O cordeiro Sócrates e os professores
Depois de quatro anos no papel de lobo, desconsiderando os professores e mostrando o maior desprezo pela escola pública, Sócrates veste agora a pele de cordeiro, tentando fazer esquecer anos de arrogância com um novo estilo delicado e cordato.
Durante quatro anos os professores foram as vítimas privilegiadas de uma política que transformou os funcionários do sector público em alvo da demagogia de quem segue os esquemas neo-liberais. Essa demagogia visa justificar o corte das despesas públicas nos sectores fundamentais como a saúde e a educação, para serem utilizados no financiamento público dos grandes grupos económicos.
Para a nomenclatura PS/PSD que dirige os ministérios, encontrar os melhores esquemas para prejudicar os trabalhadores, constitui o melhor currículo para alcançar postos de chefia, quiçá um lugar num qualquer Conselho de Administração de um qualquer Amorim. Por isso, ideias não faltaram para achincalhar os professores...
Sócrates cobriu todos os desmandos da ministra, pensando que mesmo que perdesse votos entre os professores, ganharia votos entre os pais e a restante população, a quem agradaria o pulso duro e o chicote no lombo desses malandros...
Errou clamorosamente! Agora segue a velha estratégia de redução de danos, baixando o tom de voz, mostrando-se aberto ao diálogo, reconhecendo alguns erros.
Tarde demais senhor primeiro-ministro!
Os professores saberão dar-lhe nas urnas a resposta que merece...
Álvaro Arranja
MEP
Durante quatro anos os professores foram as vítimas privilegiadas de uma política que transformou os funcionários do sector público em alvo da demagogia de quem segue os esquemas neo-liberais. Essa demagogia visa justificar o corte das despesas públicas nos sectores fundamentais como a saúde e a educação, para serem utilizados no financiamento público dos grandes grupos económicos.
Para a nomenclatura PS/PSD que dirige os ministérios, encontrar os melhores esquemas para prejudicar os trabalhadores, constitui o melhor currículo para alcançar postos de chefia, quiçá um lugar num qualquer Conselho de Administração de um qualquer Amorim. Por isso, ideias não faltaram para achincalhar os professores...
Sócrates cobriu todos os desmandos da ministra, pensando que mesmo que perdesse votos entre os professores, ganharia votos entre os pais e a restante população, a quem agradaria o pulso duro e o chicote no lombo desses malandros...
Errou clamorosamente! Agora segue a velha estratégia de redução de danos, baixando o tom de voz, mostrando-se aberto ao diálogo, reconhecendo alguns erros.
Tarde demais senhor primeiro-ministro!
Os professores saberão dar-lhe nas urnas a resposta que merece...
Álvaro Arranja
MEP
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