sexta-feira, junho 26, 2009

O BLOCO DE ESQUERDA SUBSCREVE O COMPROMISSO EDUCAÇÃO
















Foi extraordinariamente positiva a reunião que hoje decorreu, na Assembleia da República, entre o Bloco de Esquerda (representado pelas deputadas Ana Drago e Alda Macedo) e os Movimentos Independentes de Professores, APEDE, MUP e PROmova.

Além de se ter verificado, entre todos, uma convergência, tanto ao nível na constatação do ataque à escola pública e aos professores encetado por este Governo, como no plano da denúncia do carácter inconsistente e arbitrário do essencial das suas políticas educativas, o Bloco de Esquerda subscreveu o COMPROMISSO EDUCAÇÃO e assumiu perante os representantes dos Movimentos de Professores que, no que depender de si na próxima legislatura, porá fim à divisão da carreira e suspenderá o actual modelo de avaliação.

As representantes do Bloco de Esquerda manifestaram, ainda, uma grande preocupação com o novo modelo de gestão, denunciando a partidarização das escolas e as transformações estruturais que o mesmo desencadeará, em termos da democraticidade e da autonomia das escolas. Evidentemente, a APEDE, o MUP e o PROmova acompanham o Bloco de Esquerda nestas preocupações e pugnarão, no quadro da próxima legislatura, pela revisão do novo modelo de gestão das escolas.

Tendo em conta os possíveis cenários que podem decorrer das próximas eleições legislativas, está consumada uma parte significativa da estratégia de isolamento político deste PS de Sócrates à sua esquerda.

Os Movimentos Independentes de Professores vão procurar, até aos próximos actos eleitorais, obter o mesmo tipo de compromisso, claro e público, por parte do PCP, do PSD e do CDS-PP, relativamente à necessidade de se pôr fim à divisão da carreira e ao actual modelo de avaliação do desempenho, enquanto condições imprescindíveis à pacificação das escolas, à recuperação da confiança dos professores e à erradicação de políticas de mentira, de falta de seriedade e de injustiça, tal como foram implementadas por Sócrates e pela equipa do ME.

Desta forma, os professores e as suas famílias isolam politicamente este PS e encontram alternativas de identificação eleitoral à esquerda e à direita, consoante as suas opções ideológicas, que lhes permitam, tanto a reafirmação da sua dignidade e prestígio, como a reposição da seriedade e da justiça nas escolas.
APEDE

Bloco solidário com os professores

As deputadas Ana Drago e Alda Macedo com os representantes dos movimentos de professores. Clica na imagem para ampliá-laNuma reunião conjunta solicitada por três movimentos de professores - APEDE, MUP e PROmova - o Bloco de Esquerda reafirmou a sua oposição à "injusta e arbitrária divisão da carreira" e ao actual modelo de avaliação de professores, tudo "em nome da defesa da qualidade da escola pública". Já esta quinta-feira à tarde, o Bloco reuniu com a Fenprof para debater questões em torno do "Livro Negro da Educação", elaborado por aquela estrutura sindical.
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Esquerda.net

quarta-feira, junho 24, 2009

DGRHE disponibiliza ferramenta digital de apoio ao preenchimento das fichas de avaliação de desempenho e um simulador de quotas, onde os professores que se candidataram a Excelente se podem entreter em prazenteiras e onanistas simulações

