domingo, maio 29, 2011

Utentes da A22 exigem clareza aos candidatos sobre portagens

A Comissão de Utentes da Via Infante exigiu este sábado que os candidatos pelo Algarve do PS, PSD e CDS clarifiquem a sua posição quanto à introdução de portagens, no dia em que se cumpriu o quinto protesto na região.
A marcha lenta deste sábado é a quinta acção de protesto levada a cabo na região pela Comissão de Utentes da A22 nos últimos oito meses.
A marcha lenta deste sábado é a quinta acção de protesto levada a cabo na região pela Comissão de Utentes da A22 nos últimos oito meses.
A “Marcha do Aeroporto” reuniu menos manifestantes do que em iniciativas anteriores mas mesmo assim o trânsito esteve condicionado junto ao aeroporto, onde se formou uma fila de cerca de três quilómetros, e à entrada da cidade de Faro.
Em declarações à Lusa, um dos porta-vozes da comissão, João Vasconcelos, segundo candidato da lista do Bloco de Esquerda (BE) pelo círculo de Faro, lamentou que a maioria dos partidos estejam “calados” relativamente às portagens.
“Desafiámos os candidatos locais do PS, PSD e CDS a comparecer mas não veio nenhum”, refere, acrescentando que o facto de o Governo estar em gestão e de se estar em período de campanha provocou uma menor adesão ao protesto.
João Vasconcelos reconhece que este "é um momento difícil" para a mobilização pois as pessoas "estão na expectativa", mas afirma que o movimento não quis deixar de marcar novamente a sua posição.
No local da concentração, junto ao Parque das Cidades, encontravam-se menos do que 50 viaturas, número que se foi avolumando com o desenrolar da acção pois muitos automobilistas foram apanhados desprevenidos.
A marcha lenta deste sábado é a quinta acção de protesto levada a cabo na região pela Comissão de Utentes da A22 nos últimos oito meses.
O início da introdução de portagens na A22 e em mais três SCUT (vias sem custos para o utilizador) do país estava agendado para o dia 15 de Abril.
Contudo, o Governo decidiu suspender o pagamento até às eleições de 5 de Junho, alegando que a medida seria “inconstitucional” por se encontrar em gestão.
Esquerda.net

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