Chico-espertismo ou apenas falta de humildade?
Da reunião entre sindicatos e ministério parece haver uma boa notícia: a disponibilidade para uma revisão do Estatuto da Carreira Docente, com ou sem categorias.
Depois, há uma meia notícia: ministra diz que não suspende modelo de avaliação mas dá sinais de que o quer substituir.
Esperemos que a falta de clareza do governo derive apenas da sua falta de humildade. Ou apesar de certas falinhas mansas querem manter a guerra tentando ganhar para o seu lado a opinião pública, ou simplesmente não querem perder a face perante parte da opinião pública que os apoia, estando mortinhos para mudar o regime de avaliação e o ECD mas sem usar a palavra suspensão, que humilharia muito quem nada tem de humilde.
Para tentar lançar alguma clareza neste jogo de sombras e de conceitos, pode ser útil o comunicado da Fenprof:
“Foi neste quadro de alteração, no futuro próximo, do actual modelo de avaliação que a FENPROF colocou, nesta primeira reunião com a nova equipa ministerial, a necessidade de suspender o regime que vigora. Nesse sentido, a FENPROF esclareceu o seu conceito de suspensão:
a) Encerramento do primeiro ciclo avaliativo, sendo garantida a avaliação de todos os docentes, independentemente de terem apresentado proposta de objectivos individuais;
b) Não produção de efeitos da atribuição, no primeiro ciclo avaliativo, de Muito Bom e Excelente, de imediato nos concursos para contratação a realizar ainda este ano lectivo;
c) Não prosseguimento do segundo ciclo avaliativo, ficando as escolas dispensadas de desenvolver os procedimentos a que estariam obrigadas caso este não fosse suspenso.
Relativamente a esta matéria, a Ministra da Educação apenas afirmou que, em relação ao passado, há um ciclo a completar, nada referindo quanto ao futuro, o que faz supor que, sendo dada prioridade à revisão do ECD e do seu modelo de avaliação, o regime que ainda vigora cairá por si.”
MEP
Depois, há uma meia notícia: ministra diz que não suspende modelo de avaliação mas dá sinais de que o quer substituir.
Esperemos que a falta de clareza do governo derive apenas da sua falta de humildade. Ou apesar de certas falinhas mansas querem manter a guerra tentando ganhar para o seu lado a opinião pública, ou simplesmente não querem perder a face perante parte da opinião pública que os apoia, estando mortinhos para mudar o regime de avaliação e o ECD mas sem usar a palavra suspensão, que humilharia muito quem nada tem de humilde.
Para tentar lançar alguma clareza neste jogo de sombras e de conceitos, pode ser útil o comunicado da Fenprof:
“Foi neste quadro de alteração, no futuro próximo, do actual modelo de avaliação que a FENPROF colocou, nesta primeira reunião com a nova equipa ministerial, a necessidade de suspender o regime que vigora. Nesse sentido, a FENPROF esclareceu o seu conceito de suspensão:
a) Encerramento do primeiro ciclo avaliativo, sendo garantida a avaliação de todos os docentes, independentemente de terem apresentado proposta de objectivos individuais;
b) Não produção de efeitos da atribuição, no primeiro ciclo avaliativo, de Muito Bom e Excelente, de imediato nos concursos para contratação a realizar ainda este ano lectivo;
c) Não prosseguimento do segundo ciclo avaliativo, ficando as escolas dispensadas de desenvolver os procedimentos a que estariam obrigadas caso este não fosse suspenso.
Relativamente a esta matéria, a Ministra da Educação apenas afirmou que, em relação ao passado, há um ciclo a completar, nada referindo quanto ao futuro, o que faz supor que, sendo dada prioridade à revisão do ECD e do seu modelo de avaliação, o regime que ainda vigora cairá por si.”
MEP
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