Tal como se previa, a DGRHE começou hoje a disponibilizar uma ferramenta digital de apoio ao preenchimento da ficha de auto-avaliação. É dito que o objectivo da nova ferramenta digital é simplificar e facilitar o preenchimento da ficha. E o lança-mísseis do ME aproveita a ocasião e o espaço para fazer um pouco de propaganda sobre a "bondade" da avaliação de desempenho com a frase: "A avaliação é essencial". Apetece perguntar: para quê? Para quem? O website inclui ainda um link para um documento em pdf com o título "orientações para a fase final do processo" É uma espécie de manual em 11 páginas com a ladainha habitual a explicar os processos e os instrumentos da ADD. Há também espaço para as perguntas e respostas sobre a ADD e ainda - pasme-se! - um simulador de quotas , onde os professores que se candidataram a Excelente se podem entreter em prazenteiras e onanistas simulações que podem mostrar o quanto eles são melhores do que os colegas. Por fim, ainda há espaço para o manual do utilizador.
O que é que esta parafernália de instrumentos digitais quer dizer? Em primeiro lugar, significa que o ME optou pela versão digital da ficha de auto-avaliação. Em segundo lugar, é uma aposta na centralização. Em terceiro lugar, o preenchimento da FAA na plataforma digital da DGRHE torna a situação menos dolorosa. E ainda por cima há muita literatura para que os burocratas e aspirantes a burocratas possam rebolar de gozo sem deixarem de clicar no coiso. Com a frente jurídica a esmorecer e a FAA a ser entregue em massa, resta à esmagadora maioria dos professores o caminho de Lisboa. Em Setembro, uns dias antes das eleições legislativas. É aí, mais uma vez, que se decide o futuro de todos: José Sócrates, PS, Maria de Lurdes Rodrigues e professores.
ProfAvaliação

Precisam de prova de recuperação?


José Sócrates assumiu finalmente que errou. Na Educação, lá concedeu que também errou. A avaliação dos professores foi demasiado exigente e burocrática, embora tivessem corrigido o erro com a adopção sucessiva dos simplex 1 e 2, disse.

Na Educação estiveram em causa muitos votos. Uma análise minimamente séria do resultado das eleições do passado 7 de Junho não podia deixar de assinalar tal facto. José Sócrates compreendeu que muita gente deixou de votar nele por causa dos ataques que desferiu à Educação e, em particular, aos professores. Acontece que ao assinalar, em assombroso acesso de humildade, que errou, tornou a insultar os professores. Não é verdade que a avaliação tivesse pecado por ser exigente. Ao contrário, de exigente não tem nada. Tem mais de verdadeira farsa de mau teatro do que de verdadeira avaliação. E foi isto que enfureceu os professores. Não o reconhecer e atirar as culpas (novamente) para os professores, que, supostamente, se dariam mal com a exigência é novamente insultar os professores. Mais valia ter ficado calado!

Ao invés de um processo negocial sério com os sindicatos, como se tinha comprometido, a ministra pede opinião sobre o que fazer à Comissão Científica da Avaliação. Está hesitante, percebe-se. Mais simplex? Alargar os períodos em avaliação? Afinal o relatório que recebeu da referida comissão atreveu-se a ser crítico. Até eles!

Definitivamente ainda não perceberam que em matéria de avaliação os avaliados foram eles, ministra e primeiro-ministro, e a avaliação foi extremamente negativa. Precisam de prova de recuperação? Tenham bom senso e acabem com a farsa, pode ser que possam ainda aligeirar a péssima impressão que deixaram ao povo português.

Manuel Grilo, Editorial do Escola.informação, no site do SPGL
In MEP

João Vasconcelos, candidato do BE à Câmara Portimão
João Vasconcelos será o candidato do BE à Câmara de Portimão - Foto: Paulete MatosEm sessão realizada na Biblioteca Municipal, com a presença de Francisco Louçã, o Bloco de Esquerda apresentou os seus candidatos autárquicos no município de Portimão: João Vasconcelos será candidato à Câmara, Luisa Penisga lidera a lista à Assembleia Municipal e Simeão Quedas concorre à Assembleia de Freguesia da cidade. Leia na íntegra a intervenção de João Vasconcelos e veja aqui as fotografias da apresentação da candidatura. Ler mais
In Esquerda.net

terça-feira, junho 23, 2009


Livro Negro das Políticas Educativas apresentado e entregue hoje à Comissão Parlamentar de Educação e Ciência

Livro Negro das Políticas Educativas apresentado e entregue hoje à Comissão Parlamentar de Educação e Ciência

Na sequência das reuniões solicitadas pela FENPROF, para apresentação do Livro Negro das Políticas Educativas do XVII Governo Constitucional (2005 - 2009), realiza-se esta terça-feira, dia 23 de Junho, pelas 16.30 horas, a primeira reunião, no caso, com a Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República. Convidam-se os/as Senhores/as Jornalistas a acompanharem a delegação da FENPROF nesta reunião.

