quinta-feira, abril 15, 2010

Fenprof reuniu esta tarde com Comissão Parlamentar de Educação e Fne reúne amanhã. Em causa estão as injustiças e ilegalidades nos concursos


 A Fenprof saiu confiante da reunião com a Comissão Parlamentar de Educação. A reunião realizou-se esta tarde e contou com a presença de deputados de todos os grupos parlamentares que terão ficado sensibilizados para os atropelos e ilegalidades decorrentes da consideração da classificação do 1º ciclo avaliativo na graduação dos candidatos aos concursos que se iniciaram na segunda-feira passada.
A FENPROF saiu confiante da reunião hoje realizada com a Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, considerando que o consenso verificado entre os todos os grupos parlamentares presentes – CDS-PP, PSD, PS, PCP, BE – constituirá um contributo importantíssimo para evitar situações de grande e grave injustiça que seriam criadas caso a avaliação de desempenho dos professores seja considerada como factor de graduação profissional no âmbito dos concursos que decorrem.
A FENPROF deu exemplos de situações que estariam na base das injustiças para que alertou. Desde logo o facto de muitos candidatos aos concursos não terem sido avaliados apesar de terem trabalhado (AEC, contratos inferiores a 4 meses, actividade em escolas profissionais ou no ensino particular), mas também a existência de candidatos apenas avaliados qualitativamente (que leccionam nas Regiões Autónomas) e ainda as não menos relevantes situações diferenciadas, por vezes até contrárias nos critérios e procedimentos, que marcaram o processo de avaliação em cada escola.
Por estas razões manda o bom-senso que a avaliação não entre em linha de conta para o concurso.
A FENPROF chamou ainda a atenção para o facto de os docentes dos quadros de escolas das Regiões Autónomas estarem impedidos de se candidatarem a destacamentos por condições específicas, ainda que graves situações de doença o justifiquem. Fonte: Website da Fenprof
A Fne reúne amanhã com a Comissão Parlamentar de Educação.
Trata-se de uma reunião solicitada pela FNE, com carácter de urgência, na qual a FNE pretende apresentar os motivos que levam a que esta federação entenda como prioritária uma intervenção da Assembleia da República para impedir a arbitrariedade e a injustiça nos concursos de docentes para o ano lectivo de 2010-2011.
Esta reunião surge no seguimento do plano de desenvolvimento dos concursos, actualmente a decorrer, e na ausência de medidas de correcção, por parte do Ministério da Educação, da injustiça que advém da consideração da avaliação de desempenho sobre a graduação profissional dos docentes. Fonte: Website da Fne
Falta saber qual é a estratégia do ME. A intransigência do ME tem a mão de José Sócrates? Há indícios que mostram a existência da mão forte de José Sócrates em matérias concretas que afectam a vida de dezenas de milhares de professores. Será essa mão forte o fruto do ressentimento por terem sido os professores a retirar a maioria absoluta ao PS? Ou esta comédia em torno do concurso de professores é apenas o fruto da incompetência?
Seja qual for a razão, o ME brinca com o fogo. A matéria dos concursos é muito sensível porque mexe com as condições de vida de dezenas de milhares de professores. Para já, está a criar enorme ansiedade entre os docentes. E se há coisa que os professores dispensariam, depois de quatro anos e meio a levarem pancada do Governo, é um crescendo de ansiedade e incerteza.
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