Marcha do Pontal fez muito barulho, mas não incomodou a festa do PSD
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A CUVI voltou a tentar, mas ainda não foi desta vez que conseguiu ser recebida por Passos Coelho. Apesar disso, um assessor do chefe do Governo aceitou das mãos do membro da comissão João Vasconcelos o mesmo documento que apenas há dois dias os manifestantes não conseguiram entregar, numa ação na Manta Rota.
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Ainda assim, a confusão não foi suficiente para incomodar o decorrer da Festa do Pontal e a coluna de protestantes também não conseguiu chegar a tempo de apanhar o Primeiro-Ministro a entrar, por entre bandeiras cor-de-laranja, no local da festa. Como, ao contrário de outros anos, a iniciativa foi realizada dentro de quatro paredes, o barulho do exterior nem se notou. Ou melhor, o barulho das buzinas, porque o do hino do PSD foi presença constante desde cedo, com colunas colocadas à porta, viradas para a estrada, a repetir a música ao longo de quase duas horas.
A CUVI aproveitou para acusar o Governo de «se esconder do povo» e de ter uma atitude «anti-democrática» ao recusar receber os ativistas anti-portagens. A exigência, continua a mesma: a suspensão imediata da cobrança de portagens na Via do Infante.
Sul Informação
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