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sábado, outubro 04, 2008

Francisco Van Zeller desboca-se...

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Hoje na Rádio Clube Português Francisco Van Zeller desbocou-se dizendo a verdade e desmentindo o que Sócrates, Vieira da Silva e até o ex-dirigente da JS Pedro Nuno Santos dizem ser uma agravante que vai diminuir a precariedade. Os 5% da Segurança Social que os recibos verdes trazem serão pagos apenas pelos precários. Íamos agora por as empresas a perder.... E quem o diz é o Francisco, ora oiçam aqui ou leiam a transcrição que se segue:


"É muito possível. Nós alertamos na altura que isso poderia acontecer, só o mercado o dirá. Tal como nos recibos verdes aqueles 5%. Não sei até que ponto não vai vai recair . Se vocês trabalham a recibo verde vejam ao fim do mês ou no próximo contrato o que é que vos acontece, quem é que paga os 5%... (risos)"
Precários Inflexíveis

terça-feira, setembro 23, 2008

Encerramento da Marcha: "A nossa diferença com Sócrates são as políticas sociais"

Chegada da Marcha Contra a Precariedade ao centro da cidade de Braga. Foto de Ana Candeias
A Marcha contra a Precariedade terminou no centro de Braga, com um comício/festa que juntou centenas de pessoas. Francisco Louçã definiu as políticas sociais como ponto de diferença do Bloco com as políticas do governo e respondeu aos ataques que os oradores da rentrée do PS em Guimarães fizeram à esquerda. No fim, deixou no ar a pergunta sobre qual será a razão para Sócrates ter passado a entrar nos comícios ao som do tema de abertura da série de tv norte-americana "Os Homens do Presidente". Veja o vídeo do comício.
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Esquerda.net

domingo, setembro 21, 2008

Marcha Contra a Precariedade no Norte (Parte II - Sábado)

Marcha em Aveiro acusa: "Patrões assaltam trabalhadores e governo é cúmplice"

A Marcha andou por Aveiro, distrito muito afectado pela precariedade e pelo desemprego
A prepotência dos dois homens mais ricos de Portugal, Belmiro de Azevedo e Américo Amorim, não foi esquecida na passagem da Marcha Contra a Precariedade pelo distrito de Aveiro. Francisco Louçã acusou ainda o governo de com o novo código do trabalho o governo se colocar ao lado dos patrões no assalto organizado aos trabalhadores. Veja o vídeo deste segundo dia da Marcha no Norte.
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Esquerda.net

sexta-feira, setembro 19, 2008

Precariedade no Tempo de Antena de sexta-feira

estrelabra.jpgO tempo de antena do Bloco passa na RTP esta sexta-feira, dia 19, pelas 19h50, mas estará disponível nesse dia no portal esquerda.net. Em três minutos, o vídeo denuncia a precariedade laboral e o modelo Sócrates de emprego, ilustrado pelas promessas de instalação de grandes call-centers para empregar a "geração 500 euros". Neste tempo de antena poderá ainda ver algumas imagens da primeira etapa da Marcha contra a precariedade.
Bloco.org

segunda-feira, setembro 15, 2008

Patrões das ETT defendem Vitalino Canas e atacam Bloco, Jorge Costa responde

Faixa da acção do Bloco na passada 6ª feira
A APESPE, a associação das empresas de trabalho temporário (ETT), acusou o Bloco de Esquerda de "demagogia obscena" e de na marcha contra a precariedade ter tratado o provedor do trabalho temporário, Vitalino Canas, como "bobo da ‘sua' festa".
Para o esquerda.net, Jorge Costa, da comissão política do BE, responde: "Obscena é a contratação do porta-voz nacional de um partido que se chama socialista como defensor de um negócio socialmente nocivo, baseado na precariedade do trabalho".

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Esquerda.net

"Sócrates é que é o campeão do bota-abaixo", diz Louçã

Francisco Louçã no comício na Incrível Almadense - Foto de Carlos SousaA primeira etapa da Marcha contra a Precaridade terminou na tarde de domingo com um comício na Incrível Almadense, depois de passar pelo Seixal e Cova da Piedade. Mariana Aiveca prometeu um combate feroz às alterações ao Código do Trabalho que o parlamento discutirá na quinta-feira e Francisco Louçã respondeu a Sócrates, dizendo que o primeiro-ministro é que é "o campeão do bota-abaixo: no emprego, nos salários, nas reformas, no poder de compra".

Veja fotos da marcha no Domingo.

