Fim-de-semana de protesto contra a degradação da saúde no Algarve
Com cordões humanos e marcha automóvel, um grupo
de cidadãos vai pedir a demissão do ministro da Saúde e do presidente do
Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve.
Sul Informação
O primeiro cordão humano é no hospital de Portimão. Foto Ministério da Saúde.
O Movimento de Cidadãos pela Defesa dos Serviços Públicos de Saúde do
Algarve quer denunciar a ”degradação acelerada na região” do Serviço
Nacional de Saúde, nomeadamente nos três hospitais públicos de Faro,
Portimão e Lagos. Para isso promove este sábado um cordão humano a
partir das 15h30 em frente ao Hospital de Portimão, e no domingo uma
caravana automóvel que sai às 14h30 do Hospital de Portimão, pela
Estrada Nacional 125, em direção a Faro onde decorrerá novo cordão
humano em volta do Hospital de Faro.
Segundo o comunicado do movimento citado pela Lusa, o Hospital de Lagos
encontra-se em “risco de encerrar ou de ser entregue à Misericórdia” e
no Hospital de Portimão as “diversas escalas de serviço, como de
Clínicos Gerais, Obstetrícia e Ortopedia, têm sido aprovadas com dois e
três meses de atraso, além de ter faltado medicação necessária a doentes
oncológicos”.
O movimento aponta o ministro Paulo Macedo como “mentor do Centro
Hospitalar do Algarve” e o responsável pela nomeação da administração
que está sob fogo cerrado dos utentes e dos próprios médicos que dirige.
Este mês foi divulgado um abaixo assinado de 182 médicos a denunciar a
falta de material, o adiamento de cirurgias programadas e a falta de
medicamentos e a pedir a demissão do responsável pela administração.
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