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Fenprof

Bloco pede "ponto final" na avaliação dos professores criar PDF versão para impressão enviar por e-mail

Ana Drago cumprimenta professores na manifestação de Novembro de 2008. Foto de Paulete Matos
A deputada Ana Drago, do Bloco de Esquerda, considerou nesta segunda-feira que seria um erro insistir, nos próximos anos lectivos, no mesmo modelo de avaliação de professores, já que este "não responde a nenhum dos problemas centrais do sistema educativo". Ana Drago defendeu que o Governo deve "pôr um ponto final" no actual sistema de avaliação de professores


Ana Drago defendeu o fim desta avaliação dias depois de o Ministério da Educação ter pedido ao Conselho Científico para a Avaliação de Professores um parecer sobre o tema. Maria de Lurdes Rodrigues quer saber se o conselho considera que no próximo ano deve ser adoptado o modelo de avaliação dos docentes aprovado em 2008, com as alterações necessárias, ou se deve ser mantido o regime simplificado aplicado em 2008/2009.

Em alternativa, Ana Drago defende que o governo ponha um ponto final no modelo para que seja possível "regressar à estaca zero" e iniciar uma discussão pública alargada. O Bloco de Esquerda defende que seja criado um conselho representativo dos actores do sistema de avaliação para "discutir e construir um outro modelo" que avalie "as escolas no seu contexto".

"Não podemos avaliar da mesma forma professores que estão numa escola do centro da cidade", defendeu a deputada bloquista, "e uma escola que está num contexto mais desfavorecido como acontece na periferia de Lisboa".

Entretanto, segundo o relatório da Provedoria de Justiça de 2008, o Ministério da Educação continuou em 2008 a ser o principal alvo das queixas recebidas na Provedoria de Justiça na área de organização administrativa, emprego público e estatuto do pessoal das forças armadas e forças de segurança. O serviço e organismo do ME mais visado foi a Direcção-Geral dos Recursos Humanos.

As queixas contra o ME representam 38% do total de reclamações que chegaram à Provedoria em 2008.

Esquerda.net

quarta-feira, junho 17, 2009

Mais conclusões do Relatório da OCDE: "A eficácia dos professores prejudicada pela falta de incentivos e pela indisciplina na sala de aula"

A leitura do relatório da OCDE, divulgado hoje, com o titulo "a eficácia
dos professores prejudicada pela falta de incentivos e pela
indisciplina na sala de aula" permite acentuar as seguintes conclusões:
1.
O quadro teórico e conceptual é o habitual na OCDE: defesa da
mercadorização da escola. O ensino é visto como uma mercadoria e a
aprendizagem como um produto que se pode quantificar.
2. Os dados foram recolhidos em 23 países da OCDE graças ao Teaching and Learning International Survey (TALIS).
3. O apoio veio da Comissão Europeia.
4. Foram seleccionadas 200 escolas por país. Em cada escola, foram distribuídos questionários a 20 professores e ao director.
5.
O questionário incluiu perguntas sobre preparação dos professores,
práticas de ensino e incentivos e reconhecimento dos professores.
6.
Noventa por cento dos professores dos países com melhores escolas e
melhores resultados dos alunos (Noruega, Austrália, Irlanda, Dinamarca
e Bélgica) não esperam incentivos à melhoria do desempenho.
7. Setenta por cento dos professores consideram que os níveis de indisciplina prejudicam a aprendizagem e dificultam o ensino.
8. Treze por cento do tempo de ensino é ocupado a resolver problemas disciplinares.
9. Quarenta e seis por cento dos professores dizem que o absentismo dos alunos é um obstáculo importante à aprendizagem.
10.
Os autores do Relatório recomendam aos governos menos controlo sobre os
recursos educativos e sobre os conteúdos e mais ênfase nos resultados
ProfAvaliação
da aprendizagem.