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Esquerda.net

sexta-feira, setembro 12, 2008

Marcha arranca junto às ETT's de Lisboa

Foto Paulete MatosO tiro de partida da Marcha contra a Precariedade será dado esta sexta ao fim da tarde junto às empresas de trabalho temporário na zona do Oriente. No fim de semana, os marchantes percorrem a margem sul para denunciar e o aumento do custo de vida e a pobreza.
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Esquerda.net

quarta-feira, agosto 20, 2008

Sócrates promove o trabalho precário

Francisco Louçã, que falava num comício em Matosinhos, considerou que a atitude de José Sócrates foi «uma exibição de demagogia política, desprezo e desinteresse que equivale a uma forma de insulto aos portugueses».

«O primeiro-ministro voltou de férias e escolheu, no primeiro dia do último ano do seu mandato, falar de desemprego e prometeu que agora sim, o seu Governo quer resolver o problema, está empenhado, até tem uma solução», disse Louçã face a algumas dezenas de apoiantes.

«Prometeu empregos para daqui a um ano. Mas de que tipo? Daqueles que dão direitos, que permitem uma carreira? Não. Veio apresentar empregos precários. Um 'call-center' é um conjunto de pessoas que se juntam num salão às centenas para atender telefones», acrescentou.

Com a agravante, disse, dos seus contratos nem serem assinados com a Portugal Telecom mas «com uma empresa de trabalho precário da própria PT, que fica com uma parte do seu salário».

«É preciso lata para se inventar uma forma destas de exploração», disse Louçã, que acusou Sócrates de «insensibilidade por aparecer lado a lado» com os responsáveis por essa situação, falando de empregos onde o primeiro-ministro «não aceitaria trabalhar um dia que fosse».

A política laboral do Governo, acusou Francisco Luçã, conduziu ao surgimento da «geração 500 euros», que dificilmente conseguirá ganhar mais do que aquele valor, por mais capacidades que tenha.

A situação agrava-se, sublinhou Louçã, quando «o Governo vem afirmar que não há condições para aumentar salários ou pensões mas depois mostra-se carinhoso e atencioso para com alguns que já têm muito».

O dirigente bloquista apontou o exemplo de Américo Amorim que, «num ano, se tornou no homem mais rico do País» por ter comprado, «num negócio da China com José Sócrates», um terço da Galp que lhe permitiu subir a sua fortuna pessoal para três mil milhões de euros, um valor que «um jovem demoraria 500 mil anos a conseguir ganhar».

«Num só ano, o que comprou ao Governo e que era nosso, feito com o dinheiro de todos nós, valorizou-se em 1.500 milhões de euros. Américo Amorim duplicou a sua fortuna. Sempre que o ministro das Finanças disser que nem pensar em aumentar salários ou pensões, lembrem-se que há uma pessoa a quem o Governo gosta de aumentar», disse Louçã.

Para contrapor a esta situação, o BE quer colaborar na criação, até às eleições de 2009, de um «movimento popular socialista, de esquerda, de confiança, totalmente empenhado» na resolução dos problemas sociais dos portugueses.

Francisco Louçã aludiu aos «socialistas que, como Manuel Alegre, têm denunciado as condições de trabalho» no País e aos que perguntam: «Não é hora de devolverem o nosso voto?».

Quanto a saber se o BE tem condições para ganhar em 2009, Louçã respondeu que o Bloco «ganhará quando merecer ganhar e conseguir a confiança dos portugueses».

«Numa altura em que não pode confiar-se nos governos, já só confiamos na capacidade da luta popular. Temos que ganhar. A luta contra a precariedade tem que ganhar», acrescentou.

Lusa / SOL

Call-center: Anúncio de Sócrates "é insulto aos portugueses", diz Louçã

No comício de terça à noite em Matosinhos, Francisco Louçã disse que Sócrates jamais aceitaria trabalhar num call-center. Foto Paulete Matos

Francisco Louçã criticou o primeiro-ministro por "participar na apresentação de 1.200 novos postos de trabalho precários pela PT quando a empresa só durante o Governo PS despediu 3.400 trabalhadores com contrato definitivo". A luta contra a precariedade e as desigualdades deram o mote a mais um comício de verão do Bloco, desta vez na marginal de Matosinhos.

