Santos Pereira. Governo está a estudar impacto das portagens nas ex-SCUT e reavalia situação em Junho
O ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, disse hoje que o Governo está a estudar o impacto das portagens introduzidas nas antigas SCUT e que em junho irá reavaliar a situação.
“É sabido que o Governo está a estudar os impactos nas diversas regiões e, até ao final de junho, irá reavaliar, em todo o país, esta questão”, afirmou o governante no Algarve, após a cerimónia de abertura de uma das lojas do Grupo Alicoop/Alisuper, adquirido pelo Grupo Nogueira na sequência de um processo de insolvência iniciado em 2009.
O responsável da pasta que tutela os transportes rejeitou, no entanto, a hipótese de o Governo voltar atrás e suspender as portagens na Via do Infante (A22), uma das quatro antigas autoestradas Sem Custos para o Utilizador (SCUT) que passaram a ser pagas e que, desde a introdução da medida, a 08 de Dezembro, sofreu quebras no tráfego.
“Não. O Governo não volta atrás, poderá é reavaliar certos mecanismos”, respondeu Santos Pereira, quando questionado sobre a hipótese de o executivo suspender o pagamento de portagens na autoestrada que atravessa o Algarve.
O governante voltou a defender que “as obras públicas têm que ser pagas e o princípio do utilizador-pagador é importantíssimo”, afirmando saber “o impacto que, no Algarve e noutras zonas, as portagens tiveram”.
Santos Pereira sublinhou, no entanto, que “não adianta ter a ilusão de que estas obras não se pagam” e disse que “foi por, durante muitos anos, se ter mantido a fantasia de que havia obras que não se pagavam” que o país chegou à situação atual.
À chegada a Vale do Lobo, Almancil, onde o Grupo Nogueira abriu um supermercado Alisuper, o ministro tinha à espera uma delegação da Comissão de Utentes da Via do Infante, que lhe entregou um dossiê com a documentação sobre a sua exigência de suspensão das portagens e as razões que levam a pedir a medida.
“Pedimos uma audiência ao senhor ministro em Agosto e ainda não fomos recebidos. Por isso, vamos aproveitar esta visita para entregar documentos com tudo o que foi feito pela Comissão e com as razões que nos levam a pedir a suspensão das portagens”, afirmou à agência Lusa João Vasconcelos, um dos membros da delegação.
O dirigente da Comissão de Utentes da Via do Infante reafirmou que a Estrada Nacional 125 “não é alternativa” à A22 e lamentou o aumento da sinistralidade na antiga “estrada da morte”, frisando que “os acidentes rodoviários aumentaram de 25 em Janeiro para 125 em Fevereiro”.
Estes dados são, para João Vasconcelos, “alarmantes” e uma das razões que deviam levar o Governo a suspender as portagens na A22.
“E houve um agravamento da crise, com hotéis e empresas a fechar, também devido à introdução de portagens”, acrescentou.
Na conversa cordial entre dirigentes da Comissão e ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira agradeceu a documentação recebida e prometeu estudá-la com cuidado e marcar uma data para uma reunião.
“É sabido que o Governo está a estudar os impactos nas diversas regiões e, até ao final de junho, irá reavaliar, em todo o país, esta questão”, afirmou o governante no Algarve, após a cerimónia de abertura de uma das lojas do Grupo Alicoop/Alisuper, adquirido pelo Grupo Nogueira na sequência de um processo de insolvência iniciado em 2009.
O responsável da pasta que tutela os transportes rejeitou, no entanto, a hipótese de o Governo voltar atrás e suspender as portagens na Via do Infante (A22), uma das quatro antigas autoestradas Sem Custos para o Utilizador (SCUT) que passaram a ser pagas e que, desde a introdução da medida, a 08 de Dezembro, sofreu quebras no tráfego.
“Não. O Governo não volta atrás, poderá é reavaliar certos mecanismos”, respondeu Santos Pereira, quando questionado sobre a hipótese de o executivo suspender o pagamento de portagens na autoestrada que atravessa o Algarve.
O governante voltou a defender que “as obras públicas têm que ser pagas e o princípio do utilizador-pagador é importantíssimo”, afirmando saber “o impacto que, no Algarve e noutras zonas, as portagens tiveram”.
Santos Pereira sublinhou, no entanto, que “não adianta ter a ilusão de que estas obras não se pagam” e disse que “foi por, durante muitos anos, se ter mantido a fantasia de que havia obras que não se pagavam” que o país chegou à situação atual.
À chegada a Vale do Lobo, Almancil, onde o Grupo Nogueira abriu um supermercado Alisuper, o ministro tinha à espera uma delegação da Comissão de Utentes da Via do Infante, que lhe entregou um dossiê com a documentação sobre a sua exigência de suspensão das portagens e as razões que levam a pedir a medida.
“Pedimos uma audiência ao senhor ministro em Agosto e ainda não fomos recebidos. Por isso, vamos aproveitar esta visita para entregar documentos com tudo o que foi feito pela Comissão e com as razões que nos levam a pedir a suspensão das portagens”, afirmou à agência Lusa João Vasconcelos, um dos membros da delegação.
O dirigente da Comissão de Utentes da Via do Infante reafirmou que a Estrada Nacional 125 “não é alternativa” à A22 e lamentou o aumento da sinistralidade na antiga “estrada da morte”, frisando que “os acidentes rodoviários aumentaram de 25 em Janeiro para 125 em Fevereiro”.
Estes dados são, para João Vasconcelos, “alarmantes” e uma das razões que deviam levar o Governo a suspender as portagens na A22.
“E houve um agravamento da crise, com hotéis e empresas a fechar, também devido à introdução de portagens”, acrescentou.
Na conversa cordial entre dirigentes da Comissão e ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira agradeceu a documentação recebida e prometeu estudá-la com cuidado e marcar uma data para uma reunião.
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