Nota: O Blogger endoideceu esta tarde e não está a fazer a hifenização das palavras. As minhas desculpas.
A história
ProfAvaliação

Irão: Manifestações rivais marcam o impasse

Manifestação da oposição de 15 de Junho. Foto de Ghalamnews
A disputa política desencadeada no Irão em torno das eleições presidenciais de domingo, contestadas pela oposição, que as considera fraudulentas, deu mais um passo esta terça-feira com manifestações rivais a tomarem as ruas de Teerão. Dezenas de milhares de seguidores do actual presidente Mahmud Ahmadinejad reuniram-se na praça Vali Asr; defensores de Mir Hussein Mousavi reuniram-se 7 quilómetros a norte. Segundo a rede de TV Al Jazira, a primeira manifestação foi mais organizada, com palco e oradores, enquanto a segunda manteve-se em silêncio.
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Esquerda.net

Este sábado debate-se a escola pública a Norte

Algumas notas sobre o Relatório da OCDE


A OCDE produziu um relatório sobre as escolas e os professores. O relatório é extenso e confuso. Sobre as questões da avaliação e gestão é uma salganhada que dificulta conclusões consistentes, desafiamos qualquer um a tentar tirá-las, o relatório pode ser esmioçado aqui.

Sobre outros pontos, destacamos as seguintes conclusões:

- As aulas com um número reduzido de alunos são os melhores instrumentos para combater o mau comportamento ou a falta de interesses dos alunos

- A formação dos professores é fundamental para a qualidade do ensino, mas os profissionais que optaram por fazer mais cursos de foprmação são os que mais pagam por isso, pois em nenhum dos países pesquisados essas formações são totalmente gratuitas.

- A OCDE considera que a situação laboral é um importante factor de estabilidade. Em Portugal mais de 30% dos docentes têm um contrato a termo.

- As escolas portuguesas são das poiores nos apoios em recursos humanos e materiais
MEP

sábado, junho 13, 2009

A LUCIDEZ DE VASCO PULIDO VALENTE SOBRE SÓCRATES

A pena lúcida de Vasco Pulido Valente sobre Sócrates, no Público de hoje:


Clicar na imagem para ampliar.

In Público (13-06-2009)

A SAGA DAS ELEIÇÕES PARA O CONSELHO GERAL

Um colega, devidamente identificado, mas que aqui preservamos por razões óbvias, enviou-nos um e-mail onde dá conta de mais um caso a acrescentar a um processo que o ME diz estar a decorrer com "normalidade" nas escolas.


"Sou professor [...] na Escola Secundária [...], cujo Director é o presidente do Conselho de Escolas. Venho por este meio informar que, no passado dia 9 de Junho de 2009 (terça-feira), foram as eleições para o Conselho Geral.

Porém, para admiração de alguns e satisfação de muitos, da parte do pessoal docente da escola não foi apresentada qualquer lista, pelo que não foi possível proceder à eleição dos representantes dos professores no Conselho Geral!

Muitos de nós que têm lutado contra as políticas educativas deste governo ficaram bastante surpreendidos, pois para eleger os representantes no Conselho Geral Transitório apresentaram-se às eleições duas listas!

Por isso, quando a tutela afirma que tudo está a decorrer com normalidade, também se confirma que a resistência às suas políticas continuam a ser muitas - mesmo daqueles que às vezes fazem os impossíveis para estar de acordo.

Ainda não sei bem o que vai acontecer a seguir.

Sei que já existem pressões para que pelo menos uma lista se apresente a eleições, pois irá ser marcada nova data para se proceder ao acto eleitoral.

Como esta situação (ausência de lista do pessoal docente às eleições) não parece estar prevista no Decreto-Lei n.º 75/2008, se a situação se mantiver o que irá acontecer? Será por nomeação do Director ou da Direcção Regional?

Certo é que o Conselho Geral só pode deliberar estando constituído na sua totalidade, mas se a situação se mantiver não é possível eleger a totalidade dos membros do Conselho Geral!

Gostava de saber a vossa opinião sobre este caso concreto.

Até que ponto este caso não pode ser um exemplo a seguir noutras escolas?

No caso de existir uma lista, o voto em branco não poderá ser uma solução?

