Portagens: Manifesto assinado em Huelva reclama zona transfronteiriça livre de portagens
Huelva, Espanha, 09 mar (Lusa) -
A criação de uma zona transfronteiriça sem portagens e a suspensão do sistema introduzido pelo Governo português para a cobrança nas antigas SCUT são os principais pontos do manifesto assinado hoje por associações empresariais, sindicatos e autoridades locais espanholas.
Numa cerimónia realizada na sede da Federação Onubense de Empresários, em Huelva (Espanha), cerca de três dezenas de associações empresariais, de transportes e representantes políticos juntaram-se à luta da comissão de utentes da Via do Infante (A22) contra as portagens para assinarem o manifesto preparado numa reunião realizada em fevereiro.
"Este é um manifesto de apoio a uma área transfronteiriça livre de portagens", afirmou António Ponce, presidente da Federação Onubense de Empresários, para quem o Governo português "terá de respeitar a livre circulação de pessoas e acatar a decisão da União Europeia, que deu um prazo para corrigir a medida e não discriminar os restantes cidadãos europeus".
António Ponce manifestou-se convicto de que o Executivo luso irá rever a medida, "que está a causar prejuízos em tempos de crise".
O responsável disse que o manifesto prevê que sejam realizados contactos ao nível governamental em Espanha para incluir o problema das portagens na agenda da próxima cimeira Ibérica.
Por seu turno, o presidente do Ayuntamiento de Ayamonte (Espanha), Antonio Rodriguez, destacou o facto de o acordo ter sido assinado na sede da FOE.
A assinatura neste local "tem especial significado porque o edifício em que se encontra chama-se Centro Empresarial Andaluzia-Algarve e é um dos muitos projetos realizados ao longo dos anos graças à cooperação transfronteiriça".
O representante eleito da localidade situada na fronteira com Vila Real de Santo António lembrou que a criação da Eurorregião Alentejo-Algarve-Andaluzia prevê "a eliminação de qualquer obstáculo ao desenvolvimento sócio-económico" de ambos os lados da fronteira e as portagens constituem um entrave.
"Ontem [quinta-feira] passaram três meses sobre a introdução das portagens nas SCUT, uma medida que foi uma catástrofe em termos económicos e sociais", apontou.
A assinar o documento pela Comissão de Utentes da Via do Infante esteve Hélder Raimundo, que se congratulou com a assinatura do documento.
"A luta agora é nacional e ibérica para acabar com as portagens nas antigas SCUT", sublinhou o dirigente da Comissão.
Lusa
A criação de uma zona transfronteiriça sem portagens e a suspensão do sistema introduzido pelo Governo português para a cobrança nas antigas SCUT são os principais pontos do manifesto assinado hoje por associações empresariais, sindicatos e autoridades locais espanholas.
Numa cerimónia realizada na sede da Federação Onubense de Empresários, em Huelva (Espanha), cerca de três dezenas de associações empresariais, de transportes e representantes políticos juntaram-se à luta da comissão de utentes da Via do Infante (A22) contra as portagens para assinarem o manifesto preparado numa reunião realizada em fevereiro.
"Este é um manifesto de apoio a uma área transfronteiriça livre de portagens", afirmou António Ponce, presidente da Federação Onubense de Empresários, para quem o Governo português "terá de respeitar a livre circulação de pessoas e acatar a decisão da União Europeia, que deu um prazo para corrigir a medida e não discriminar os restantes cidadãos europeus".
António Ponce manifestou-se convicto de que o Executivo luso irá rever a medida, "que está a causar prejuízos em tempos de crise".
O responsável disse que o manifesto prevê que sejam realizados contactos ao nível governamental em Espanha para incluir o problema das portagens na agenda da próxima cimeira Ibérica.
Por seu turno, o presidente do Ayuntamiento de Ayamonte (Espanha), Antonio Rodriguez, destacou o facto de o acordo ter sido assinado na sede da FOE.
A assinatura neste local "tem especial significado porque o edifício em que se encontra chama-se Centro Empresarial Andaluzia-Algarve e é um dos muitos projetos realizados ao longo dos anos graças à cooperação transfronteiriça".
O representante eleito da localidade situada na fronteira com Vila Real de Santo António lembrou que a criação da Eurorregião Alentejo-Algarve-Andaluzia prevê "a eliminação de qualquer obstáculo ao desenvolvimento sócio-económico" de ambos os lados da fronteira e as portagens constituem um entrave.
"Ontem [quinta-feira] passaram três meses sobre a introdução das portagens nas SCUT, uma medida que foi uma catástrofe em termos económicos e sociais", apontou.
A assinar o documento pela Comissão de Utentes da Via do Infante esteve Hélder Raimundo, que se congratulou com a assinatura do documento.
"A luta agora é nacional e ibérica para acabar com as portagens nas antigas SCUT", sublinhou o dirigente da Comissão.
Lusa
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