
Martins marcou hoje presença num almoço de comemoração do 19º
aniversário do Bloco de Esquerda em Lousã, distrito de Coimbra. No
almoço esteve também o deputado José Manuel Pureza.
Em declarações feitas no encerramento do evento, a coordenadora do Bloco afirmou que o partido é contra a repetição das “receitas rentistas” para o ambiente propostas pelo Partido Socialista e Partido Social Democrata. “Não é bom repetir as velhas receitas rentistas ambientalmente irresponsáveis que provocam o abandono do território e que foram os acordos entre o PS e o PSD para o investimento público e para a estratégia da economia ao longo de 40 anos”, afirmou Catarina Martins.
Defendendo que “precisamos não de velhas políticas, mas de novas políticas” que “percebem a urgência ambiental”, Catarina Martins considera “incompreensível” que o PS e o PSD mantenham uma estratégia para a indústria e produção energética que segue a lógica de que quem pode pagar poderá também poluir.
A coordenadora do Bloco de Esquerda considera que não serão os “negócios sobre as emissões de licenças de carbono” que irão servir para combater as alterações climáticas. “Em vez de quererem uma alteração que não permita que se continue a poluir e a criar o problema gigantesco que temos”, o PS e o PSD “acham que quem paga pode poluir”.
“Dinheiro nenhum nos salva das alterações climáticas. Nós não precisamos de cobrar a quem faz emissões de carbono, nós precisamos é de limitar, claramente, as emissões de carbono” e de “uma política de estratégia e de investimento que ponha o ambiente no centro”, afirmou no encerramento do almoço de comemoração dos 19 anos do Bloco. Quem ainda não o compreendeu, “ainda não percebeu o que aconteceu no ano passado” com os incêndios.
“Temos de tirar consequências, proteger o país, proteger as nossas vidas”, disse, defendendo a necessidade de “colocar no centro das nossas decisões não o que Bruxelas quer ouvir, mas aquilo de que o nosso país precisa: uma política que pense as alterações climáticas e uma política que responda às enormes desigualdades no nosso país”, sustentou.
Em reação à notícia que deu a conhecer um acordo entre o PS e o PSD para a estratégia Portugal 2030 em relação à aplicação de fundos comunitários, Catarina explica que “nós vimos ao longo destes 40 anos que os investimentos estratégicos foram sempre acordados em bloco central” e que resultaram no aumento das desigualdades, na promoção do “abandono de boa parte do território” e em “negócios rentistas” que permitem que “grupos económicos fiquem com boa parte do dinheiro que deveria ser para investir na nossa vida, na qualidade dos nossos serviços, na qualidade da nossa economia e também em como olhamos para as questões do futuro”.
Em declarações feitas no encerramento do evento, a coordenadora do Bloco afirmou que o partido é contra a repetição das “receitas rentistas” para o ambiente propostas pelo Partido Socialista e Partido Social Democrata. “Não é bom repetir as velhas receitas rentistas ambientalmente irresponsáveis que provocam o abandono do território e que foram os acordos entre o PS e o PSD para o investimento público e para a estratégia da economia ao longo de 40 anos”, afirmou Catarina Martins.
Defendendo que “precisamos não de velhas políticas, mas de novas políticas” que “percebem a urgência ambiental”, Catarina Martins considera “incompreensível” que o PS e o PSD mantenham uma estratégia para a indústria e produção energética que segue a lógica de que quem pode pagar poderá também poluir.
A coordenadora do Bloco de Esquerda considera que não serão os “negócios sobre as emissões de licenças de carbono” que irão servir para combater as alterações climáticas. “Em vez de quererem uma alteração que não permita que se continue a poluir e a criar o problema gigantesco que temos”, o PS e o PSD “acham que quem paga pode poluir”.
“Dinheiro nenhum nos salva das alterações climáticas. Nós não precisamos de cobrar a quem faz emissões de carbono, nós precisamos é de limitar, claramente, as emissões de carbono” e de “uma política de estratégia e de investimento que ponha o ambiente no centro”, afirmou no encerramento do almoço de comemoração dos 19 anos do Bloco. Quem ainda não o compreendeu, “ainda não percebeu o que aconteceu no ano passado” com os incêndios.
“Temos de tirar consequências, proteger o país, proteger as nossas vidas”, disse, defendendo a necessidade de “colocar no centro das nossas decisões não o que Bruxelas quer ouvir, mas aquilo de que o nosso país precisa: uma política que pense as alterações climáticas e uma política que responda às enormes desigualdades no nosso país”, sustentou.
Em reação à notícia que deu a conhecer um acordo entre o PS e o PSD para a estratégia Portugal 2030 em relação à aplicação de fundos comunitários, Catarina explica que “nós vimos ao longo destes 40 anos que os investimentos estratégicos foram sempre acordados em bloco central” e que resultaram no aumento das desigualdades, na promoção do “abandono de boa parte do território” e em “negócios rentistas” que permitem que “grupos económicos fiquem com boa parte do dinheiro que deveria ser para investir na nossa vida, na qualidade dos nossos serviços, na qualidade da nossa economia e também em como olhamos para as questões do futuro”.
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