Movimento Escola Pública quer alargar actuação a temas para além da carreira
Depois de "concentrar esforços" na luta dos professores contra o Estatuto da Carreira Docente nos seus dois primeiros anos de existência, o movimento "Escola Pública" quer alargar os horizontes da sua actuação. E já escolheu uma meta: combater o "excesso" de alunos por turma.
"Ao contrário de outros movimentos, que nasceram mais focados na questão dos direitos dos professores, a nossa missão sempre foi ter uma visão global sobre a escola", explicou ao DN Miguel Reis, presidente desta estrutura e militante do Bloco de Esquerda. "Depois de dois anos em que nos concentrámos nos problemas dos professores, vamos agora propor medidas para tentar tornar a escola melhor".
No próximo sábado, o Escola Pública promove um "encontro nacional", no Liceu Camões, em Lisboa, com nova proposta em cima da mesa: "Vamos defender o lançamento de uma campanha nacional para reduzir o número de alunos por turma. Um objectivo que nos parece essencial para se reduzir o insucesso", explicou Miguel Reis.
O também professor do ensino secundário defende que esta meta - na qual espera envolver também "outros movimentos de professores, aliás convidados para o encontro, e sindicatos" - é decisiva para o sucesso do alargamento da escolaridade obrigatória aos 12 anos.
"Sabemos que a maior parte do insucesso escolar acontece na passagem do 6.º para o 7.º ano e do 9.º para o 10.º ano", lembrou. Para reduzir esse insucesso, é preciso ter turmas mais reduzidas. Sobretudo nesses anos".
As novas metas não impedem, no entanto, que o "Escola Pública" continue a acompanhar as questões relacionadas com os direitos dos docentes. E se Miguel Reis não hesita em classificar o acordo entre Ministério da Educação e sindicatos como "uma derrota do Governo Sócrates, em particular do seu grande objectivo que era reduzir salários", também admite que nem tudo ficou resolvido.
"Em relação à avaliação de desempenho, a solução que se mantêm continua a ter problemas", defendeu. "Vai colocar professores contra professores nas escolas, numa competição pelas notas, ou antes pelas quotas para as melhores notas".
In Diário de Notícias
Nota: A peça é leal ao conteúdo das declarações feitas, cometendo apenas uma imprecisão: o Movimento Escola Pública não tem presidente/a. Por outro lado, sublinhe-se que a decisão final sobre as campanhas que promoveremos será tomada no II Encontro Nacional
MEP
"Ao contrário de outros movimentos, que nasceram mais focados na questão dos direitos dos professores, a nossa missão sempre foi ter uma visão global sobre a escola", explicou ao DN Miguel Reis, presidente desta estrutura e militante do Bloco de Esquerda. "Depois de dois anos em que nos concentrámos nos problemas dos professores, vamos agora propor medidas para tentar tornar a escola melhor".
No próximo sábado, o Escola Pública promove um "encontro nacional", no Liceu Camões, em Lisboa, com nova proposta em cima da mesa: "Vamos defender o lançamento de uma campanha nacional para reduzir o número de alunos por turma. Um objectivo que nos parece essencial para se reduzir o insucesso", explicou Miguel Reis.
O também professor do ensino secundário defende que esta meta - na qual espera envolver também "outros movimentos de professores, aliás convidados para o encontro, e sindicatos" - é decisiva para o sucesso do alargamento da escolaridade obrigatória aos 12 anos.
"Sabemos que a maior parte do insucesso escolar acontece na passagem do 6.º para o 7.º ano e do 9.º para o 10.º ano", lembrou. Para reduzir esse insucesso, é preciso ter turmas mais reduzidas. Sobretudo nesses anos".
As novas metas não impedem, no entanto, que o "Escola Pública" continue a acompanhar as questões relacionadas com os direitos dos docentes. E se Miguel Reis não hesita em classificar o acordo entre Ministério da Educação e sindicatos como "uma derrota do Governo Sócrates, em particular do seu grande objectivo que era reduzir salários", também admite que nem tudo ficou resolvido.
"Em relação à avaliação de desempenho, a solução que se mantêm continua a ter problemas", defendeu. "Vai colocar professores contra professores nas escolas, numa competição pelas notas, ou antes pelas quotas para as melhores notas".
In Diário de Notícias
Nota: A peça é leal ao conteúdo das declarações feitas, cometendo apenas uma imprecisão: o Movimento Escola Pública não tem presidente/a. Por outro lado, sublinhe-se que a decisão final sobre as campanhas que promoveremos será tomada no II Encontro Nacional
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