Será que os eleitos (porque há sempre alguns que votam) têm legitimidade para se assumir como representantes do pessoal docente?"
MUP

ME recua na prova de acesso à profissão. Professores com Bom dispensados da prova

O ME recua na prova de acesso à profissão docente. A última proposta conhecida, apresentada ontem aos sindicatos, alarga substancialmente o número de candidatos isentos da prova. Se a proposta for aprovada, ficam isentos da prova os docentes que, embora com menos de 4 anos de serviço, tenham obtido Bom na avaliação de desempenho deste ano. Estão também em condições de dispensa os docentes com quatro anos de serviço e que tenham trabalhado no último ano. A Fenprof reagiu com um não. Mário Nogueira diz que a “prova não faz sentido”. “Se o Governo alarga os critérios de dispensa da prova, significa que esta não faz falta”, referiu. Disse não fazer sentido “um professor fazer um curso de habilitação científica e outro curso de formação profissional, ser sujeito a um período experimental de contratação e depois fazer uma prova de ingresso, que dura duas horas, e que vai determinar a sua vida profissional.”
Foto: Luís Moura. Painel de Azulejos em Sintra
A história
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quinta-feira, junho 11, 2009

pretty lat/long

2009 por *Bloco

Cavaco Silva homenageia Salgueiro Maia

Governo de Cavaco não respondeu ao pedido de pensão de Salgueiro Maia
Por ocasião das celebrações do 10 de Junho, em Santarém, a cidade onde Salgueiro Maia viria a falecer, o Presidente da república prestará homenagem ao capitão de Abril, 20 anos depois de lhe ter recusado uma pensão, quando exercia as funções de primeiro-ministro. O caso só se tornaria público quando o governo de Cavaco atribuíu pensões a dois ex-inspectores da PIDE.
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Esquerda.net

quarta-feira, junho 10, 2009

A ressaca

Derrotado

Clique na imagem para ampliar o cartaz No dia seguinte às eleições, o Bloco lançou os novos outdoors nas ruas do país chamando a atenção para a situação de mais de 200 mil pessoas, que actualmente se encontram no desemprego e sem acesso ao subsídio. "Quem ficou sem emprego não pode ficar sem apoio", diz o cartaz do Bloco.
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segunda-feira, junho 08, 2009

A luta dos professores não pára. Assine e envie este postal para o primeiro-ministro exigindo a reposição da gestão democrática nas escolas

Clique em cima da imagem para ler melhor. A derrota de Sócrates e de Maria de Lurdes Rodrigues foi a vitória dos professores. Até Outubro, não podemos baixar os braços. As manifestações de rua provaram provocar um desgaste grande no partido do poder. A pacificação dos professores e das escolas só pode fazer-se com 4 medidas. A sondagem feita no blogue do MUP (com 1841 visitantes a votarem) não deixa dúvidas sobre quais são essas medidas:
1º Reposição da autoridade dos professores (66%)
2º Fim da divisão da carreira (62%)
3º Fim do actual modelo de avaliação de desempenho (54%)
4. Reposição da gestão democrática nas escolas (54%).
A ministra da educação tinha dito que perdera os professores mas ganhara o país. Os resultados de ontem provam o contrário: ela, Sócrates e o PS perderam os professores e o país. Até Outubro, Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues continuarão a subida ao calvário. A porta das traseiras será cada vez mais a única alternativa que lhes resta. Abandonados pelos seus e isolados do Povo, acabam o reinado sem respeito nem glória.
Para saber mais

A Escola Pública levanta-se!


Estamos de parabéns. As políticas de Sócrates, Maria de Lurdes e Companhia foram derrotadas em toda a linha nestas eleições. Os professores e as professoras, e todos e todas os que defendem a escola pública pela igualdade e contra a discriminação, ganharam um alento valioso. Agora, temos tudo para vencer. Não se brinca nem com os professores nem com as escolas. A luta valeu e vale a pena.

O arco do “centrão”, daqueles que há muito desistiram de construir uma escola emancipadora e que a reduziram a um instrumento da sua burocracia ou do mercado, foi o mais penalizado nestas eleições. Nunca PS e PSD somados tiveram um resultado tão baixo. Paralelamente, os partidos à esquerda do PS obtiveram uma votação memorável, somando mais de 21%, um resultado único na Europa. A ideia de uma escola capaz de corrigir as desigualdades de partida sai reforçada nestas eleições.

Mas, por essa Europa fora, nem tudo são rosas: forças reaccionárias, conservadoras e neoliberais tiveram votações elevadas. Porque o todo conta mais que cada canto, importa cada vez mais defender a escola pública e mais ainda reinventá-la. Para que os valores da solidariedade vençam os do mercado.

