terça-feira, novembro 10, 2009

Mário Nogueira confirma calendário de negociações a curto prazo

A FENPROF garantiu que proximamente haverá um «calendário de início das negociações da nova revisão do estatuto da carreira docente». A seguir a uma reunião com a nova ministra da Educação, Mário Nogueira disse ainda que Isabel Alçada pretende rapidamente alterar o estatuto dos professores.

O secretário-geral da FENPROF assegurou, esta terça-feira, que haverá proximamente um «calendário de início das negociações de nova revisão do estatuto da carreira docente», no quadro do qual se fará a alteração do modelo de avaliação.

Após a primeira reunião que teve com a nova ministra da Educação, Mário Nogueira frisou que a negociação da revisão do Estatuto da Carreira Docente «e é o aspecto prioritário, é a questão primeira naquilo que vai acontecer».

Sobre o sistema de avaliação dos professores, o sindicalista procurou colocar esta questão como uma «revisão urgente, o primeiro momento negocial com a equipa ministerial» liderada por Isabel Alçada.

Mário Nogueira, que não quis falar em vitória, confirmou ainda que a nova titular da pasta da Educação «tem urgência em rapidamente alterar» o estatuto, o que significa que «rapidamente teremos alterado o modelo de avaliação».

Por esta razão, Mário Nogueira defendeu na reunião que teve com Isabel Alçada que não fazia sentido que as escolas prosseguissem os procedimentos relacionados com este sistema de avaliação que, em alguns casos, até levam a uma reorganização da própria escola.

Notícia da TSF


Actualizado às 16H00

«Saída para o Ministério pode estar no Parlamento» - Mário Nogueira, da Fenprof, comenta primeira reunião com a nova equipa da Educação

Concluída a primeira ronda de negocial entre a nova equipa do ministério da Educação e a Fenprof, Mário Nogueira agradece o esforço de Isabel Alçada, mas diz que continua com «os dois pés bem assentes na terra» e até aponta uma via para o sucesso.

Questionado sobre se as iniciativas apresentadas por outros partidos na Assembleia da República são importantes para este processo, o líder sindical não teve dúvidas: «Importantíssimas, porque criam uma saída política para o Ministério da Educação, dado que poderá sempre dizer que se a AR decidiu, então vamos suspender o processo de avaliação. Seria uma suspensão sem ser o Ministério a decidi-la e seria uma boa saída política para o Ministério».

Entretanto, a tutela ficou de apresentar «urgentemente, talvez na próxima semana», um «calendário de negociações do Estatuto da Carreira Docente», ficando a dúvida sobre se o processo ficará concluído até ao final do primeiro período ou apenas em Fevereiro ou Março.

Quanto ao estilo negocial, Mário Nogueira não quis entrar em comparações com a anterior equipa, mas fez uma ressalva: «Esta equipa ministerial e esta ministra em particular têm um passado que não é só de Ensino Superior. Têm um passado nas escolas, que faz com que o que diz é do que sabe e não do que lhe dizem. Isso é bom, mas coloca sobre ela uma grande responsabilidade». No fundo, admite estar optimista, mas não deixa de ter «os dois pés assentes na terra».

Notícia do IOL

0 comentários: