Utentes anunciam marchas lentas na A22
A assembleia pública de utentes da Via do Infante contou com representantes dos transportadores espanhóis e agendou a primeira marcha lenta na zona do Barlavento algarvio para o dia 3 de fevereiro.
Com as portagens na A22 - Via Infante, até há organismos do Estado a proibir o uso das suas viaturas na antiga SCUT. Foto zone41/Flickr
João Vasconcelos adiantou ainda que a luta dos utentes da A22 contra as portagens também terá uma "participação simbólica no Carnaval de Loulé" e que esta Comissão quer "iniciar conversações com outras comissões de utentes das SCUT, no sentido de estender os protestos comuns a todo o país”. A petição que está a circular no Algarve com destino à Assembleia da República conta já com dez mil assinaturas, mas os promotores esperam conseguir entregar cem mil.
Nesta assembleia em Faro participou o secretário-geral da Federação Nacional de Associações de Transportadores de Espanha (Fendismer), Juan António Jáldon, que admitiu que os transportadores espanhóis “ponderam juntar-se aos protestos”.
Para além dos utentes da Via do Infante, a própria administração do Estado está a fugir do pagamento de portagens, optando pela congestionada EN 125. É o caso da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, que emitiu um despacho onde se lê que apenas "em situações de extrema necessidade justificadas no Boletim de Serviço Externo em uso nestes serviços" e "mediante autorização prévia dos responsáveis das unidades orgânicas" poderão circular na A22. E especifica as vinte e quatro viaturas autorizadas a colocar o dispositivo eletrónico de matrícula. Qualquer outra passagem não autorizada "obrigará o trabalhador condutor ao pagamento da taxa que for devida", lê-se no despacho assinado pelo antigo diretor geral na véspera da entrada em vigor das portagens.
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