terça-feira, setembro 13, 2011

Portagens na Via do Infante: “o tempo é de acção e não de resignação”

Promotores dos protestos contra a introdução de portagens na Via do Infante-Algarve anunciam, em comunicado de imprensa, nova iniciativa para 8 de Outubro. Grupo Parlamentar Izquierda Unida Los Verdes na Andaluzia apresenta proposta de lei contra introdução destas portagens.
Protesto contra as portagens na Via do Infante, no Algarve,que chegou a cortar a EN125. Foto Luís Forra/LUSA.
Protesto contra as portagens na Via do Infante, no Algarve,que chegou a cortar a EN125. Foto Luís Forra/LUSA.
Numa nota de imprensa assinada pelos movimentos CUVI – Comissão de Utentes da Via do Infante, Movimento [Facebook] Algarve – PORTAGENS NA A22 NÃO!, CFC – Movimento com Faro no Coração e Moto Clube de Faro, os promotores dos protestos contra a introdução de portagens na Via do Infante-Algarve sublinham que “as portagens irão mergulhar o Algarve na catástrofe, com mais falências e encerramentos de empresas, com um acréscimo de milhares de desempregados” e afirmam que “o tempo é de acção e não de resignação”.
Nesse sentido, os movimentos anunciam uma nova acção de protesto para dia 8 de Outubro, que consiste numa marcha lenta pela EN125, “envolvendo diversos tipos de viaturas, como veículos pesados, carros ligeiros e motos, terminando com uma concentração no final”.
Grupo Parlamentar Izquierda Unida Los Verdes na Andaluzia contesta portagens na A-22
O Grupo Parlamentar Izquierda Unida Los Verdes na Andaluzia apresentou uma proposta de lei na qual propõe que “o Parlamento da Andaluzia inste o Conselho de Governo para que por sua vez este inste o Governo espanhol para que utilize todas as vias de diálogo ao seu alcance para evitar a imposição de um sistema de portagens na denominada Auto-estrada do Algarve (A-22) pela sua repercussão negativa na economia e na província de Huelva”.
Este grupo parlamentar propõe ainda que “ o Parlamento da Andaluzia concorde em apresentar uma queixa à União europeia e propor uma reflexão ao Governo da República de Portugal sobre a sua pretensão de impor esta medida em momentos tão delicados para o emprego e o desenvolvimento económico tanto em Portugal como em Espanha, solicitando, em todo o caso, antes da sua entrada em funcionamento, que se estudem as consequências da mesma na economia dos territórios afectados em Portugal e Espanha”.
Esquerda.net

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