“O que o PR anunciou foi o prolongamento da instabilidade”, diz Congresso das Alternativas
O Congresso Democrático das Alternativas
considera que “não é por ver reforçado o apoio presidencial que um
governo insustentável se reergue” e aponta que “o que o PR anunciou foi o
prolongamento da instabilidade até o dia em que a vontade popular se
imponha e o governo defunto seja demitido”.
O Congresso
Democrático das Alternativas considera que “não é por ver reforçado o
apoio presidencial que um governo insustentável se reergue”
No documento, o CDA considera também que o PR, “ao recusar eleições antecipadas”, “quis ressuscitar um governo defunto com o sopro de um compromisso de sujeição nacional que amarrasse o Partido Socialista (PS) à austeridade e ao declínio para lá desta legislatura”, refere que “o PS não sucumbiu às pressões” e defende que “o plano de Cavaco Silva falhou agora, mas haverá insistências”.
O Congresso das Alternativas diz que “o governo defunto manter-se-á em funções para gerir os assuntos correntes do Estado de acordo com o que a troika mandar”, salientando “que não é possível prosseguir por este caminho sem sentido” e que “não é por ver reforçado o apoio presidencial que um governo insustentável se reergue”, pois “o programa e a política são insustentáveis”.
O CDA assinala ainda que “são possíveis soluções que até há pouco pareciam estar totalmente bloqueadas”, pela “compreensão agora expressa pelo PS de que o caminho proposto pelo PR não é de 'salvação nacional' mas de prolongamento do sofrimento sem sentido” e pelos “sinais de abertura ao diálogo e à convergência por parte dos outros partidos políticos de esquerda com representação parlamentar”.
O CDA realça por fim que “Portugal precisa de um amplo entendimento para uma governação capaz de resgatar Portugal”.
0 comentários:
Enviar um comentário