Barómetro Católica/DN/RTP/Antena 1
PSD e PS empatados e esquerda de novo maioritária
por Miguel MarujoHoje
Fotografia © Infografia DN
Queda de sociais-democratas não beneficia partido de Seguro. É à esquerda dos socialistas que mais se sobe. Desempenho do Governo é cada vez mais negativo.
O PSD e o PS empatariam nas eleições legislativas, se estas tivessem hoje lugar, depois de uma queda significativa dos sociais-democratas em relação a idêntico barómetro realizado em setembro passado. Mas os que ganham com esta queda - apesar do empate técnico -, não são os socialistas, que mantêm a estimativa do resultado eleitoral face ao anterior estudo. É mais à esquerda - CDU(a coligação eleitoral que congrega PCPe Verdes) e Bloco de Esquerda - que crescem as intenções de voto, numa tímida comparação com o que se passou nas eleições na Grécia, a 5 de março.
Olhemos para os números: o PSD recolhe 36% dos votos dos inquiridos que manifestaram vontade em votar (há 22% que diz que não votaria e 10% que não sabe se iria votar). O PS tem 33% de estimativa, mas a diferença encontrada pode atribuir-se ao erro da amostra. Este empate resulta da descida acentuada dos sociais-democratas, que tinham 43% no barómetro passado, apesar do partido de Seguro não capitalizar a queda.
A CDU e o BE somam cada um 9% de votos (tinham 7% e 6% antes), da estimativa obtida calculando a percentagem de intenções diretas de voto em cada partido em relação ao total de votos válidos (excluindo abstenção e não respostas) e redistribuindo os indecisos com base numa outra pergunta sobre a sua intenção de voto. O CDS - que é por regra subestimado nestes estudos - mantém a sua votação face a setembro: 6% (só 2% referem o partido de Portas como intenção direta de voto).
No final, um Parlamento saído destas eleições teria uma maioria à esquerda (a soma das partes dá à atual maioria governamental - PSD e CDS - 42%, face aos 51% que somariam PS, CDU e BE.¬
Estas intenções de voto acabam por corresponder à avaliação que o barómetro apresenta do desempenho do atual Governo. O trabalho de campo foi efetuado de 26 a 28 de maio, no final de um mês marcado pelas polémicas que envolveram o ministro Miguel Relvas ou da afirmação do primeiro-ministro de que o desemprego é "uma oportunidade", numa altura em que o número de desempregados atinge recordes históricos. E de setembro até agora piorou a imagem que os portugueses têm do Executivo de Passos.
DN
Olhemos para os números: o PSD recolhe 36% dos votos dos inquiridos que manifestaram vontade em votar (há 22% que diz que não votaria e 10% que não sabe se iria votar). O PS tem 33% de estimativa, mas a diferença encontrada pode atribuir-se ao erro da amostra. Este empate resulta da descida acentuada dos sociais-democratas, que tinham 43% no barómetro passado, apesar do partido de Seguro não capitalizar a queda.
A CDU e o BE somam cada um 9% de votos (tinham 7% e 6% antes), da estimativa obtida calculando a percentagem de intenções diretas de voto em cada partido em relação ao total de votos válidos (excluindo abstenção e não respostas) e redistribuindo os indecisos com base numa outra pergunta sobre a sua intenção de voto. O CDS - que é por regra subestimado nestes estudos - mantém a sua votação face a setembro: 6% (só 2% referem o partido de Portas como intenção direta de voto).
No final, um Parlamento saído destas eleições teria uma maioria à esquerda (a soma das partes dá à atual maioria governamental - PSD e CDS - 42%, face aos 51% que somariam PS, CDU e BE.¬
Estas intenções de voto acabam por corresponder à avaliação que o barómetro apresenta do desempenho do atual Governo. O trabalho de campo foi efetuado de 26 a 28 de maio, no final de um mês marcado pelas polémicas que envolveram o ministro Miguel Relvas ou da afirmação do primeiro-ministro de que o desemprego é "uma oportunidade", numa altura em que o número de desempregados atinge recordes históricos. E de setembro até agora piorou a imagem que os portugueses têm do Executivo de Passos.
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