Protesto contra as portagens com momentos de tensão entre manifestantes e polícia
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Como tinham prometido, os manifestantes anti portagens realizaram ações surpresa durante o protesto de ontem, uma das quais foi um corte de estrada numa zona em que «há cerca de dois meses houve um acidente terrível, que matou duas senhoras e feriu outras duas pessoas com gravidade», disse ao Sul Informação o elemento da CUVI João Vasconcelos.
Esta ação não foi tolerada pelos elementos da GNR presentes «que reagiram com agressividade e empurrões aos membros da CUVI e outros populares». A ideia dos manifestantes era colocar um memorial às vítimas do acidente.
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Apesar deste episódio, o protesto prosseguiu e fez o percurso previsto, ou seja, partiu de um restaurante junto às Quatro Estradas, em Quarteira, seguiu até à Fonte de Boliqueime e voltou para trás até ao local da partida, sempre pela EN 125.
Antes da marcha-lenta, teve lugar um almoço/debate, que juntou «cerca de 60 pessoas». Aqui, foi discutida e aprovada uma moção.
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Assim, os participantes no debate promovido pela CUVI defendem «a constituição de uma comissão alargada, que inclua a CUVI, a AMAL e associações empresariais, para ter uma reunião com Ministro da Economia».
Além disso, a comissão exige que o Governo «apresente o Estudo de Impacto Económico e Social prometido, que nunca se viu». Também foi discutida a possibilidade de vir a pedir «a criminalização dos responsáveis pela introdução de portagens, pelos prejuízos, mortes e acidentes» decorrentes da medida.
Aos protestos deste sábado, juntaram-se mesmo residentes estrangeiros no Algarve, que não concordam como a colocação de portagens na Via do Infante.
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