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Esquerda-net

terça-feira, agosto 19, 2008

Inscreve-te na Marcha contra a Precariedade Ficha de inscrição já disponível.Estão abertas as inscrições para a participação na Marcha contra a Precariedade que se realiza em Setembro, nos fins de semana de 12 a 14 (Lisboa, Almada, Barreiro) e de 19 a 21 (Porto, Sta. Maria da Feira, Braga). A inscrição prévia é necessária para que as refeições, alojamento e transporte para a partida da Marcha possam ser organizadas com maior eficácia. Basta preencher esta ficha e seguir as instruções de envio.
Bloco.org

domingo, agosto 17, 2008

Louçã acusa governo de esconder números de desemprego

Francisco Louçã no comício na QuarteiraEm noite de eclipse da Lua, Francisco Louçã acusou sábado à noite em comício na Quarteira o governo de deixar na sombra os números do desemprego e do trabalho precário, nomeadamente as 700 mil pessoas com trabalho precário e as 900 mil a recibos verdes. "E se segunda-feira o primeiro-ministro nos aparecer à hora do telejornal a anunciar 1.200 postos de trabalho, eu só quero lembrar-lhe que há mais de 400 mil homens e mulheres que não têm emprego, a maioria dos quais há mais de três anos."
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Esquerda.net

sábado, agosto 09, 2008

Jovens na boca do Governo (vão sendo engolid@s pelos patrões)

O Governo não desarma. Sabe bem que o ataque aos trabalhadores e às trabalhadoras faz mossa generalizada. E sabe também que @s jovens são hoje particularmente afectad@s. Desemprego, precariedade e salários baixos são ameaça para toda a gente, mas os números não mentem: em Portugal ser jovem é não ter dinheiro para sair de casa dos pais (que, por enquanto, lá vão aguentando a coisa e substituindo a Providência Estatal e outras regras definidas por escolhas políticas corajosas), é ter pouco e mau emprego, é trabalhar muito e ganhar muito pouco. É claro que nada disto tem a ver com um ódio especial dos patrões relativamente a esta ou aquela faixa etária: esta é a nova realidade do mundo laboral, vendida às pazadas como inevitabilidade - quem procura trabalho hoje (sobretudo jovens, necesariamente), encontra quase sempre esta mão cheia de nada. Uma chantagem generalizada, apoiada na ameaça do desemprego e nas crescentes dificuldades que vamos sentindo todos os dias.


É assim que se deve compreender esta notícia recente (Jornal de Notícias, 09/08/2008):


"Mais emprego para os jovens

O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, assinalou esta sexta-feira, em Guimarães, o arranque de uma nova fase de alargamento do programa INOV-Jovem, que visa facilitar a inserção de jovens qualificados nas PME. (...)"

Uma linha de comunicação escolhida abilmente há muito tempo. E muito mal disfarçada, como se provou no momento da revisão do Código do Trabalho (sobre a qual o PI não deixou de reflectir e intervir): o Governo escolheu sempre as frases sonoras em detrimento da famosa "coragem", que insiste em ter apenas quando se trata de tirar a quem tem menos. Exemplos? "Recibos verdes vão sair mais caros às empresas", "licenças parentais vão ser alargadas" ou "os contratos a termo passam a ter novo limite de 3 anos" - soundbytes, apenas isso, como os próprios patrões não deixam de reconhecer (aqui, por exemplo). A verdade é que continuará a ser muito mais barato para os patrões solicitar os "serviços" de trabalhadores/as a recibos verdes do que fazer um contrato, como devia ser. A verdade é que é preciso ser rico - ou ter pais ricos, porque ir aquele banco do anúncio também não dará resultado - para beneficiar do alargamento da licença parental. A verdade é que o ministro Vieira da Silva foi - ele próprio! - responsável, há apenas meia dúzia de anos, por uma proposta governativa que apontava para 1 ano de limite máximo para os contratos a termo; agora não é preciso coragem nenhuma para propor um limite de 3 anos, sobretudo quando as Empresas de Trabalho Temporário, devidamente enquadradas pelo sr. Provedor, tratam de eternizar contratos precários e fazer o trabalho sujo (para o qual vêm sendo devidamente compensadas, diga-se).

Voltando à notícia e ao tal INOV-Jovem, apetece dizer que quem fica a ganhar são sobretudo as empresas:

"(...) As empresas que recebem jovens licenciados ao abrigo deste programa têm direito a vários incentivos do Estado, nomeadamente, "o pagamento de uma parte do salário, que vai até 60%, com limite de dois salários mínimos nacionais, e ajudas de deslocação e para que haja um tutor responsável pela integração desse jovem dentro da empresa", revelou Francisco Madelino, presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). (...)"