Por cá, fica a esperança. Com estes resultados, a escola pública levanta-se.
MEP

Resultados das eleições europeias em Portugal criar PDF versão para impressão enviar por e-mail

Os eurodeputados com Fernando Nobre, mandatário do Bloco às eleições europeias, na apresentação da candidatura - Foto de Paulete Matos O Bloco de Esquerda foi o terceiro partido nas eleições europeias, com 10,74% e elegendo três deputados. O PSD com 31,68% elegeu 8 deputados e foi o partido mais votado, enquanto o PS obteve 26,58% e 7 eleitos, perdendo 5 deputados. A CDU obteve 10,66% e 2 eleitos e o CDS-PP 8,37% e também dois eleitos. Mais nenhum partido elegeu deputados, ficando todos os restantes que concorreram abaixo de 1,5%. A abstenção foi de 62,5%, ligeiramente superior aos 61,2% de 2004. Veja os resultados por distrito:

Em 2004, o Bloco de Esquerda obtivera 167.039 votos, 4,92% e elegera pela primeira vez um eurodeputado: Miguel Portas. O PS foi em 2004 o grande vencedor, com 1.511.214 votos, 44,52% e elegendo 12 deputados. O PSD concorreu em 2004 coligado com o CDS-PP tendo obtido 1.129.072 votos, 33,26% e elegendo 9 deputados (sendo 7 do PSD e 2 do CDS-PP). A CDU 308.873 votos, 9,1% e elegeu dois deputados.

Assim, nestas eleições de 2009 em relação às de 2004 o Partido Socialista perdeu cinco deputados, sendo o único partido que perdeu mandatos, apesar do número de deputados eleitos por Portugal ter sido reduzido de 24 para 22. O PSD elegeu mais um eurodeputado e o Bloco de Esquerda mais dois, Marisa Matias e Rui Tavares.

Resultados por distrito:

PSD


PS


BE


PCP-PEV


CDS-PP


Votos

%

Votos

%

Votos

%

Votos

%

Votos

%

Total

1.126.119

31,68%

944.795

26,58%

381.634

10,74%

379.000

10,66%

297.698

8,37%

Açores

19.610

40,70%

16.081

32,86%

3.149

6,43%

1.578

3,22%

3.793

7,75%

Aveiro

89.044

37,23%

56.791

23,75%

23.241

9,72%

13.572

5,68%

25.478

10,65%

Beja

7.135

13,76%

14.343

27,67%

4.842

9,34%

18.061

34,84%

2.105

4,06%

Braga

114.251

36,17%

90.567

28,67%

27.067

8,57%

21.611

6,84%

32.130

10,17%

Bragança

23.094

46,60%

12.114

24,44%

3.285

6,63%

2.087

4,21%

4.803

9,69%

Castelo Branco

24.381

32,82%

22.570

30,38%

7.321

9,86%

5.437

7,32%

5.252

7,07%

Coimbra

46.668

32,52%

40.814

28,44%

16.683

11,62%

11.605

8,09%

9.229

6,43%

Évora

10.571

18,20%

15.320

26,37%

6.086

10,48%

17.077

29,40%

2.963

5,10%

Faro

31.707

27,39%

28.917

24,98%

17.312

14,95%

11.981

10,35%

8.941

7,72%

Guarda

25.783

40,76%

17.032

26,92%

5.001

7,91%

3.222

5,09%

5.251

8,30%

Leiria

58.554

38,33%

31.247

20,46%

15.677

10,26%

9.892

6,48%

14.287

9,35%

Lisboa

195.721

25,96%

200.664

26,61%

95.638

12,68%

96.461

12,79%

64.163

8,51%

Madeira

54.909

52,53%

15.360

14,69%

5.683

5,44%

6.955

6,65%

8.715

8,34%

Portalegre

9.596

23,95%

12.435

31,04%

3.848

9,61%

7.174

17,91%

2.483

6,20%

Porto

200.285

31,98%

192.234

30,70%

65.352

10,44%

51.290

8,19%

50.022

7,99%

Santarém

44.673

28,66%

39.410

25,28%

18.973

12,17%

18.559

11,91%

12.510

8,03%

Setúbal

43.927

16,43%

64.885

24,27%

39.342

14,71%

68.452

25,60%

17.058

6,38%

Viana do Castelo

32.750

38,35%

21.875

25,62%

7.908

9,26%

5.293

6,20%

9.038

10,58%

Vila Real

37.691

47,38%

20.907

26,28%

5.038

6,33%

3.459

4,35%

6.386

8,03%

Viseu

55.769

43,31%

31.229

24,25%

10.188

7,91%

5.234

4,06%

13.091

10,17%

"VOTOZINHOS" CONTADOS...


