Manifestação noturna encheu Largo do Carmo
Partindo de vários pontos da
capital e arredores, várias manifestações reclamaram o direito ao espaço
público e convergiram no Largo do Carmo em clima de festa para
assinalar os 40 anos do 25 de Abril.
25 de Abril, 2014
Um dos "rios que vão dar ao Carmo" na noite de 24 para 25 de abril. Foto Inês Tavares.
Com
as “nascentes” espalhadas por Sintra, Almada, Barreiro, Cascais, Vila
Franca, Algés, para além de muitos pontos de Lisboa, milhares de pessoas
saíram à rua na noite de 24 de abril, em resposta ao apelo “Todos os rios vão dar ao Carmo”.
O Largo do Carmo encheu com a chegada dos vários rios, que animaram à sua passagem o centro da cidade com música, poesia e muitos cartazes de protesto. Um desses “rios” foi o do movimento Que se Lixe a Troika, que partiu do Tribunal Constitucional. À porta, os ativistas leram alguns dos artigos da Constituição que o atual governo tem posto em causa, antes de seguirem caminho para o Carmo, com passagem pelo Ministério da Economia e a antiga sede da PIDE.
Outro dos “rios” veio de comboio para reivindicar também o direito aos transportes públicos, com dezenas de manifestantes viajando sem bilhete rumo à estação do Rossio no “Comboio da Liberdade”. Alguns dos 21 “rios” foram convocados por iniciativa de movimentos de estudantes, precários, LGBT, associações culturais e de solidariedade.
Enquanto a iniciativa dos “Estudantes ao Carmo” partiu da Faculdade de Belas Artes para reclamar o “direito constitucional à educação, pela escola democrática e pela democracia na escola”, o “rio” “Capitães Queer”, no Largo do Príncipe Real, quis deixar a mensagem de que “Nenhuma Família é Ilegal e que No Armário Só a Austeridade”. O mesmo ponto de encontro foi escolhido “para celebrar Abril fora das horas dos patrões e fora dos corredores do poder” pelo “rio” “Prec’s Not Dead”.
“Exigimos hoje, como antes, direito a vidas dignas recusando a exploração, com direitos de habitação e usufruto da cidade, não queremos ser discriminadas, queremos viver e construir Abril todos os dias”, resumia a convocatória do rio “Só há liberdade a sério quando houver”, promovido por associações feministas, contra a precariedade e pelo direito à habitação.
Esquerda.net
O Largo do Carmo encheu com a chegada dos vários rios, que animaram à sua passagem o centro da cidade com música, poesia e muitos cartazes de protesto. Um desses “rios” foi o do movimento Que se Lixe a Troika, que partiu do Tribunal Constitucional. À porta, os ativistas leram alguns dos artigos da Constituição que o atual governo tem posto em causa, antes de seguirem caminho para o Carmo, com passagem pelo Ministério da Economia e a antiga sede da PIDE.
Outro dos “rios” veio de comboio para reivindicar também o direito aos transportes públicos, com dezenas de manifestantes viajando sem bilhete rumo à estação do Rossio no “Comboio da Liberdade”. Alguns dos 21 “rios” foram convocados por iniciativa de movimentos de estudantes, precários, LGBT, associações culturais e de solidariedade.
Enquanto a iniciativa dos “Estudantes ao Carmo” partiu da Faculdade de Belas Artes para reclamar o “direito constitucional à educação, pela escola democrática e pela democracia na escola”, o “rio” “Capitães Queer”, no Largo do Príncipe Real, quis deixar a mensagem de que “Nenhuma Família é Ilegal e que No Armário Só a Austeridade”. O mesmo ponto de encontro foi escolhido “para celebrar Abril fora das horas dos patrões e fora dos corredores do poder” pelo “rio” “Prec’s Not Dead”.
“Exigimos hoje, como antes, direito a vidas dignas recusando a exploração, com direitos de habitação e usufruto da cidade, não queremos ser discriminadas, queremos viver e construir Abril todos os dias”, resumia a convocatória do rio “Só há liberdade a sério quando houver”, promovido por associações feministas, contra a precariedade e pelo direito à habitação.
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