Mais de 8000 pessoas na marcha lenta anti-portagens na Via do Infante | ||
Mais de 8000 pessoas, em mais de um milhar de automóveis e motos, participaram esta tarde na marcha lenta na Via do Infante, contra a imposição de portagens nesta autoestrada. Fontes da organização contactadas pelo barlavento.online, garantiram que se tratou da maior manifestação contra as portagens alguma vez feita no Algarve. Na zona do nó da A2 com a Via do Infante, no auge da manifestação, as filas chegaram a atingir dez quilómetros, cinco em cada sentido, numa marcha lenta que se prolongou por mais de três horas. Na marcha lenta participaram o autarca do PS Manuel da Luz (Portimão) e ainda os autarcas do PSD Macário Correia (Faro) e Desidério Silva (Albufeira), bem como a deputada do Bloco de Esquerda Cecília Honório, entre outras figuras públicas. O protesto foi convocado pelo «Movimento Algarve - Portagens na A22 Não» e pela Comissão de Utentes da Via do Infante, e começou cerca das 16 horas, com concentrações em quatro localidades algarvias, decorrendo ao longo de cerca de três horas nos dois sentidos da Via do Infante. Contestação vai endurecer João Vasconcelos, um dos dirigentes da Comissão de Utentes da Via do Infante, revelou que a providência cautelar vai avançar na próxima semana, enquanto se preparam outras lutas contra as portagens. Assim, além da marcha lenta na Ponte Internacional do Guadiana marcada para dia 8 de abril, no dia 15, data para o início da cobrança de portagens na Via do Infante, está também a ser organizado um bloqueio aos acessos ao Aeroporto de Faro. Com a manifestação de dia 8 de abril, na Ponte Internacional do Guadiana, os grupos anti-portagem querem chamar a atenção dos Andaluzes para o custo acrescido que terá uma viagem no Algarve. Apelidada de Marcha do Guadiana, a iniciativa irá desenrolar-se entre os concelhos de Castro Marim e Vila Real de Santo António, estendendo-se até Espanha. Portagens trazem prejuízos ao Algarve Que as portagens vão trazer prejuízos ao Algarve é uma ideia partilhada por todos os participantes na marcha lenta. Ainda em Portimão, num dos locais de concentração, um empresário disse ao barlavento.online que a frota de viaturas da sua empresa vai ter de gastar todos os meses «largas centenas de euros a mais», por causa das portagens. «Isso significa mais despesas, desemprego, falências. Feitas as contas, vai custar mais ao país do que o que o Estado vai arrecadar com as portagens», acrescentou. Também o presidente da Câmara de Albufeira manifestou a sua «preocupação». «Os turistas espanhóis cresceram no ano passado 10% no Algarve e 5% no concelho de Albufeira. É um mercado onde estamos a apostar em termos de promoção e que estava a dar uma resposta positiva. Mas agora com as portagens temo que todo o nosso trabalho vá por água abaixo», disse Desidério Silva. |
domingo, março 20, 2011
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