Cidadãos em caravana automóvel no Algarve vão pedir a demissão do ministro da Saúde
O
movimento de cidadãos argumenta que o SNS se encontra em "degradação
acelerada" na região do Algarve, "particularmente, nos hospitais
públicos de Faro, Portimão e Lagos, a tríade que compõe o atual Centro
Hospitalar
O Movimento de Cidadãos, constituído por um grupo de 15 pessoas, informa que as ações de luta pretendem denunciar a "degradação acelerada na região" do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e, ao mesmo tempo, servir para pedir a demissão do ministro da Saúde, Paulo Macedo, e do presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA), Pedro Nunes.
Segundo aquele movimento, foi o ministro da Saúde o "mentor do CHA" (centro hospitalar que agrupou os hospitais de Faro, Portimão e Lagos) e foi também aquele ministro que nomeou a administração do CHA.
"Este Governo não deixa de ser o principal responsável pelas políticas de destruição do SNS no Algarve e em todo o país", lê-se no comunicado do movimento.
No sábado, o cordão humano realiza-se a partir das 15:30 em frente ao Hospital de Portimão, e no domingo vai acontecer uma "Marcha pela Nossa Saúde", em caravana automóvel pela Estrada Nacional 125 (EN125), unindo os hospitais de Portimão e de Faro, explica o movimento.
A concentração é em frente ao Hospital de Portimão, pelas 14:00, com partida pelas 14:30 para a EN125, para se associar ao cordão humano de Faro.
O movimento de cidadãos argumenta que o SNS se encontra em "degradação acelerada" na região do Algarve, devido às "políticas destrutivas impostas pela ´troika` e pelo Governo PSD/CDS-PP", sentindo-se essa degradação "particularmente, nos hospitais públicos de Faro, Portimão e Lagos, a tríade que compõe o atual Centro Hospitalar do Algarve (CHA)".
Segundo o Movimento de Cidadãos pela Defesa dos Serviços Públicos de Saúde do Algarve, o Hospital de Lagos encontra-se em "risco de encerrar ou de ser entregue à Misericórdia" e no Hospital de Portimão as "diversas escalas de serviço, como de Clínicos Gerais, Obstetrícia e Ortopedia, têm sido aprovadas com dois e três meses de atraso, além de ter faltado medicação necessária a doentes oncológicos".
Este mês de janeiro trouxe a público um abaixo-assinado subscrito por 182 médicos do CHA a denunciar a alegada existência de adiamentos de cirurgias programadas no CHA, por falta de material, e que havia falta de medicamentos.
Jornal I
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