Portugueses recusam cortes no Estado Social
Embora acreditem que o Governo se prepara para
cortar no Estado Social, os portugueses entendem que a Educação, Saúde e
Segurança Social deveriam ser sempre as últimas áreas a sofrerem cortes
na despesa. Em contrapartida, indica um estudo de opinião conduzido
pela Universidade Católica, defendem a redução da fatura com os juros da
dívida, Defesa e PPP.
Apenas 1 em cada
100 portugueses admite a necessidade de cortar a despesa na Saúde ou
Educação e 5 em cada 100 na Segurança Social // Imagem Diário de
Notícias
De acordo com o barómetro de fevereiro de 2013 do Centro de Estudos da Universidade Católica para o DN, JN, Antena 1 e RTP, os portugueses encontram-se em choque total com o Governo nesta matéria. Embora considerem que o Governo se prepara para cortar na Saúde, Educação e Segurança Social, estas áreas sociais são precisamente as últimas aonde os portugueses querem ver cortes na despesa.
Parcerias Público Privadas (PPP), juros da dívida e Defesa são, em contrapartida, as rubricas aonde os portugueses consideram que há margem de manobra para reduzir a despesa. Do universo de cidadãos inquiridos, apenas 1% admite a necessidade de cortar a despesa na Saúde ou Educação e 5% na Segurança Social. Apenas dois em cada 100 portugueses acredita que o Governo irá ceder nesta matéria, acabando por não efetuar os cortes de 4000 milhões de euros que vem anunciando.
DN/Esquerda.net
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