segunda-feira, outubro 05, 2009

Democracia em Portimão



Já quando nada fazia prever nada de novo no combate politico entre as forças da oposição e a candidatura de Manuel da Luz, actual presidente do executivo camarário eis que somos surpreendidos com mais uma atitude arrogante e reveladora da falta de vontade de enfrentar a verdade.

Hoje teve lugar um debate na rádio Alvor que se pretendia esclarecedor para o eleitorado portimonense, em todas as forças envolvidas nestas eleições teriam o seu espaço ao qual o candidato Manuel da Luz faltou.

A candidatura do PS teve um entendimento algo estranho numa democracia do século XXI, na forma como o debate deveria ser conduzido.

Impôs como condições uma de duas, ou não se falava do passado ou seja do mandato que agora termina ou teria um tempo antena que corresponderia ao dobro das restantes forças politicas.

Não se consegue entender como é que numa força politica que se quer idónea e respeitadora dos mesmos princípios que regem uma eleição, ou seja que à partida todos tenham as mesmas condições de mostrar aquilo que representam e valem perante um eleitorado que pretende ser esclarecido pelas propostas de cada força concorrente, possam ter uma atitude tão desrespeitadora perante os outros adversários políticos e o eleitorado portimonense.

Aquilo que o PS pretendia era ter à partida uma vantagem que condicionasse o desempenho de cada um dos candidatos convidados para este debate.

Como tal não foi obtido porque a rádio Alvor não achou justo que o debate se realizasse em nenhuma destas condições o PS faltou ao debate, ainda por cima numa rádio do concelho ao qual concorre numa atitude que revela falta de respeito com o povo portimonense.

Daqui poderemos fazer uma leitura política que passa pelo receio que a candidatura do PS tem medo de ser confrontado com a verdade sobre a forma de actuar do seu governo na cidade neste mandato que termina.

Esta é uma leitura que a candidatura do Bloco de Esquerda em Portimão e os seus representantes fazem do que se passou esta tarde.

Certamente que o eleitorado tem a sua forma de ler o que se passou mas acreditamos que não deve ser muito diferente da nossa.

Para terminar além do que acima é relatado uma outra questão se impõe, já é comentado pela cidade que o candidato Manuel da Luz, se ganhar estas eleições, não irá terminar o seu mandato, cedendo o seu lugar ao seu actual nº2, Dr. Luís Carito.

Este também é um esclarecimento que se impõe à população portimonense.

A candidatura do Bloco de Esquerda, é contra todas estas situações conforme foi dito no debate em questão pelo nosso candidato João Vasconcelos e voltamos a afirmar que a população de Portimão pode ficar descansada que o voto no Bloco é um voto útil na democracia, na forma de ver e entender os problemas e as necessidades do povo portimonense.

AS PESSOAS ESTÃO EM PRIMEIRO LUGAR.

João Correia

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