ÉS UMA VERGONHOSA PÁGINA RASGADA!
A Sinistra Ministra

BE ganha terceiro deputado às 22:35. Ana Drago conquistou dezenas de milhares de votos de professores. Rangel leva PSD à vitória


O BE teve um excelente resultado nas eleições europeias. Saiu claramente vitorioso destas eleições. Acaba de ganhar o 3º deputado. Tinha apenas um deputado: Miguel Portas. Vai ficar com três. Triplicou os resultados. A vitória do BE deve-se, fundamentalmente, aos professores. Foi o discurso e a acção da deputada Ana Drago que levou dezenas de milhares de professores a votarem pela primeira vez no BE. É uma lição para o PS. Outra lição: a derrota do PS deveu-se, principalmente, à arrogância e prepotência de Maria de Lurdes Rodrigues. O Povo não gosta de ver os professores maltratados. O PS e o Governo de José Sócrates maltrataram os professores como nenhum Governo o fizera antes. Tiveram a resposta merecida. Paulo Rangel tomou posições justas a favor dos professores. Comprometeu-se na revisão do ECD e do modelo de avaliação de desempenho. Teve palavras de compreensão para com a luta dos professores. E essa atitude trouxe-lhe votos. A compreensão de Paulo Rangel pela luta dos professores rendeu-lhe muitos votos e contribuiu muito para o resultado: 31,7%.
Resultados finais: PSD: 31,7%, 8 deputados; PS: 26,6%, 7 deputados; BE: 10,7%, 3 deputados; CDU: 10,7%, 2 deputados; CDS: 8,4%, 2 deputados.
Para saber mais

A derrota do PS, de Sócrates e de MLR nos blogues de professores


"A maior votação da história do Bloco"

Louçã, rodeado de Fernando Nobre, Miguel Portas Marisa Matias e Rui Tavares. Foto de Paulete Matos
No final na noite eleitoral, Francisco Louçã agradeceu aos eleitores que deram ao Bloco a maior votação da sua história. O líder do Bloco desvalorizou ainda a vitória do PSD, recordando que "com 32%, está muito perto da votação da clamorosa derrota de Pedro Santana Lopes".Minutos depois, confirmou-se a eleição de Rui Tavares, o 3º deputado europeu do Bloco, que passou a ser a 3ª força política do país.
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Esquerda.net

"Bloco vai assumir as suas responsabilidades"
Francisco Louçã faz o balanço político das eleições.


"Bloco obteve extraordinário resultado"
Declaração de Miguel Portas na noite eleitoral
Esquerda.net

sexta-feira, junho 05, 2009

VOTA BLOCO DE ESQUERDA
Apoio às trabalhadoras da FACOL

Francisco Louçã e Marisa Matias foram levar a solidariedade do Bloco de Esquerda às trabalhadoras e aos trabalhadores da Facol, empresa corticeira de Lourosa, que não recebem salários há sete meses.


Comício do Porto
Intervenções de Alda Sousa, Marisa Matias, Fernando Nobre, Francisco Louçã e Miguel Portas. Actuação musical dos Dazkarieh.


Fotogaleria da campanha em Lourosa, Matosinhos e Braga

Imagens de campanha em Lourosa, Matosinhos e Braga. Fotos de Paulete Matos


Encontro com a CT do Metro do Porto
Miguel Portas, Marisa Matias e Rui Tavares reuniram-se com a Comissão de Trabalhadores do Metro do Porto para conhecer os problemas que enfrentam e as conquistas que obtiveram através da sua organização.


