terça-feira, março 31, 2015

Repressão: 28 ativistas dos movimentos sociais detidos em vários pontos do Estado espanhol 

300315 policiaEstado espanhol - La Haine - [Tradução do Diário Liberdade] Dezessete registros, seis deles em centros sociais ocupados. A operação policial estende-se a Madri, Barcelona, Palencia e Granada. 

O corrupto governo do Partido Popular quer demonstrar a seus fiéis que ainda mantêm lealdade a seus princípios ideológicos fascistas, por isso estão arrasando os Centros Sociais em Madri. Hoje uma operação policial despejou o CSOA La Quimera de Lavapiés e realizou numerosos registros, entre eles na 13/14 de Vallecas, La Magdalena e La Enredadera de Tetuán.
Esta manhã às 6:00 começou um suposto "operativo contra o terrorismo anarquista" como continuação da chamada "Operação Pandora" que se levou a cabo no passado mês de dezembro. O Ministério do Interior espanhol assinala que "se realizaram um total de dezessete registros, seis deles em Centros Sociais Ocupados, onde alguns detentos tinham fixado sua residência. Durante a prática destes registros foram detidas mais catorze pessoas sob "acusação" de resistência." Sobre os detentos cai a tenebrosa acusação de fazerem parte dos denominados "Grupos Anarquistas Coordenados (GAC)", a quem se atribui "pertença a organização criminosa com fins terroristas" e a comissão de fatos delituosos consistentes em sabotagens e colocação de engenhos explosivos e incendiarios. A repressão estende-se a Madri, Barcelona, Palencia e Granada, onde também registraram o CSOA La Redonda.
Com relação ao despejo do centro social de Lavapiés, o twitter da Unidade de Intervenção Policial (anti-motins) assinala que "se retirou material informático para sua análise e se procede a despejar e fechar 'La Quimera' sem incidentes". O mais suspeito é que aproveita esta operação para fechar por completo um Centro Social.
Em um comunicado, a assembleia de La Quimera de Lavapiés "condena a atuação repressiva" e assinala que o centro social "desde as 6:30 da manhã foi asediada, e depois de destroçar a porta, registrada durante horas, levando material pertencente ao centro social e aos coletivos que lhe dão vida. A policia negou-se a mostrar nenhum tipo de ordem ou dar qualquer explicação do que estava acontecendo. Isto não é mais que outro ataque ao movimento anarquista com a intenção de criminalizar e retaliar nossa luta. Pede-se atenção a próximas convocatórias antirrepressivas ao longo do dia e proclama-se: NENHUMA AGRESSÃO SEM RESPOSTA. ABAIXO Os MUROS DAS PRISÕES. TOCAM-NOS A UMA NOS TOCAM A TODXS".
E por último, atenção à advertência do Ministério do Interior: "A operação continua aberta".
Diário Liberdade

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