Greve Geral foi “excecional”
Arménio Carlos e Carlos Silva coincidem em
afirmar que a greve geral desta quinta teve uma “forte adesão”, superior
às anteriores. Para a CGTP, o governo é um “exterminador de emprego”
que tem de sair o mais brevemente possível. A UGT pede o fim da
submissão à troika.
Arménio Carlos denunciou ainda que o governo prepara-se para agravar a austeridade com um novo pacote, a pretexto da reforma do Estado, deixando claro que novas medidas terão resposta dos trabalhadores, exaltando a greve geral em que foram protagonistas os trabalhadores sindicalizados, e também os não-sindicalizados, os precários que se associaram à paralisação.
Por sua vez, Carlos Silva, secretário-geral da UGT, discursou diante do Ministério das Finanças, no Terreiro do Paço, em Lisboa, para dizer que a luta não termina hoje. “A greve geral cumpriu o seu objetivo, que foi dar um grito de insubmissão contra esta política de austeridade que os portugueses rejeitam”.
É tempo de “dizer que basta de submissão à troika”, a submissão que tem sido a prática do governo, disse o secretário-geral da UGT, afirmando que a greve teve muito forte adesão, principalmente no setor público, por razões que parecem óbvias.
Esquerda.net
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