Dirigente do CDS pede ao Esquerda.net para apagar “referências aos submarinos”
As notícias sobre corrupção
no negócio dos submarinos “vão contra uma decisão judicial”, afirma
Diogo Feio, eurodeputado do CDS, referindo-se ao polémico despacho de
arquivamento do processo. O despacho descreve o papel de Paulo Portas em
várias fases do negócio. Veja (ou reveja) o vídeo que há seis anos
incomoda o CDS.
O dirigente do CDS Diogo Feio está preocupado com a "sanidade política" das referências aos submarinos no Esquerda.net
Num
debate na SIC-Notícias, na semana passada, desviando-se inesperadamente
do tema do debate, Diogo Feio disse a Catarina Martins que “a bem da
sanidade política, seria bom que o site Esquerda.net retirasse as
referências que lá tem, e vídeos em relação aos submarinos, que vão
contra uma decisão judicial que foi tomada”. Na resposta, a porta-voz do
Bloco sublinhou que “os tribunais da Alemanha declararam que houve
corrupção”. O eurodeputado do CDS ripostou que estava a falar dos
tribunais portugueses, e logo regressou ao tema dos indicadores
económicos.
O vídeo que incomoda Diogo Feio foi publicado pelo portal esquerda.net em 2009. Trata-se de um resumo da passagem do CDS pelos governos de Durão Barroso e Santana Lopes, marcada por suspeitas de corrupção investigadas pela justiça, pelos despachos emitidos nas últimas horas do governo e pela retirada de dezenas de milhares de fotocópias de documentos do Ministério da Defesa. Desde essa altura, já foi republicado por muitos utilizadores e é provavelmente o vídeo sobre o partido de Paulo Portas com mais visualizações nas redes sociais.
Também ficou provado o pagamento de 30 milhões de euros em comissões pagas pelos alemães à Escom, cuja distribuição foi parcialmente relatada nas gravações dos intervenientes das reuniões do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo. O que falta ainda conhecer é o destino final de pelo menos 3 milhões de euros desse pagamento.
No despacho, o Ministério Público diz que foi impedido de “percecionar o modo como se desenrolou o processo concursal que culminou com a celebração dos contratos de financiamento”, uma vez que os documentos desapareceram do ministério então ocupado por Paulo Portas.
Esquerda.net
O vídeo que incomoda Diogo Feio foi publicado pelo portal esquerda.net em 2009. Trata-se de um resumo da passagem do CDS pelos governos de Durão Barroso e Santana Lopes, marcada por suspeitas de corrupção investigadas pela justiça, pelos despachos emitidos nas últimas horas do governo e pela retirada de dezenas de milhares de fotocópias de documentos do Ministério da Defesa. Desde essa altura, já foi republicado por muitos utilizadores e é provavelmente o vídeo sobre o partido de Paulo Portas com mais visualizações nas redes sociais.
O vídeo que incomoda Diogo Feio foi publicado pelo portal esquerda.net em 2009. Trata-se de um resumo da passagem do CDS pelos governos de Durão Barroso e Santana Lopes, marcada por suspeitas de corrupção investigadas pela justiça, pelos despachos emitidos nas últimas horas do governo e pela retirada de dezenas de milhares de fotocópias de documentos do Ministério da Defesa. Desde essa altura, já foi republicado por muitos utilizadores e é provavelmente o vídeo sobre o partido de Paulo Portas com mais visualizações nas redes sociais.Segundo o entendimento de Diogo Feio, o arquivamento do processo dos submarinos pelo Ministério Público equivale à absolvição dos envolvidos no negócio milionário das comissões. Ao invés, o bloquista João Semedo, que integrou a comissão parlamentar de inquérito aos submarinos, sublinha que o despacho confirma precisamente que o atual vice-primeiro ministro “excedeu o mandato conferido pelo Conselho de Ministros em 2003, ao celebrar um contrato de compra diferente dos termos estabelecidos na adjudicação”. Além disso, Portas conduziu as negociações que alteraram a forma de cálculo do preço e das contrapartidas e trouxe o BES para o consórcio que financiou a compra. Foi ainda Paulo Portas quem negociou diretamente com Ricardo Salgado o aumento da margem de lucro para os bancos.
Também ficou provado o pagamento de 30 milhões de euros em comissões pagas pelos alemães à Escom, cuja distribuição foi parcialmente relatada nas gravações dos intervenientes das reuniões do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo. O que falta ainda conhecer é o destino final de pelo menos 3 milhões de euros desse pagamento.
No despacho, o Ministério Público diz que foi impedido de “percecionar o modo como se desenrolou o processo concursal que culminou com a celebração dos contratos de financiamento”, uma vez que os documentos desapareceram do ministério então ocupado por Paulo Portas.
Esquerda.net
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