CUVI declara órgãos de soberania «fora-da-lei» e anuncia novas ações de rua anti portagens
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Em causa, estão o que a CUVI considerou «autênticos crimes que se estão a cometer sobre o Algarve e as suas populações devido à imposição das famigeradas portagens».
«Em pouco mais de dois meses, desde o início do ano, já se verificaram nas estradas algarvias 13 mortes, onde se inclui cinco atropelamentos mortais em apenas um mês. O Algarve e as suas populações estão a viver um inferno perfeito!», acusou o grupo de cidadãos.
Além desta medida, os membros da CUIi decidiram na mesma reunião «desenvolver e apelar, a partir de agora, a uma campanha de desobediência civil de todos os utentes e demais população – que se prolongará até e durante o verão – que poderá passar por diversas iniciativas envolvendo a EN 125, a Via do Infante e outras localidades do Algarve».
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«Como foi tornado público pela Estradas de Portugal, foi anulada a construção da importantíssima variante à EN 125, em Olhão, o que é inaceitável. A data e os pormenores da marcha serão anunciados oportunamente», disse.
«Passados 15 meses desde a introdução das portagens por imposição do governo PSD/CDS, o Algarve mergulhou num dos períodos mais negros da sua História, pois está a viver uma terrível tragédia social e económica», defendeu a CUVI.
Lembrando os números do desemprego, indicadores que na região algarvia atingem «a cifra colossal de 70 mil pessoas desempregadas», a comissão recordou ainda «o encerramento de centenas de empresas, a economia paralisada, os suicídios a crescer, as filas de trânsito intermináveis na EN 125 e os muitos feridos e mortos que não param de aumentar nesta via».
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