Estágios? Estágios, pois claro. Claro que sim. Integração nos quadros das empresas? Óptimo (mas sabemos que não é assim, não é?). Horários? @s trabalhadores têm que se esforçar e acompanhar as dificuldades das empresas (sobretudo se forem estagiári@s, obviamente). Funções? Todas, claro. Salário? O "possível", que não dá para viver, como se sabe.

Sim, queremos estragar a festa da propaganda. Sabemos como é importante - embora, talvez, mais difícil - questionar as medidas (aparentemente) "simpáticas". Aceitamos o risco, porque sabemos que há um maior: deixar esta linha de comunicação do Governo fazer o seu caminho, por entre silêncios que temem a censura da incompreensão. Não estamos cá para coisas fáceis, senão não encontravamos energia para este combate cheio de dificuldades. Mas temos a confiança de quem não aceita passar uma vida inteira a viver aos bocados. Somos muit@s, não somos?
Precários Inflexíveis

sexta-feira, agosto 01, 2008

Novos cartazes do Bloco Outdoor do BE - Agosto 2008
Vão a começar a ser colocados os novos cartazes de rua do Bloco de Esquerda, onde são divulgadas as iniciativas de Agosto e Setembro: comícios de Verão, Socialismo 2008 e Marcha contra a precariedade.
Bloco.org

quarta-feira, julho 16, 2008

Encontros necessários para lutas urgentes

No passado domingo, @s Precári@s Inflexíveis organizaram um Encontro que juntou algumas dezenas de pessoas no Teatro da Comuna, numa solarenga tarde de um domingo de Julho. Sabíamos que já chegou a silly season e que o senso comum nos diz que a data era arriscada para mobilizações e propícia a fracassos. Mas a urgência de aprofundar o debate e pensar mais e melhor a acção contra a precariedade, levou-nos a não adiar mais um encontro que sabíamos bem que era necessário. Afinal de contas, dizer que “não há acordo para a precariedade” é tão actual quanto a desgraçada revisão para ainda pior do Código do Trabalho. E, sobretudo, precisamos de descobrir as energias e os entusiasmos de todos os dias para os combates inadiáveis para dar a volta às nossas vidas.

Pensámos esta iniciativa da única maneira que nos parecia fazer sentido: aberta a toda a gente, convocando tod@s @s precári@s e desafiando as contribuições de pessoas que fazem coisas todos os dias e têm muito para dizer. Fizemos do Encontro uma oportunidade para contactar trabalhadores/as e dizer-lhes que vale a pena organizar o contra-ataque precário. Chamámos activistas, não apenas de outros movimentos anti-precariedade, mas também de sectores com que sabemos ser urgente estabelecer diálogo e reflexão – porque queremos ouvir o que dizem economistas sem coluna nos jornais, imigrantes que sabem que são precári@s ao quadrado, estudantes desta nova Universidade-fábrica-de-precári@s, investigadores/as na corda bamba, sindicalistas, intermitentes ou passadores de recibos. Gente com ideias e contributos que não podemos nem queremos dispensar.

Valeu a pena. Muitas ideias, muitas sugestões, várias coisas para passar à prática. Abriram-se novas possibilidades para a acção contra a precariedade, com mais gente. Ficou a vontade de pensar mais actividade conjunta e algumas pistas para os próximos tempos. Fica a satisfação de ter sido possível dar mais um pequeno safanão nas inevitabilidades que nos impingem. Ficou mais uma experiência organizativa, com várias solidariedades que nos fazem aprender. Fica ainda um livro, que lançámos contra a selva da precariedade e a violência do seu branqueamento.

Agora ainda estamos mais convencid@s que a luta contra precariedade só pode crescer, porque não dá para continuar a viver assim. Não temos medo, mas também não temos ilusões: o percurso de visibilidade e intervenção ainda está só a começar. Precisamos de juntar toda a vontade, toda a abertura e cada vez mais vozes para recusar a chantagem das vidas precárias. Não podemos prometer mais do que tentar tudo o que podemos. E queremos poder cada vez mais.
In Precários Inflexíveis

quinta-feira, julho 10, 2008

Precariedade em debate de petições no Parlamento

May day 2008 - Foto de André Beja
Nesta Quarta feira, a AR debateu uma petição promovida pelo movimento Ferve (Fartos destes recibos verdes), pretendendo que a AR legisle para acabar com os recibos verdes na função pública. Também foi debatida a petição da plataforma dos intermitentes do espectáculo pela criação de um regime laboral e direitos sociais para o trabalho intermitente.
Para o próximo Domingo, está convocado para o teatro da Comuna, em Lisboa, um encontro de precários pelos Precários inflexíveis.
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Esquerda.net