Entrevista na SIC-Notícias
Miguel Portas fala das diferentes reações populares que encontrou durante a campanha, da abstenção como "revolta de café" e da necessidade de usar o voto para a mudança. Veja também a primeira e a terceira parte da entrevista.
iN ESQUERDA.NET

segunda-feira, junho 01, 2009

Avaliação
Professores avaliadores só com especialização

Professores avaliadores só com especialização

In D. N.

Conselheiros do ME foram às escolas ver aplicação do modelo. E concluíram que os avaliadores se sentem pouco preparados e sem muita capacidade para avaliar.

Comício de Lisboa - Europeias
Resumo do comício de Lisboa do Bloco de Esquerda, onde foram oradores: Isabel Faria, Rui Tavares, Ana Drago, Luís Fazenda e Miguel Portas. Actuaram os Gaiteiros de Lisboa.


O sufoco de duas maiorias absolutas na Madeira
Miguel Portas fala durante o almoço da Madeira
Miguel Portas participou num almoço com apoiantes da candidatura na Madeira, que reuniu cerca de 300 pessoas. O cabeça-de-lista do Bloco criticou fortemente o off-shore da Madeira tendo apontado baterias às pessoas "bem pouco normais" que fogem aos impostos através da praça financeira madeirense. Ler mais...
Esquerda.net

NO Domingo, eu vou votar...Contra o PS. UM texto de Luís Moura

Os direitos dos professores foram desprezados e espezinhados, arrogantemente, mais do que nunca, ao longo de toda esta legislatura pelo governo e pelos deputados do PS. Mas é bom não esquecer que esse caminho já fora trilhado, embora de forma menos vincada e menos agressiva, na legislatura do PSD quando Manuela Ferreira Leite (MFL) foi Ministra da Educação. Depois disso, MFL, sem sequer se debruçar sobre as consequências da legislação educativa posta em prática pela actual ministra, começou primeiro por apoiá-la convictamente. Enfim, MFL só se tem vindo a afastar do apoio às políticas de Sócrates à medida que as eleições se aproximam.
Depois dos ferozes ataques a que os professores foram sujeitos por parte do PS (governantes, deputados, militantes e invejosos), prescindir do direito de voto, é o equivalente a admitir que somos coniventes com o fabrico artificial de estatísticas, com a propaganda indecente e com o recrudescer do autoritarismo, obscurantismo, injustiça, prepotência, incompetência, ignorância, intolerância, arrogância e outras “ânsias”. É o mesmo que admitir que somos coniventes com o ECD, ADD, Prova de Ingresso, CCAP, Novo Modelo de Gestão Escolar, Estatuto do Aluno, Novas Oportunidades e todas as tretas inventadas pelo ME para nos desprestigiar, infernizar a vida e para nos martirizar. Fomos atingidos ilegitimamente na nossa dignidade.
Um destes dias ainda virão dizer que, graças a eles, o parque escolar tem mais qualidade, mais quadros interactivos, mais projectores de vídeo, mais Magalhães. O que eles não vão dizer, é que os milhões gastos nesses negócios, de cuja legalidade até a própria Comissão Europeia duvida, foram roubados aos professores, os quais durante esta legislatura, viram as suas carreiras irremediavelmente congeladas e, com elas, as correspondentes remunerações. Fomos roubados indecentemente nas nossas expectativas remuneratórias.
Nós professores, temos o dever moral e cívico de denunciar todos os deputados e governantes que, de uma forma oportunista, ao longo desta legislatura, sempre colocaram os seus interesses particulares acima do interesse geral e do bem do país e espezinharam os direitos de todo um grupo profissional.
O acto de votar é um dever de todos os cidadãos. Os professores e educadores devem dar o exemplo de como se exerce a cidadania e, como tal, devem ir votar no domingo e, mais do que isso, devem apelar ao voto.
Mas o voto é mais que um dever, é também um direito. Não podemos, de forma alguma, prescindir dos nossos direitos. É imperativo que todos os professores exerçam o seu direito. Por isso colega, não esqueças do que este PS te fez. Por isso colega, domingo vai passear, vai à praia, à serra, ao campo, ao jardim, ao centro comercial ou fica em casa, mas não deixes de ir votar. Contra o PS.
Luís Moura
Foto: Em direcção ao Marquês. No dia 30 de Maio. Foto de Luís Moura
ProfAvaliação